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Os Principais Argumentos que Sustentam a Perspectiva Nacionalista de Economia Política Internacional

Por:   •  11/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  680 Palavras (3 Páginas)  •  334 Visualizações

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  1. Quais os principais argumentos que sustentam a perspectiva nacionalista de economia política internacional?
  2. Quais os principais argumentos que sustentam a perspectiva liberal de economia política internacional?
  3. Quais as críticas do marxismo em relação as demais correntes?

  1. A perspectiva nacionalista foca no Estado, nas suas necessidades e atuações; aborda que a economia deve estar submetida aos comandos estatais, de forma que ela auxilie o desempenho estatal. Possuindo uma visão negativa frente ao sistema internacional, a perspectiva nacionalista acredita que os conflitos entre os Estados são gerados devido diferenças políticas e econômicas, já que a economia se envolve na riqueza do Estado e essa riqueza foca diretamente no poderio estatal. A relação entre economia e Estado acaba se tornando crucial, uma dependente da outra, já que uma regula e a outra traz segurança (através da riqueza).

Partindo dessa ideia, os nacionalistas evidenciam o aumento dessa riqueza por intermédio das indústrias. Gilpin mostra três razões para isso acontecer: primeiro, as indústrias têm influência positiva em toda economia, segundo, associação das indústrias com a autossuficiência econômica e autonomia política, e terceiro, a indústria como base do poder militar funcionando como auxílio para a segurança nacional", essa criação e desenvolvimento da indústria faz com as relações entre diversos Estados fiquem mais estreitas, gerando discrepâncias através do nível de desenvolvimento de cada nação.

Essas discrepâncias levam a conflitos e a insegurança, fazendo com que o sistema esteja dentro de um ciclo, onde a busca de poder, segurança de cada ator só aumente.

2- O liberalismo parte do princípio iluminista, com ideal libertário, focado no indivíduo, especialmente, no seu bem-estar. Defende que o Estado e a Economia funcionam de formas distintas, cada um possuindo maneiras de administração específicas; dessa forma, quanto menor a intervenção do Estado na economia melhor (participação somente em casos necessários).

         O princípio liberal foca no bem-estar do consumidor, no crescimento econômico dentro do Estado, e considera que o mercado sucede de maneira natural, para suprir as necessidades da população, com característica autorregulada, flexível.  Logo, o equilíbrio no mercado aconteceria, independente se algo afetasse a economia (possível, mesmo com a tendência ao equilíbrio), pois ele reagiria de maneira a prosseguir o crescimento econômico, podendo processar através do mecanismo de preços, por exemplo.

        O foco otimista dessa corrente, assume a característica de progresso. A aceitação da concorrência dentro do mercado, estimula o desenvolvimento econômico, a interdependência entre economia e indivíduo, produzindo uma "maximização da eficiência", isso melhora o bem-estar dos indivíduos, criando relações de paz entre os Estados.

  1. O marxismo utiliza da relação entre economia e sociedade como base para toda sua fundamentação ideológica, logo, também para suas críticas às demais correntes. A oposição ao pensamento capitalista de produção é evidente no marxismo, e tendo o capitalismo presente nas fundamentações das perspectivas nacionais e liberais, a sua análise crítica é semelhante entre essas duas correntes.

Essa teoria vem com o objetivo de trazer pontos de vista que não são ditos através das outras perspectivas, com isso, mostram que os Estados focam no ganho de lucros, e aumento de capital, utilizando a mão de obra do indivíduo e da compra do seu produto como forma de acumulação de riquezas.

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