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Do Mito Do Desenvolvimento Econômico Ao Mito Do Progresso: Uma Homenagem A Celso Furtado E Gilberto Dupas

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Por:   •  18/5/2014  •  626 Palavras (3 Páginas)  •  681 Visualizações

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Do mito do desenvolvimento econômico ao mito do progresso: uma homenagem a Celso Furtado e Gilberto Dupas – Clério Plein, Doutorando e Mestre em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Eduardo Ernesto Filippi, Economista, mestre em Economia Rural e doutor em Economia Política. Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O artigo é baseado nas obras de Celso Furtado – O mito do desenvolvimento econômico (1974) e Gilberto Dupas – O mito do progresso (2006), através de uma leitura cruzada destas. Apesar dos momentos diferentes que as obras foram criadas chegam a mesma conclusão que o desenvolvimento/progresso é um mito. Partindo da discussão sobre a questão ambiental e a pobreza. O esgotamento dos recursos naturais e os problemas relacionados a poluição trazendo o desgaste da natureza, o desenvolvimento/progresso tecnológico favorecendo mais as heterogeneidades sociais.

Clério Plein e Eduardo E. Filippi no artigo expõe as opiniões dos dois autores (Furtado e Dupas), que as obras estão intimamente ligadas e que chegaram a conclusões pessimistas. Constataram que o desenvolvimento leva ao esgotamento dos recursos naturais, polui o meio ambiente e ainda aumenta a pobreza, pois poucos têm acesso a todos estes recursos, aumentando assim as desigualdades. E essa premissa é muito coerente partindo do pressuposto da grande disparidade existente, aqui no Brasil, por exemplo. Onde há recursos naturais, estes estão sendo extintos, através das queimadas, desmatamento, provocando a poluição e há também o amontoamento de riquezas de uma pequena parte da população, e é esse amontoamento que dá acesso as tecnologias, que nada favorece para a população.

Os autores mostram a visão de Furtado, “o desenvolvimento econômico é um mito porque: não pode ser generalizado aos moldes dos países desenvolvidos, existem obstáculos do ponto de vista dos recursos naturais e os problemas estruturais no Brasil, onde predomina o consumo privilegiado de poucos, o que amplia as desigualdades sociais.” E a visão de Dupas, “o mito do progresso científico e tecnológico dos anos mais recentes, o que não tem significado, necessariamente, que as pessoas estejam vivendo melhor e mais felizes, e tem trazido consigo problemas ambientais que colocam em xeque a sobrevivência futura das pessoas no planeta. Apesar de todo “progresso”, as desigualdades sociais persistem.” Dupas levando para o lado filosófico deixa claro a questão do bem-estar social, que não ocorre. Pois a tecnologia não está levando a sociedade a viver uma vida melhor e nem mais feliz. E Furtado evidencia que seguindo os moldes dos países desenvolvidos o planeta entrará em colapso pois a natureza não aguentará e em relação ao Brasil que não seria algo generalizado, pois o país sofre de mazelas relacionadas as condições sociais, exclui o dito povo do progresso técnico.

O que chama bastante a atenção no artigo também é em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) que é um medidor de desenvolvimento econômico ilusório pois não reflete realmente o que acontece num país subdesenvolvido como o Brasil, onde há problemas estruturais, não pode basear-se nos moldes dos países ricos.

O que fica evidente no artigo: Do mito do desenvolvimento econômico ao mito do progresso é que a tecnologia ao

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