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Pendulo Social

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Por:   •  17/2/2014  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  541 Visualizações

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1) Explique a dinâmica pendular das relações entre Estado e Mercado. Dê um exemplo.

O pêndulo social representa a regulação das relações sociais entre os agentes, onde no lado direito observa-se o Mercado e no lado esquerdo o Estado.

O Movimento pendular das sociedades capitalistas, proposto por Coelho (2009, p.24) é uma representação metafórica importante das oscilações das relações entre Estado e mercado por apresentar os limites de cada um em situações reais apresentadas no contexto histórico evolutivo de cada um.

As relações entre Estado, governo e mercado, a partir de condições históricas, estabeleceram-se e modificaram-se ao longo do tempo e se tornaram, portanto, complexas no mundo contemporâneo.

O governo por meio do seu aparato coercitivo garante a aplicação das decisões dos outros poderes e executa as políticas do Estado. A partir disso nota-se que ao adotar um tipo de sistema, seja ele parlamentarista, presidencialista ou monárquico, as relações com a sociedade são diferentes e estes, em particular, impõem limites de ação e vontade distintas do indivíduo ou dos grupos sociais.

No caso do pêndulo social verifica-se que ao chegar ao ponto máximo da direita os mecanismos de mercado tornam-se cada vez mais ineficientes e insuficientes para alavancar o desenvolvimento econômico, o bem-estar social e o próprio investimento privado forçando a sociedade a pender para o lado esquerdo, buscando a interferência do Estado como agente corretor das possíveis falhas que o mercado não consegue corrigir.

Por outro lado, quando o pêndulo chega ao seu ponto máximo da esquerda, o Estado se retrai favorecendo os mecanismos de regulação de mercado, assim, aquele não se torna mais promotor do bem-estar do cidadão e do crescimento econômico, mas um entrave ao investimento privado das organizações, e, portanto, desfavorecendo a expansão econômica das sociedades capitalistas.

EXEMPLO:

A questão da decisão de redução dos impostos da venda de automóvel zero km, para que o mercado sofresse uma renovação e as vendas aumentassem, para que melhorasse a economia no setor automobilístico.

2) Explique a dinâmica espiral das relações entre Estado e Mercado. Dê um exemplo.

A dinâmica espiral das relações entre Estado e Mercado compreende uma análise interpretativa tridimensional evolutiva das sociedades capitalistas em um determinado período de tempo, demonstrando que a mesma não é uma simples interpretação de avanço e retorno, mas sim um modelo que exemplifica as influências interventoras originadas nas relações entre Estado e Mercado, sobre o qual nunca volta a um mesmo ponto de origem, ou seja, o poder interventor do Estado e as relações deste com o Mercado em prol do bem estar das sociedades capitalistas é uma evolução constante e continua que não regressa a um mesmo ponto de partida.

EXEMPLO:

Onde as condições de mercado sejam ausentes ou insuficientes, aí deve estar o Estado em ações corretivas ou compensatórias. Ou ainda, o Estado deve restringir-se a um conjunto de funções específicas, mas genéricas o suficiente, para ficar longe de concorrer com o setor privado.

3) Explique a diferença entre a dinâmica pendular e a dinâmica espiral.

A diferença entre as dinâmicas é que a pendular quando atinge seu ponto máximo e volta ao lado oposto, sem se importar com tempo, já a dinâmica espiral, leva em consideração o tempo e consequentemente, nunca será o que se iniciou, a relação entre Estado e Mercado estará sempre em renovação.

4) Quais as duas matrizes teóricas para interpretação das relações entre Estado e Mercado? Explique a diferença entre elas.

As diferenças entre as matrizes teoria liberal e marxista usadas para enfrentar os debates sobre a relação do Estado, governo e mercado podem ser assim resumidas:

Na matriz liberal o domínio do Estado sobre a sociedade funda-se em um contrato social tácito por meio do qual os cidadãos abririam mão de parcela de sua liberdade individual em troca de segurança e justiça. Para os liberais a vida em sociedade não é natural, ela nasce pela necessidade de se superar um hipotético estado de guerra generalizada de todos contra todos, situação de extrema insegurança.

Essa vida em sociedade seria regida nos termos do contrato social, o qual seria o instrumento balizador das relações entre o Estado e os cidadãos. A coerção física exercida pelo Estado sobre os cidadãos, portanto, teria natureza legal, nos termos do contrato social que regularia a relação entre o Estado e os indivíduos. Assim, a matriz se baseia na premissa de que os cidadãos abrem mão de parcela de sua liberdade em troca de proteção e segurança, eles também reconhecem que o Estado poderá usar a força, se, necessário, para garantir os direitos naturais (liberdade, igualdade, propriedade) dos seus cidadãos.

Além disso, para a matriz liberal todos são iguais perante a lei e o Estado, de modo que podem por conta própria lutar para conseguir uma colocação adequada na sociedade e no mercado.

A matriz Marxista tem como principio as

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