TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Filosofia De John Locke

Pesquisas Acadêmicas: A Filosofia De John Locke. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/9/2013  •  738 Palavras (3 Páginas)  •  1.373 Visualizações

Página 1 de 3

A filosofia de John Locke

“Se as regras morais fossem inatas, não seriam violadas com tanta facilidade.”

John Locker nasceu em 1632, na pequena cidade de Wrington, região sudeste da Inglaterra. Sua família era linha puritana da religião anglicana. Estudou medicina, ciências naturais e filosofia em Oxford, principalmente as obras de Bacon e Descartes.

Em 1688, participou da revolução Inglesa, onde foi perseguido e se refugiou na França e na Holanda. Com a revolução gloriosa, Locke volta à Inglaterra na comitiva do novo rei, Guilherme de Orange.

A influencia de John Locke é separada em três grandes áreas. Na política ele é o pai do liberalismo, é o autor de dois tratados de governo que sustentaram a implantação da monarquia parlamentarista na Inglaterra, inspiraram a Constituição dos Estados Unidos e anteciparam as ideias do iluminista francês. Na filosofia, construiu uma teoria do conhecimento inovadora, que investigou o modo como à mente capta e traduz o mundo exterior. Na educação, compilou uma serie de preceitos sobre aprendizado e desenvolvimento, com base em sua experiência de medico e preceptor, que teve grande repercussão nas classes emergentes de seu tempo.

A principal preocupação de Locke em sua teoria do conhecimento era combater doutrina difundida por descartes, da existência de ideias inatas na mente do homem. Para Locke a mente humana era como uma folha em branco que receberia impressões através dos sentidos a partir das experiências do individuo, sem trazer consigo, do nascimento, quaisquer ideias tais como a de “extensão”, de “perfeição” e outras como pretendia descartes.

Suas principais obras:

• Carta sobre a tolerância – 1659

• Ensaio sobre o entendimento humano – 1690

• Dois tratados sobre o governo – 1691

• Pensamento sobre a educação – 1693

• Bom senso do cristianismo conforme as escrituras – 1695

Locke busca conhecer de modo mais profundo as capacidades da razão humana, o que é próprio da razão e o que não é. Espera desta forma definir a origem das nossas ideias e qual é o valor dos conhecimentos que conseguimos ter, definir onde começa e até onde pode ir nossa capacidade de conhecer. Conhecendo os limites da nossa capacidade de conhecer, conheceremos os limites da nossa ignorância e a falibilidade das nossas ideias.

A razão tem seus limites porque depende da experiência para conhecer. A razão por si só não consegue produzir e criar nada. Pensar e ter ideias são a mesma coisa e o nosso intelecto é passivo e depende da experiência para se tornar ativo. Para Locke não existem ideias inatas, que nascem com as pessoas, as pessoas tiram suas ideias das experiências de sua vida.

Existem dois tipos de experiências, as externas, das quais derivam as sensações, e as internas, das quais resultam as reflexões. Nossas ideias estão em nossa mente. Essas ideias estão vinculadas à linguagem que nasce da necessidade que os homens têm de se comunicar. A linguagem é a convenção de sinais que representam ideias que usamos acreditando que eles existem também nas outras pessoas.

Sobre a

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.7 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com