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Resenha Do Principe Maquiavel

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Por:   •  27/11/2014  •  4.415 Palavras (18 Páginas)  •  556 Visualizações

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CAPÍTULO I: DE QUANTOS TIPOS SÃO OS PRINCIPADOS E DE QUE MODO SE ADQUIREM

Nicolau Maquiavel explica nesse capítulo inicial como identificar, criar e classificar os tipos de domínios (principados ou repúblicas; novos ou anexos; subordinados ou livres; através da guerra, da fortuna ou da virtù). Poder obtidos dessa maneira devem se acostumar a viver a ser submetidos a um príncipe ou a ser livre. Todos os governos e Estados que possuíram ou possuem autoridade sobre homens, foram repúblicas ou principados.

CAPÍTULO II: DOS PRINCIPADOS HEREDITÁRIOS

Para a preservação dos Estados hereditários onde as dificuldades são menores, visto que já estão habituados a linguagem de um príncipe, é necessário que se possua um príncipe dotado de extraordinária capacidade, assim sempre estará no poder e mesmo que uma força o destitua este volta a conquistá-lo.

CAPÍTULO III: DOS PRINCIPADOS MISTOS

Nos principados novos residem as dificuldades. Estados conquistados ou anexos a um Estado antigo, ou pertencem a mesma província, ou a mesma língua, ou não pertencem a ele. Quando pertencem é fácil mantê-lo, quando não o pertencem surgem dificuldades e é preciso que haja boa sorte e habilidade para mantê-los. É necessário que se instale colônias em um ou em dois pontos.

Regra geral que nunca ou raramente falha: “quem é causa do poderio de alguém arruina-se, porque este poder resulta ou da astúcia ou da força e ambas são suspeitas para aquele que se torna poderoso”.

CAPÍTULO IV: POR QUE O REINO DE DARIO, OCUPADO POR ALEXANDRE, NÃO SE RESBELOU CONTRA SEUS SICESSOS APÓS A MORTE DESTE

Os principados que se conservam memória eram governados de duas formas, ou por um príncipe ou por um príncipe e por barões. Os barões possuíam Estados e súditos próprios que os reconheciam por senhores e dedicavam afeição. Os principados que eram governados por um príncipe e servos, o tinham como maior autoridade, pois em toda sua província apenas ele era reconhecido como chefe e seus súditos caso dedicassem obediência a outro, era feito devido sua posição e não por amor.

CAPÍTULO V: DE QUE MODO SE DEVAM GOVERNAR AS CIDADES OU PRINCIPADOS QUE, ANTES DE SEREM OCUPADOS, VIVIAM COM AS SUAS PRÓPRIAS LEIS

Os Estados conquistados já se encontram habituados a viver com suas próprias leis e em liberdade, então há três formas de conservá-los. Primeiramente pode-se arruina-los, segundo ir habitá-los, terceiro deixá-los viver com suas leis, arrecadando tributos e criando um governos de poucos para que se tornem amigos. Preservar uma cidade acostumada a viver livre só é possível conservá-la por intermédio de seus cidadãos.

Na verdade não existe meio seguro de conservar uma conquista que não seja com destruição. Caso quem conquiste uma cidade e não a destrua estará esperando para ser destruído por ela. Quando as cidades encontram-se acostumadas a viver sob a dinastia de um príncipe e esta é extinta, torna-se difícil um acordo para a escolha de um novo príncipe pois os cidadãos não sabem viver em liberdade, sendo assim, facilmente poderá um príncipe apoderar-se delas.

CAPITULO VI: DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTAM COM AS ARMAS PRÓPRIAS E VIRTUOSAMENTE

Em um principado completamente novo encontra-se maior ou menor dificuldade para mantê-lo, polo fato de ser mais ou menos virtuoso quem o conquiste. Para tornar-se príncipe é preciso virtude ou boa sorte. Quanto menos apoiar-se na sorte mais seguramente se manterá no poder. Se o príncipe não possuir outros Estados, mais facilmente se manterá no poder indo habitá-lo.

Aqueles que tornam-se príncipes por suas virtudes conquistam com dificuldades o principado, porém facilmente o conservam. Os obstáculos que poderão se apresentar ao conquistar um principado decorrem das novas disposições e sistemas de governo que são introduzidos para formar o Estado e estabelecer sua segurança. Levando-se me consideração que não existe coisa mais difícil de cuidar, nem mais duvidosa de conseguir, nem mais perigosa de manejar que tornar-se chefe e introduzir ordens novas.

Portanto é preciso estar preparado para que quando não mais acreditem se possa fazer com que creiam pela força, do contrário encontrarão grandes dificuldades em conduzir os perigos que surgirão em seu caminho, sendo que aqueles que os superam com valor pessoal, quando começam a ser venerados ficam poderosos, seguros, honrados e felizes.

CAPÍTULO VII: DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTAM COM AS ARMAS E FORTUNA DOS OUTROS

Aqueles que se tornam príncipes somente por fortuna, apenas com muito esforço se mantêm. “…não encontram nenhuma dificuldade pelo caminho porque atingem o posto a vôo; mas toda sorte de dificuldades nasce depois que aí estão”. Eles estão submetidos à vontade e à fortuna dos que lhe concederam o Estado. Não sabem pois não são homens de grande engenho e virtude e, portanto visto que não possuem forças que lhe possam ser amigas e fiéis e portanto não podem manter a sua posição.

Os príncipes que possuírem virtude e que saibam desde logo preparar-se para conservar seu principado, formarão posteriormente as bases que os outros estabeleceram antes de se tornarem príncipes. Há quem julgue necessário, em um novo principado, assegurar-se contra os inimigos, adquirir novos amigos, eliminar aqueles que podem ou tem razões para ofender (os homens ofendem por medo ou por ódio), vencer ou pela fraude ou pela força, fazer-se amar e temer pelo povo, ordenar por novos modos as antigas instituições, manter a amizade dos reis e dos príncipes de modo a beneficiar de boa vontade ou ofender com temor.

CAPÍTULO VIII: DOS QUE CHEGARAM AO PRINCIPADO POR MEIO DE CRIMES

Há outros dois modos para se tornar príncipe: quando por qualquer meio criminoso e nefário se ascende ao principado, ou quando um cidadão privado se torna príncipe pelo favor de seus cidadãos.

Ações que resultam não do favor de alguém mas de sua ascensão na milícia que foi obtida com aborrecimentos e perigos. Não se pode classificar como virtuoso aquele mata seus cidadãos, trai os amigos, não possui fé, nem piedade, nem religião e mesmo assim, poderá conquistar o poder, porém não a glória.

O conquistador de um Estado deve exercer todas aquelas ofensas que forem necessárias, visando ofender menos, fazendo-as todas de um só vez para que não seja necessário renová-las e assim dar segurança os homens e conquistá-los com benefícios, estes devem ser feitos aos poucos para que sejam

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