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Recrutamento: Oferta e procura no mercado de trabalho

Por:   •  31/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.663 Palavras (11 Páginas)  •  408 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

No atual cenário econômico, em que se exige cada vez maior intensidade que o profissional procure melhorar continuamente sua performance, seja para arrumar um novo emprego ou se manter no que está, as empresas precisam se atentar para a necessidade de utilizar os talentos disponíveis e de estimular para que estes profissionais apliquem nelas os seus talentos. Quando isso não ocorre, os trabalhadores procuram outra colocação onde lhe serão oferecidas oportunidades de desenvolver e aplicar seu talento e que os animem em relação ao aperfeiçoamento contínuo.

Considera-se importante ressaltar que existem atitudes que precisam e que podem ser desenvolvidas para que a empregabilidade se evidencie e que sirva não só ao propósito de manter o indivíduo no emprego, mas, sobretudo, que lhe permita crescer pessoal e profissionalmente. Do mesmo modo que é preciso atentar para a existência de alguns elementos que contribuem negativamente para isso e que devem ser constantemente eliminados para não atrapalhar o desenvolvimento profissional do indivíduo.

Assim sendo, faz-se necessário que as empresas despertem para o aproveitamento de seus talentos, direcionando seus conhecimentos e habilidades para o aumento dos resultados dos negócios e a sua sobrevivência num mercado cada vez mais voltado à criatividade e inovação.

Este trabalho tem como objetivo traçar alguns dos principais aspectos relativos às mudanças organizacionais e ao novo perfil dos trabalhadores, procurando analisar e refletir como estes aspectos repercutem diretamente nos indivíduos envolvidos neste processo.


  1. desenvolvimento

  1. Recrutamento: oferta e procura no mercado de trabalho

Nos últimos anos, se tornou relativamente comum nos grandes centros urbanos brasileiros casos de profissionais que pulavam de um emprego a outro, atraídos por salários mais altos e melhores condições de trabalho.

Do outro lado do balcão, os empresários reclamavam da alta "rotatividade" dos trabalhadores e ofereciam benefícios para reter funcionários.

Agora que a crise chegou ao mercado de trabalho, mais brasileiros estão perdendo seus empregos e a competição pelos postos disponíveis está cada vez mais acirrada. As oportunidades também demoram mais para aparecer.

A rápida desaceleração do mercado, porém, não quer dizer que as boas oportunidades desapareceram por completo, alguns setores estão mais resilientes, gerando emprego, ainda que em um ritmo mais lento. O contexto econômico está mais desafiador, ou seja, está mais difícil para todo mundo. Mas embora as oportunidades estejam menos numerosas, elas continuam a existir, até porque, além dos setores que estão relativamente bem, também temos as substituições nas empresas que estão se reestruturando. Há uma procura por profissionais mais ecléticos e flexíveis, aqueles que conseguem sair-se bem em um contexto de crise.

                         Quando o mercado de trabalho está em situação de OFERTA (mais vagas do que candidatos), os candidatos podem escolher a empresa que oferece as melhores oportunidades e condições de trabalho. Para Chiavenato (2010), quando o mercado de trabalho está em oferta, as empresas precisam fazer maiores investimentos em recrutamento para atrair candidatos, os critérios de seleção ficam mais flexíveis, são realizados investimentos em treinamento para compensar a inadequação dos candidatos, são oferecidos salários e benefícios mais atraentes e a ênfase está no recrutamento interno, como uma estratégia para fixar ou reter os funcionários, o que dinamiza os planos de carreiras. Por outro lado, quando o mercado de trabalho está em situação de PROCURA (mais candidatos do que vagas), os investimentos em recrutamento são baixos devido à grande oferta de candidatos que passam a competir entre si. Os critérios de seleção ficam mais rigorosos para aproveitar a abundância de candidatos, os salários oferecidos são mais baixos e há poucos investimentos em benefícios sociais. As pessoas empregadas buscam se fixar nos seus empregos e por isso são mais disciplinados, evitam faltas, atrasos e atritos. Quando o mercado está em PROCURA, a ênfase é em recrutamento externo como um meio de meio de substituir funcionários por candidatos melhor qualificados.

Hoje a internet tem ganhado grande destaque na contratação de pessoas, as organizações estão apostando muito no recrutamento online, por proporcionar um maior número de candidatos e reduzir os custos de processos.

A chegada da informatização na área de captação de pessoas tem levado empresas e candidatos a mudanças na forma de fazer suas ofertas no mercado de trabalho, pois empresas passam a ter uma maior variedade de candidatos, e esses podem se candidatar a variadas vagas de empregos.

Chiavenato (2009, p. 69), afirma que "a fase preliminar de recrutamento de pessoal é a identificação, escolha e manutenção das fontes que podem ser utilizadas adequadamente como mananciais de candidatos que apresentam probabilidades de atender aos requisitos preestabelecidos pela organização", visando atrair os candidatos para atender às necessidades da organização, saber o tipo de recrutamento certo e a pessoa certa.

Chiavenato (2009) destaca para a importância do recrutamento externo para a organização, pois traz "sangue novo" e novas experiências para a organização, assim podendo enriquecer os recursos humanos da organização.

Para os candidatos, o recrutamento online trouxe, em um primeiro momento, facilidades como: maior número de oportunidades para fazer suas escolhas profissionais, maiores informações sobre as empresas e os cargos, segurança, quanto ao recebimento dos currículos pelas empresas, alem da possibilidade de candidatarem-se a vagas foras do país. Já na perspectiva das empresas, possibilitar atingir maior número de candidatos, aumentando as possibilidades de se encontrar novos talentos, alcançar candidatos passivos, e permitiu a padronização de informações curriculares de interesses da empresa (ALMEIDA, 2009).

  1. Novo perfil: O profissional multifacetado

O ambiente de atuação das organizações sofre transformações cada vez mais rápidas e intensas influenciadas por fatores, como a globalização, a revolução das tecnologias de informação e comunicação que exigem capacidade de adaptação, melhorando a eficiência dos processos, a qualidade dos produtos e serviços, buscando excelência no atendimento ao cliente, que são requisitos de competitividade, o profissional contemporâneo deve ter uma base técnica sólida e características comportamentais como criatividade, capacidade para o trabalho em grupo, decisão, resolução de problemas, comunicação.

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