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RESUMO DO LIVRO: O PRÍNCIPE DE MAQUIAVEL

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Por:   •  12/4/2014  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  763 Visualizações

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O PRINCIPE

“Toda ação é designada em termos do fim que se procura atingir.”

O Príncipe é dirigido a um príncipe que esteja governando um Estado, e o aconselha sobre como manter seu governo da forma mais eficiente possível. Essa eficiência é a ciência política de Maquiavel, por isso o livro pode ser considerado como um manual para governadores, pois tenta explicar como conquistar e manter o Estado, além de outros temas como alianças, negociações e acordos políticos, relações entre o Estado e o povo, política interna e externa, corrupção, nepotismo e favorecimento. .

Começa descrevendo os diferentes tipos de Estado e como cada tipo afeta a forma de governo do príncipe. Também ensina como um príncipe pode conquistar um Estado e manter o domínio sobre ele. Por exemplo: Explica que as aparências são extremamente importantes para a arte do estadismo e o líder não deve se esquecer do bem-estar de seu povo, mesmo que sempre tenha que fazer seus seguidores depender dele.

Maquiavel apresenta os problemas e as dificuldades, e isso tudo é demonstrado de uma forma que parece não haver solução. Porém, logo em seguida ele apresenta não só a solução para os problemas como também conselhos, os quais o governante deve seguir se quiser ser bem sucedido.

Se um príncipe anexa um Estado a outro mais antigo, e sendo este da mesma província e da mesma língua, ele será facilmente conquistado. Porém, para mantê-lo deve-se extinguir o sangue do antigo governante e não alterar as leis nem os impostos. Agindo dessa forma, em pouco tempo está feita a união ao antigo Estado.

Também numa província diferente por línguas, costumes e leis, faça-se o príncipe de chefe e defensor dos mais fracos, e trate de enfraquecer os poderosos da própria província, e de salvaguardar-se para que não entre um estrangeiro tão poderoso quanto ele.

Maquiavel afirma que quando se utiliza as colônias, os únicos prejudicados serão aqueles que perderem suas terras, mas estes sendo minoria não poderão prejudicar o príncipe, ou seja, o meio utilizado para se fazer as colônias pode até não ser o mais correto, mas se o fim for bom, o meio foi justificado.

Um outro ponto interessante é quando o autor diz que o príncipe deve se fazer defensor dos mais fracos. O que na verdade ocorre hoje em dia, pois muitos políticos se utilizam dessa tática para conquistar a confiança do povo e conseguir mais votos.

Os meios de se tornar um príncipe são: pelo valor, pela fortuna, pela maldade e por mercê do favor de seus conterrâneos.

“ É melhor ser amado ou temido? ”

A resposta de Maquiavel é que o melhor é ser as duas coisas, mas como é difícil reunir ao mesmo tempo essas duas qualidades, é muito melhor ser temido do que amado, quando se tenha que falhar numa das duas, pois constantemente ele será obrigado a agir com grande sutileza e mesmo com astúcia e crueldade.

Maquiavel conclui que apenas por meio da virtú um príncipe pode vencer a instabilidade da fortuna e assim conservar seu estado.

A um príncipe pouco devem importar as considerações se é amado pelo povo, mas, quando este é seu inimigo e o odeia, deve temer tudo

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