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Ensino indireto

Tese: Ensino indireto. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2013  •  Tese  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  806 Visualizações

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Marcas[Expandir]

Existem várias possibilidades de classificar, ou criar taxonomias, dos métodos de ensino. Este artigo partirá de uma classificação bipolar, por ser a mais simples: os métodos de ensino direto, centrados no professor, também designados de ensino activo1 e os métodos de ensino indireto, centrados nos alunos (student-centered).

Índice [esconder]

1 Ensino direto

1.1 Mastery learning ou Aprendizagem de mestria (Benjamin Bloom)

1.2 Método expositivo (David Ausubel)

1.3 Programmed learning ou Ensino programado (Burrhus F. Skinner)

2 Ensino indireto

2.1 Guide discovery learning ou Aprendizagem pela descoberta guiada

2.2 Aprendizagem pela descoberta guiada em ambientes de simulação

2.3 Inquiry-based learning ou Aprendizagem por pesquisa

2.4 Case study-based learning ou Aprendizagem baseada no Estudo de Caso

2.5 Problem Based Learning ou Aprendizagem baseada em problemas

3 Referências

4 Ligações externas

Ensino direto[editar]

De acordo com Finn & Ravitich (1996)2 o ensino direto pode ser encarado como um ramo do instrutivismo.

Para os defensores desta teoria, educar significa fazer surgir novos cidadãos.

Pretende-se assim possibilitar que mais indivíduos se integrem num grupo com um determinado conjunto de conhecimentos, princípios morais e capacidades. Tendo em vista a sua integração social é necessário descobrir as capacidades de cada indivíduo.

A integração, de acordo com Engelmann & Carmine (1991)3 implica, designadamente, um investimento sério no processo educativo, uma participação numa cultura, comunidade ou classe, um corpo cognitivo-conceptual definido e um conhecimento prático bem vincado. Os mesmos autores afirmam que todos os alunos podem ter sucesso, e se não o têm algo correu mal com o processo de instrução, nomeadamente algum erro por parte do professor (Engelmann & Carnine, 1991, p. 376), pelo que haverá necessidade de afinar o processo.

De acordo com Johnson (2010), trata-se de uma forma efetiva de ensinar factos, regras, datas de acontecimentos e sequências de factos sendo de certa forma a antítese do ensino indireto.

Onde surgiu?

O ensino direto iniciou-se nos Estados Unidos da América (E.U.A) nos anos 50 do século passado, mas teve o seu maior desenvolvimento durante a década de 60, sobretudo com os trabalhos efectuados por Englemann & Bereiter com crianças desprotegidas e desfavorecidas. Neste outro vídeo, de cerca de trinta minutos, podemos observar Engelmann não só a realizar, de forma ligeira, a descrição do método, como ainda em plena demonstração do funcionamento/aplicabilidade do mesmo na aprendizagem de operações simples e complexas em matemática com a turma original, em plenos anos 60 do século passado. Um breve historial pode ser assistido neste vídeo.

No que consiste?

De acordo com Kozloff (1994)4 , o que distingue este de outros métodos é o facto de os materiais e estratégias serem exaustivamente estudadas e rigorosamente testados.

Por seu turno, nos E.U.A., o National Institute for Direct Instruction (NIFDI), define o ensino direto como um modelo de ensino que enfatiza aulas bem preparadas e estruturadas nas quais estão bem definidas as tarefas do professor. Na mesma fonte pode ler-se que o método se baseia na teoria que uma clara instrução, sem azo a interpretações erradas, não só acelera como melhora o processo de aprendizagem.

Validade e aplicabilidade

Autores como Adams & Engelman (1966)5 e mais recentemente Kameenui & Carmine (1998)6 promoveram diversos estudos da aplicação da teoria/método na aprendizagem das línguas, leitura, matemática e estudos sociais.

Nos E.U.A., num programa denominado Follow Through, o ensino direto foi comparado com mais de uma dezena de outros modelos, tendo-se chegado à conclusão que este foi o método que obteve melhores resultados no que diz respeito à aprendizagem da leitura e matemática (num nível básico) assim como na auto-estima e conhecimento cognitivo e conceptual (Becker & Carmine, 1981)7 .

Num estudo iniciado por Meyer (1984)8 , que teve por base a aplicação do método direto numa escola

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