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Organizaçao Social

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Por:   •  20/9/2014  •  1.259 Palavras (6 Páginas)  •  233 Visualizações

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trabalho de capitalismo

Desvendar as trajetórias históricas do Capitalismo e a luz desta concepção, para localizar o momento e as condições do surgimento do capitalismo industrial, em cuja esteira se gestou o Serviço Social, implica incursionar pelo tempo e penetrar na estrutura da sociedade de forma a identificar o estagio das forcas produtivas e a organização social correspondente, especialmente no sistema de classes.

A historia do capitalismo é a historia das classes sociais; estas constituem o elemento fundamental para se compreender tanto o capitalismo em si considerado quanto a marcha histórica da humanidade, profundamente relacionada com seus conflitos, antagonismo e lutas, estas ultimas em especial, verdadeiras forcas motrizes daquela marcha.

Dentre estas, é fundamental localizar aquela que representa o elemento definidor do capitalismo, seu traço distintivo essencial: a posse privada dos meios de produção por uma classe e a exploração da força de trabalho daqueles que não as detém. Esta separação entre meios de produção e produtor e a conseqüente subordinação direta deste ao dono do capital permitir que se instaure o ciclo de vida do capital, o seu processo de acumulação primitiva.

Com o desenvolvimento do capitalismo mercantil, sobre tudo a partir da primeira metade do século XV, as relações de produção no campo são invadidas pela variável comercial, as trocas se tornam cada vez mais complexas, pois passaram a ter como objetivo a acumular riquezas e grandes lucros. A separação entre os camponeses e a terra, entre os produtores e os meios de produção, vai se infiltrando se sorrateiramente, fazendo se acompanhar do seu habitual corolário, a divisão social do trabalho.

O grande desenvolvimento do capitalismo, fez acompanhar da criação de uma forca de trabalho assalariada e destruída de meios de produção, começando com a terra, passando por em seguida por suas atividades artesanais, o trabalhador foi sendo obrigado a submeter ao trabalho assalariado indispensável para promover sua subsistência familiar.

Do homem do campo em seguida para trabalhador assalariado, esta classe pobre de camponeses, pequenos produtores e artesões assalariados não teve como escapar das grandes malhas oligarquias burguesa.

Despontando já na segunda metade do século XVI como trabalhadores assalariados para a burguesia uma forma de obter lucros eram ter empregados assalariados para acumular capital. Nessa fase ha grande necessidade de mão de obra, pois tanto o campo quanto na cidade importantes modificações estavam acontecendo assim, recrutando coercetelineamente o trabalhador, a burguesia cuidava de manter sob controle a forca de trabalho de que necessitava para poder expandir ainda mais seu capital. Aos trabalhadores tinham poucas alternativas restantes então ao ingressar no mercado que era através do trabalho assalariado.

As transformações que vinham acontecendo em termos de estrutura social, organização econômica e modos de produção, a revolução industrial, constitui uma transformação essencial, uma vez que ultrapassou o próprio modo de produção.

O novo modo de produção exigia dos trabalhadores muita concentração em um esforço especifico: a fabrica, a industria, local de concentração da produção, tendo em vista a expansão do capital com seus novos deuses do capitalismo é a fabrica e seu templo.

O seu templo a moderna indústria permanecia sempre cheio, porem não de adoradores mas de operários, porque sua vida muito sacrificada diariamente em nome de acumulação de capital e da produção.

Trabalhando junto na fabrica em um processo de intensa divisão social do trabalho, sob rigoroso mando do dono do capital vivendo nas mesmas localidades e sofrendo com agruras da vida operaria, os trabalhadores começam a superar a heterogeneidade e aos poucos vão definido e também assumindo algumas estratégias que configuram uma forma de protesto, a sua recusa a serem destruídas pela maquina, devorados pelo capitalismo

Os trabalhadores não estariam organizados, eles não tinham ainda uma forca de trabalho heterogênea, cujos interesses comuns não superavam, o horizonte do oficio. Trata-se porem de um luta desigual, pois os empates produzidos pela revolução industrial eram macroscópicos, atingindo a sociedade com um todo, a um inverto se fazia o outro os quais correspondia uma inovação tecnológica que repercutia no processo de produção que por sua vez formavam uma nova organização do trabalho. Desde o invento renovavam como a maquina a vapor e o tear mecânico, que se tornavam verdadeiros símbolos da revolução industrial, a sociedade não podia mais se pensar senão a partir do principio do movimento.

A fase do capital que teve como o aparecimento das maquinas movidas por energia não humana e não animal demandava uma grande recomposição do cenário social, pois sua continuidade histórica dependia da consolidação do modo capitalismo de produção, porque era preciso promover rapidamente a transição da

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