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FHC - Sociologo

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Por:   •  8/10/2014  •  805 Palavras (4 Páginas)  •  184 Visualizações

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Fernando Henrique Cardoso - Sociólogo

Fernando Henrique Cardoso nasceu no Rio de Janeiro, numa família de militares de grande tradição nacionalista. Mudou-se para São Paulo aos 8 anos, onde se formou em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), completando seus estudos de pós-graduação na Universidade de Paris.

Após o golpe militar de 1964, exilou-se no Chile e, a seguir, na França. Voltou ao Brasil em 1968 e tornou-se professor de ciências políticas na USP. Meses depois, foi aposentado compulsoriamente pelo AI-5 (Ato Institucional nº 5). Fundou, então, com outros pesquisadores cassados, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), que se tornaria um núcleo de pesquisa e reflexão sobre a realidade brasileira.

Ainda que silenciado pela ditadura militar, Fernando Henrique continuou pesquisando, fazendo palestras e escrevendo artigos na imprensa, sempre como crítico do regime militar e defensor de uma transição pacífica para a democracia.

Seu Livro “A Arte da Política”

Para quem gosta de política

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso relembra no início do livro o começo de sua vida política, passando pelos últimos anos do governo militar, as greves do ABC e pela sua fracassada disputa pela prefeitura de São Paulo . A elaboração da constituinte de 88 também é discutida, assim como a formação do PSDB. Mas o grande destaque do livro do ex-presidente é mesmo o plano real, um fator que mudaria o país.

No governo Itamar, vários ministros da fazenda já haviam sido demitidos, até que o presidente convocou para o cargo o ex-senador e ministro Fernando Henrique Cardoso. Ele logo chamou para apoiá-lo os economistas da PUC-Rio, tendo como objetivo acabar com a inflação.

Foi uma luta árdua. O Brasil estava fora do mercado desde a moratória em 1987, e o futuro ministro da fazenda de FHC, Pedro Malan renegociava a dívida. No Brasil , os desafios eram imensos. Não se sabia o quanto os estados deviam à união; o orçamento público era uma peça de ficção e as estatais eram deficitárias. O Brasil ainda era um país extremamente estatizado.

A inflação gerava lucros para os bancos e os grandes empresários, mas a população pobre e de classe média sofria. O plano real acabaria sendo um sucesso. FHC continua suas memórias falando como se mudou para Brasília, a importância que ele dava à imprensa e o início de formação de seu governo, quando ele precisava escolher nomes para os diversos cargos e ministérios de seu governo. Ele menciona a importância de se costurar alianças, especialmente com o antigo PFL e com o PMDB. É inegável o talento do ex-presidente nessa arte da negociação política.

FHC escreve sobre o projeto de reeleição, que tinha grande apoio popular, e sobre a suposta compra de votos por parte de seu governo para a aprovação do projeto. Nada foi provado, mas nesse episódio fica claro como o PT de então reagia com histeria às denúncias de corrupção no governo por parte da imprensa, essa mesma imprensa que hoje alguns petistas chamam de PIG. Ou seja, contra FHC as denúncias da Veja, da Folha e do Globo valiam, mas contra o PT não valem. FHC teve que enfrentar diversas denúncias de corrupção no seu governo, mas nunca atacou a liberdade de imprensa. Teve

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