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Processos Administrativos Do Arcáico Ao Gerencial Na Administração pública.

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Por:   •  19/5/2014  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  414 Visualizações

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Há uns tempos atrás, mais especificadamente anterior aos anos 90, o sistema burocrático no Brasil que já perdura por mais de 70 anos, trouxe a hierarquia na administração pública escalonada através de organogramas. A preocupação principal no serviço público até então era focada somente em dar conta do serviço. Os gestores simplesmente olhavam a quantidade de serviço que tinham no dia-a-dia e observavam se estavam cumprindo as tarefas diárias. Para os gestores o importante era cumprir as tarefas diárias e pronto. Porém, acontecia que quando um departamento falhava, os serviços públicos não saiam no tempo certo ou não eram realizados. A burocracia era tão grande que o cidadão chegava em um Órgão Público para solicitar um serviço e ali marcavam pra ele até 20 dias para que o mesmo voltasse e buscasse o serviço. Na ocasião, o Servidor de carreira batia um carimbão no documento (carimbo tipo ENCAMINHADO SEÇÃO 1, 2, 3, 4...). Dali ia repassando aquele documento para uns oito lugares ou mais e quando chegava nesse último, outro Servidor verificava o documento, porque ele já era o último e não podia passar pra mais ninguém. Se tivesse um erro ele mandava esse documento de volta à seção que a enviou, que ao final iria voltar à primeira seção de protocolo. Não havia preocupação nenhuma com o cidadão. Apenas cumpria-se o serviço rotineiro e pronto. Nesse tempo de 20 dias, o cidadão voltava para pegar o serviço, sua guia, etc, e seu processo estava parado. O cidadão perguntava se estava pronto e o Servidor simplesmente falava a ele que deu problemas com setor X, por isso não resolvera a situação. O que o cidadão tinha a ver com isso, o que o cidadão tinha a ver com problemas no setor X ou no setor Y? E as coisas iam ficando por isso mesmo. Até que a partir de 1990 a burocracia de Weber começou a ficar decadente e já não dava mais os efeitos satisfatórios que precisava, dando lugar a implantação da Reforma Gerencial. Alguns anos mais tarde, a partir de 1998, as coisas começaram a mudar na administração pública. O foco principal agora na administração pública passou a ser o cidadão. Os serviços públicos passaram a ser feitos visando resultados com foco no cidadão. Os gestores públicos passaram a ser os únicos responsáveis pela atuação nas organizações públicas em que atuam. Nesta concepção, o gestor tem que mostrar resultados e não ficar pensando no que deve fazer, se dá certo assim ou assado, se acha que deve fazer assim ou de outro modo, ou se não sabe como fazer, etc.. A partir dessa gestão de processos se o gestor acerta e dá os resultados esperados, todos da organização acertam, ou melhor, a equipe atingiu bem os resultados. Mas, se o gestor não produz e não dá resultados positivos, somente ele é que paga o pato. É esse gestor que responde pelos erros ou pelo não atendimento dos resultados. Os processos administrativos surgem nesta época de 1998 pra cá e mais recentemente ganharam força. Na minha concepção os processos administrativos vieram simplesmente para simplificar os serviços em todos os seus aspectos. Vieram como forma de resolver os processos de compras ou serviços pelos melhores métodos, pelos melhores caminhos, reduzindo assim prazos, menos burocracia, menores custos e agilização dos processos. Esses processos administrativos são focados agora em resultados e não como antes que eram focados no esforço de se fazer algo. Muitas

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