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O Príncipe (Maquiavel)

Artigo: O Príncipe (Maquiavel). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/10/2013  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  904 Visualizações

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17) DA CRUELDADE E DA PIEDADE; E SE É MELHOR SER AMADO DO QUE TEMIDO OU O CONTRÁRIO

Todo príncipe devera ser tido como piedoso e não como cruel mas deve cuidar para não usar mal a piedade

É melhor ser temido do que ser amado, é muito mais seguro. O temor é mantido pelo receio aos castigos e jamais faz com que te abandonem.

O príncipe deve-se fazer temido, de modo que não adquira amor mas possa evitar o ódio.

18) DE QUE MODO DEVEM OS PRINCIPES MANTER A PALAVRA DADA

É preciso a um príncipe saber bem usar a natureza dos animais. Deve aproveitar-se das qualidades da raposa e do leão, porque o leão não sabe defender-se contra as armadilhas, e a raposa não sabe defender-se contra os lobos. É preciso portanto do leão para amedrontar os lobos e da raposa para se defender das armadilhas.

19 – SUBTRAINDO-SE AO DESPREZO E AO ODIO

O príncipe deve tomar cuidado de esquivar-se de tudo aquilo que o faria desprezível e odioso. O ódio ele granjeará ao mostrar-se rapace e usurpador dos bens e das mulheres dos seus súditos. Angariará o desprezo ao ser encarado como volúvel, fraco e leviano, e como pusilânime e irresoluto. O príncipe deverá precaver-se contra isso, e empenhar-se para que em suas ações transpareça a grandeza, a coragem, a austeridade e a firmeza.

Os Estados bem governados e os príncipes prudentes sempre cuidaram para não levar o desespero aos grandes e para agradar e contentar o povo, esta que é uma das mais importantes tarefas que incubem a um soberano. Um príncipe deve atenta ao valor dos grandes, sem fazer-se odiado pelos pequenos.

20 – SE A FORTALEZA E TANTAS OUTRAS COISAS PRODUZIDAS PELA AÇÃO COTIDIANA DOS PRINCIPES SÃO ÚTEIS OU NÃO

Não restam dúvidas de que os príncipes tornam-se grandes em superando as dificuldades e as oposições que lhes são feitas.

Visando preservar o mais seguramente os seus principados, um costume dos chefes vem sendo o de erguer fortalezas que não apenas sirvam de brida e de freio àqueles que poderiam intentar atacá-los, mas de refúgio inexpugnável para o caso de uma súbita rebelião.

O príncipe que mais teme ao povo que aos estrangeiros deve construir fortalezas, mas aquele a quem os estrangeiros atemorizam mais que a gente local não deve preocupar-se com tais coisas.

21 – COMO DEVE-SE UM PRINCIPE PARA FAZER-SE BENQUISTO

Nada faz um príncipe sertão estimado quanto o fazem as suas grandes ações e os notáveis exemplos que ele de si oferece. Como também dos exemplos que dá acerca dos negócios internos do seu Estado. Acima de tudo, um príncipe deve esmerar-se para oferecer de si, em cada gesto seu, a idéia de um homem com grandeza e que excele no pensar.

É igualmente bem visto o príncipe que se mostra um verdadeiro aliado ou um verdadeiro inimigo, isto é, que de modo algum se acautela ao revelar-se em favor de um e contra outro.

Um príncipe deve mostrar-se um apreciador das virtudes alheias, acolhendo os homens talentosos e dignificando os que excelem em uma arte ou um ofício.

22 – DOS MINISTROS PRINCIPES

Não é algo de pouca importância para um príncipe a escolha dos seus ministros, os quais serão ou não bons conforme a sensatez eu ele revelar. O primeiro juízo que formamos das faculdades intelectuais de um soberano ampara no conceito que fazemos dos homens que ele tem em torno a si. Quando estes são capazes e fieis, podemos reputá-lo indubitavelmente inteligente, porquanto soube reconhecer-lhes as capacidades e conservá-los fiéis. Todavia, quando estes assim não são, deste soberano realmente não podemos formar um bom juízo.

23 – COMO ESCAPAR AOS ADULADORES

Não haverá outro modo de evitares os bajuladores a não ser que cada qual entenda que não estará contrariando-te ao dizer-te a verdade. Cada qual podendo dizer-te a verdade, porém, é o respeito que se fará ausente.

Um príncipe prudente deverá selecionar em seu Estado homens que estejam avisados, somente aos quais ele dará a liberdade para que lhe falem a verdade, e apenas a cerca do que lhes for perguntado e não de outras coisas. Um

príncipe deve

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