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Por:   •  9/3/2015  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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09/03/2015 12h28 - Atualizado em 09/03/2015 15h24

Mercadante defende ajuste fiscal e diz que protestos são 'direito do cidadão'

Ministro da Casa Civil deu entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Ele defendeu cultura de tolerância e disse que no país não há 3º turno.

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deu entrevista coletiva no início da tarde desta segunda-feira (9), no Palácio do Planalto, em que defendeu as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo e comentou os protestos na noite de domingo contra a presidente Dilma Rousseff.

Em algumas cidades brasileiras, durante pronunciamento de Dilma em cadeia nacional de rádio e TV, pessoas se manifestaram com gritos, vaias, batendo em panelas e soando buzinas.

A presidente fez discurso por ocasião do Dia da Mulher. Em sua fala, ela admitiu dificuldades econômicas no país e pediu paciência aos brasileiros.

As manifestações foram ouvidas em cidades como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Goiânia.

Para Mercadante, o protesto é um "direito do cidadão". Ele defendeu que haja uma cultura de tolerância no país.

"O protesto é um direito do cidadão. Discordar do governo, expressar opiniões. Reconhecemos plenamente o direito de manifestação, mas preocupa que acho que foi uma eleição bastante polarizada, que teve momentos de radicalização, e nós precisamos construir uma cultura de tolerância, diálogo, respeito. É isso que ajuda a construir uma agenda de convergência", disse o ministro.

Para ele, os protestos foram realizados em cidades e bairros onde Dilma foi derrotada na eleição. O ministro ainda disse que a eleição não tem três turnos e que é preciso reconhecer o resultado das urnas.

"A primeira regra do sistema democrático é reconhecer o resultado das urnas. No Brasil, só tem dois turnos, não tem três turnos. Na eleição, acaba quando alguém vence e nós vencemos", afirmou o ministro.

"Meus filhos e minhas netas, espero que eles só venham a conhecer golpe e retrocesso pelos livros de história, que eles possam viver a democracia", disse Mercadante.

Ajuste fiscal

Logo após falar dos protestos, Mercadante começou a defender as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo. Ele comparou as propostas a ir ao dentista. “Ninguém quer ir, mas tem que ir.” O ministro-chefe da Casa Civil ressaltou ter tido encontros com parlamentares de partidos da base, como o PMDB e o PSD, para apresentar detalhes das medidas.

Na última semana, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), devolveu duas medidas provisórias do governo que continham medidas para o ajuste fiscal. Para o lugar da MP, o Palácio do Planalto enviou um projeto de lei, que demora mais tempo para ser aprovado pelos parlamentares.

Sobre o governo federal ter um "plano B" para aprovar as propostas no Congresso Nacional, Mercadante afirmou que "80% do ajuste" são de responsabilidade do próprio governo.

"Plano B? 80% do ajuste é do governo, está sendo feito. Temos tido um diálogo muito construtivo com o Congresso

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