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O Ensaio de PEB

Por:   •  19/12/2018  •  Ensaio  •  1.095 Palavras (5 Páginas)  •  391 Visualizações

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Os primeiros sinais de desestabilidade entre os dois países já era notado em negociações prévias, e nas várias reuniões políticas que envolveram os países da América do Sul a posse da região do Chaco era assunto recorrente, diversos tratados foram criados até mesmo um tratado de não agressão para que se chegasse a um acordo onde ambas as partes cooperassem entretanto não foram cumpridos. Em 1928 o Paraguai começa a reivindicar mais firmemente a área e tropas paraguaias ocupam o forte Vanguardia que era de posse boliviana desde 1905. Como resposta ao eminente ataque paraguaio, tropas bolivianas tomaram o forte Boquerón, sendo este o estopim da guerra que durou três anos.

José Félix Estigarriba era o comandante-chefe das forças paraguaias e na primeira ofensiva para a conquista colocou em ação seu plano de dois fatores que considerava essenciais para enfrentar as tropas bolivianas, sendo estes: tempo e o movimento que as suas tropas fariam pelo território para atingir o alvo. O primeiro ataque foi planejado para recuperar o forte de Boquerón, que era um ponto estratégico e auxiliaria no avanço das tropas paraguaias pela região. Eles se posicionaram para isolar o forte e tomaram vários eixos de ligação que possibilitariam a comunicação com outras tropas bolivianas. Quando estas chegavam para socorrer seus companheiros eram surpreendidas por seus inimigos, com isto o forte não demorou a ser recuperado pelo Paraguai.

Um fato interessante sobre essa batalha foi a estratégia boliviana de mandar os suprimentos para suas tropas no forte Boquerón em aviões Junker (na época a força aérea boliviana era considerada a mais bem estruturada força aérea da região), quando caíam as provisões iam diretamente para a mãos das tropas inimigas, considerando todo o estudo da região e a estratégia que tinham os comandantes, essa operação falhou e favoreceu ainda mais os oponentes que aparentemente eram desfavorecidos em números.

Com o decorrer das conquistas de diversos fortes e as forças paraguaias se espalhando pela região houve um endurecimento das negociações internacionais do Paraguai em todos os aspectos, prioritariamente comercial e econômico visto que a disputa ainda era acirrada para decidir quem ficaria com a região rica em petróleo recém descoberto.

 A última fase da disputa territorial entre Uruguai e Paraguai ocorreu por conta de vários combates, os tais que foram ataque a Zenteno , a Cañada El Carmen e o ataque a postos do Altiplano no território litigioso terminado com a invasão a Villamontes.

Entre setembro e dezembro de 1933 ocorreram os combates que deram nome a “batalha de Zenteno”, que tinha o objetivo de acabar com a exército boliviano. O comandante – Chefe dos guaranis pediu ao presidente Ayala 2000 caminhões, pois não teria como a tropa se locomover porque seus meios de locomoção estavam debilitados, mas o presidente só disponibilizou 1% do total dos caminhões requeridos.

Não observando os objetivos dos Guaranis, o General Kundt, considerou as primeiras derrotas sem importância, tapando os olhos para a estratégia de ataque dos guaranis. Os ataques guaranis eram centrados em pontos localizados, buscavam ganhar batalha utilizando força e derrotando uma por uma as posições adversárias divididas. Após a derrota na batalha de Zenteno, o General Kundt foi demitido. Esse duelo fez a Bolívia passar a  ver o exército Guarani sem desprezo e desdenho.

Paraguai ofereceu uma trégua para seu oponente e a Bolívia assustada com o último combate, aceitou. Essa trégua serviria para reconstituição de estratégia e da tropa, porém o exército paraguaio que estava com poucos recursos de locomoção continuou defasado. Passaram o período estipulado da trégua, Uruguai que conseguiu aumentar sua tropa consegue uma vitória no novo combate que seria o de Cañada Strongest. O que fez a moral boliviana subir, deixando seu povo esperançoso. Essa derrota para Paraguai serviu para atentar-se mais a execução de suas manobras ofensivas, mas que era só parte da tática Guarani.

Com um número inferior de combatentes e sem meios de locomoção, os paraguaios estavam longe de seus centros de abastecimento e ainda precisavam chegar a Villamontes, então usaram uma tática de dispersar a tropa inimiga, assaltando e atacando poços de petróleo de Ñancorainza e a refinaria de Camari, aliviando o sul do exército do Altiplano e facilitando o caminho para o Alto Pilccomaio. Com o ataque planejado após essa manobra o exercito paraguaio ao derrotar ao bolivianos no ponto formado por Strongest e El Carmen, fizeram os bolivianos se retirarem desse ponto de disputa.

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