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Economia Política

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Por:   •  17/7/2013  •  432 Palavras (2 Páginas)  •  527 Visualizações

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No decorrer da história, a expressão economia política já adquiriu vários significados. Etimologicamente economia política significa administração do patrimônio da cidade. Porém essa expressão não é mais usada apenas nesse sentido. O que primeiro a utilizou com um sentido mais atual foi Antoine de Montchrestien.

A economia política como ciência econômica nasce no século XVIII, a partir do surgimento do modo de produção capitalista. Nas sociedades pré-capitalistas a produção estava absolutamente subordinada ao consumo. Porém esse consumo não tinha grande importância por si só, sendo apenas uma simples condição para o desenvolvimento das atividades sociais, como a cultura e a guerra. Com o surgimento do capitalismo as relações de troca começam a refletir as relações de produção, refletindo também os custos reais de produção, tanto que Adam Smith entendeu a economia política como uma teoria da produção e do crescimento econômico.

O estudo da economia política dividiu-se em duas correntes principais, a economia política dos clássicos ingleses e a crítica da economia política marxista. No período inicial do capitalismo, quando havia a necessidade de derrubar completamente o antigo sistema feudal, a economia política burguesa fez uma análise crítica desse antigo sistema, mostrando como ele era maléfico para o progresso econômico e social. Porém depois da ascensão da burguesia, a economia política burguesa perdeu o caráter crítico e adquiriu grande conteúdo apologético, a fim de apenas confirmar o sistema burguês então existente. Nesse contexto surgiu a economia política marxista, com a finalidade de retomar a análise crítica da sociedade, para que a classe operária reagisse contra a burguesia, tomando assim o poder.

Com Jean-Baptiste Say, ao apresentar a “teoria dos três fatores de produção”, surge a perspectiva subjetivista-marginalista. Essa perspectiva busca analisar a economia de um modo estritamente matemático. Desse modo de análise surge várias conceitos, como o princípio da utilidade marginal decrescente e a teoria subjetivista do valor. Para fazerem essa análise estritamente matemática, definem a economia como sendo, nas palavras de Robbins, “a ciência que estuda o comportamento humano enquanto relação entre fins e meios escassos suscetíveis de usos alternativos”.

Existem várias críticas a essa concepção de ciência pura, que pretende ser a economia com a perspectiva subjetivista-marginalista. Stoffaës, de modo oportuno, disse que “há sempre uma profissão de fé escondida quando uma doutrina se proclama ideologicamente neutra”. O pesquisador, conscientemente ou inconscientemente não conseguirá ser completamente neutro. Contra essa abordagem estritamente matemática da economia, estudiosos afirmam que a economia é uma ciência sociológica, pois estuda as relações sociais de produção e distribuição. Dessa forma, a economia política é ainda mais uma ciência social, por estudar os aspectos em que a economia afeta a sociedade.

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