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Resenha Cidadania No Brasil

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Por:   •  18/9/2013  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  823 Visualizações

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O professor José Murilo de Carvalho entra em um tema bastante empolgante e nem sempre entendido, a cidadania. Mas para entendê-la é necessário recorrer a fatos e historias passadas. O autor não se limita em seguir procedimento similar de outros autores, vai muito mais além, citando conceituação completa, rica de detalhes, sua evolução histórica e suas perspectivas que são fundamentais para a compreensão deste tema.

Logo de cara o autor traz uma divisão entre os direitos civis, que são os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei, direitos políticos, à participação do cidadão no governo da sociedade, e por ultimo o direito social que garante a participação na riqueza coletiva.

Ele parte para o conceito de T. A Marshall sobre o fenômeno histórico da cidadania e suas várias dimensões, inicializado na Inglaterra, onde primeiro veio os direitos civis no século XVII e com base nesse direitos os ingleses conseguiram conquistar no século XIX, os direitos políticos com a participação dos direitos sociais, porem, em nosso pais essa seqüência não foi seguida, onde cada caso levou a uma cidadania diferente. E assim segue o autor dando exemplos históricos mostrando como foi alcançada cada dimensão da cidadania no Brasil, quais os direitos que vieram em primeiro plano, os que se seguiram, e os retrocessos na caminhada.

Seguindo uma sequência histórica, Carvalho inicia citando a colonização no Brasil sendo a primeira, segundo o autor, a deixar marcas de cidadania, uma população analfabeta de uma sociedade escravocrata, com a economia baseada na monocultura e no latifúndio e um Estado Absolutista.

Através de dados o autor demonstra que antes da chegada da independência, não havia cidadãos brasileiros, nem uma pátria brasileira, sendo assim, não havia direitos civis. Poucos se beneficiavam com os direitos políticos e os diretos sociais eram restringidos, apenas à igreja e particulares.

Segue depois a caminhada da independência do Brasil ate o final da Primeira Republica criando uma anomalia com a nova contituição de 1824 os direitos políticos são outorgados antes mesmo do povo adquirir seus direitos fundamentais ja constituiçao de 1824 a pessoas que podian votar era mais abrangente,todos os homens acima de 25 anos que comprovassem renda mínima de 100 mil-réis os analfabetos, sendo obrigado todos ops qualificados votar, quem tinha renda maior de 200 mil-réi elegiam os deputados e senadores, de eleição direta restringindo mulheres e os escravos. o autor critica esse metodo como tragédia pátria, indagando como uma população de 85% de analfabetos, incluindo classes da elite da época, poderia entender o que significava escolher alguém para ser seu representante político? era edidente que oque estava em jodo era o controle político de uma região se faz uma critica ao modo de eleiçaõ da época que eram tumultuadas e violentas e flaudes influenciadas por profissionais, como o cabalista, que incluia nas listas de votação o maior números de pessoas para seu partidário e tambem o não o exercício do direito do cidadão com a consequente distribuição dos cargos públicos, e citado duas iguras fundamentais para tais fraudes, fósforo, que se fazia passar por votante, no caso de sua ausência, e o capanga eleitoral, figura truculenta que fazia o papel

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