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CONCEPÇÕES E MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO E O ENSINO MÉDIO

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Por:   •  13/6/2013  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  1.757 Visualizações

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CONCEPÇÕES E MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO E O ENSINO MÉDIO

O presente texto, “Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médio”, do autor Gaudêncio Frigotto, vem tratar de assuntos relacionados com a sociedade capitalista, e vem mostrar-nos que o que prevalece é a ideologia dominante e com isso há uma desigualdade entre classes sociais. Este trabalho de Frigotto se aprofunda em diversos temas presentes em nosso meio social, entre esses temas, podemos destacar os trabalhos nas sociedades de classes, o desemprego estrutural e a relação da educação básica de nível médio e médio integrado.

O primeiro assunto a ser tratado é “O trabalho na sua dimensão ontológica e ontocriativa”. O ser humano se diferencia dos animais, pois cria e recria a ação de seu trabalho. Para entendermos melhor como acontece essa dimensão ontológica, vamos perceber que o trabalho faz parte da vida do homem, não é vista apenas como uma atividade laborativa ou emprego, mas tudo o que faz parte da vida humana, simultaneamente as necessidades do ser humano que estão ligadas, a cultura, ao lúdico, estético, afetivos entre outros.

O trabalho assume diversas formas, como trabalho servil, escravo e também assalariado. Os trabalhadores lutam por seus ideais, superando as relações de uma sociedade capitalista, conquistando suas necessidades básicas, pois o trabalho humano deve ser visto, tanto em uma esfera que busque a necessidade e também a liberdade do trabalhador. A concepção ontocriativa busca o sentido da propriedade onde há uma troca do ser humano e a natureza, na concepção ontológica o ser humano pode agir de maneira solidária com outras pessoas, com a ajuda de outros, o homem pode se aprofundar melhor em seu conhecimento.

Como podemos perceber, com o avanço da tecnologia, o ser humano tem melhores condições de vida, com o trabalho, temos como princípio a educação, que comprova que o homem está ligado à natureza. O cuidado que devemos ter é saber ensinar que cada indivíduo deve realizar sua tarefa no campo do trabalho, para evitar exploração de outras pessoas. A educação não trabalha apenas com metodologia da aprendizagem, mas traz um princípio eticamente político. Historicamente o trabalho se expandiu em diferentes modos sociais, trazendo algumas questões que nos levam a refletir, essas questões buscam como a especificidade assume o trabalho humano, os cenários do mundo do emprego e como são as relações sociais capitalistas dentro da nossa sociedade.

O segundo assunto a ser tratado vem no trazer uma reflexão sobre “O trabalho reduzido à mercadoria força-de-trabalho capitalista”. Este tema vem dar uma continuidade ao primeiro assunto, pois continua a falar sobre a revolução capitalista, tendo como visão o conhecimento da abolição da escravidão, buscando relações econômicas e políticas.

A sociedade está avançando a cada dia, mas os homens ainda continuam se dividindo, de um lado ficam os indivíduos que possuem propriedade privada e de outro lado ficam as pessoas que lutam para sustentar sua família, portanto os trabalhadores de certa forma são explorados, pois vendem sua força de trabalho por um valor muito baixo. Com a educação a sociedade passa a ter mais conhecimento, com isso acaba dando um suporte para o mercado de trabalho. Mas em alguns países ainda passam a ideia de que é investido muito pouco em educação e assim a classe menos favorecida, continua sendo explorada.

Tanto positiva como negativamente, os processos que regem a globalização se define pelas relações sociais. Karl Marx foi um grande pensador na época da revolução burguesa, pois mostrou que a sociedade sendo capitalista incentiva que as mercadorias deveriam ser levadas para outros lugares. Com esta ideia de globalização, o papel ideológico busca encobrir os processos de dominação do capital, assim o trabalho foi desestruturado e houve um aumento da exclusão social.

Através de leis e regras, teve um limite à exploração do capital, e com isso os trabalhadores tiveram mais direitos, como saúde, emprego, educação, moradia, transporte e cultura, com essas melhorias as pessoas vivem de maneira mais humana. Com a instalação das empresas multinacionais, os países que trabalham com a mão de obra barata, foram se ampliando com o surgimento das empresas transnacionais e assim a globalização foi abrindo caminhos para a produção e circulação de mercadorias. Através dessa revolução, houve novas tecnologias ligadas à agricultura, com isso a industrialização de produtos agrícolas, acabou por não precisar dos trabalhadores rurais para o plantio.

Embora a globalização seja um grande avanço para a humanidade, percebemos também que se tornou por outro lado uma grande preocupação, a classe dominante se concentra na riqueza e os mais pobres sofrem com essa desigualdade. Como podemos perceber as Nações Unidas fizeram uma pesquisa e constataram que há mais pessoas pobres do que ricas no mundo.

Quando falamos do desemprego estrutural e as perspectivas do mundo do trabalho, vemos que a crise continua em relação ao emprego. Com tantas técnicas para se produzir melhor, o desemprego ainda continua, portanto com as políticas neoliberais, os trabalhadores foram desestabilizando, os trabalhos geralmente são temporários. No ano de 1999 a “Comissão Européia, procurou os desempregados, mas não

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