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Resenha De O Principe Maquiavel

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Por:   •  3/7/2013  •  7.178 Palavras (29 Páginas)  •  1.671 Visualizações

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O Príncipe – Nicolau Maquiavel abril 2

2013

Trabalho final referente à obra O príncipe de Nicolau Maquiavel. Apresentado pela discente Gabriela Santiago Coelho, do curso Serviço Social/ 2° período.Turma 2012/1 Disciplina : Teoria Política. Docente: Leandro. Universidade Federal de Ouro Preto- ICSA- Campus Mariana. Trabalho Final

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GABRIELA SANTIAGO COELHO

SERVIÇO SOCIAL/ 2° PERÍODO

O Príncipe

Nicolau Maquiavel

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

Campus ICSA- Mariana

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MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. 2. ed. tradução: Roberto Grassi. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

O PRÍNCIPE- NICOLAU MAQUIAVEL

Palavras-chave: Príncipe, Estado, principados.

Esta obra se trata de, certamente, umas das mais conhecida do autor, pensador e filósofo Nicolau Maquiavel. Em sua obra "O Príncipe", este busca expressar suas perspectivas acerca de Estado e Poder. No início do livro, Maquiavel dedica tal obra a Lorenzo II da Casa dos Medici.

No capítulo I "De quantas espécies são os principados e dos modos de conquistá-los" Maquiavel defende que todos os Estados são republicas ou principados. Os principados podem ser hereditários ou novos, sendo que os novos são inteiramente novos ou são anexados a um Estado por herança.A conquista destes pode ocorrer pela boa sorte ou pelo valor.

No capítulo II "Dos principados hereditários" Maquiavel aborda acerca das ideias de principados. De acordo com ele manter e governar um principado hereditário é algo fácil, já que há uma afeição do povo em relação à família. Deste modo basta ao novo príncipe seguir os preceitos defendidos pela familia a qual pertence; sendo que neste caso já se conhece, por parte do príncipe, a melhor maneira de consuzir o Estado. Neste capítulo o autor tem como objetivo principal expressar como se dá a conquista e sustentação de um principado hereditario.

No capítulo III "Dos principados mistos", o autor explica que principados mistos são anexados a um Estado hereditário e possuem dificuldade principais iguais as dos principados novos.

"Mas é nos principados novos que residem as dificuldades. Em primeiro lugar, se não é totalmente novo mas sim como membro anexado a um Estado hereditário (que, em seu conjunto, pode chamar-se "quase misto"), as suas variações resultam principalmente de uma natural dificuldade inerente a todos os principados novos [...]" (Pag.41)

Independente a da força do exército que um príncipe pode vir a ter sempre será necessario o apoio popular para que este entre em uma província.Maquiavel defende que Estados conquistados e anexados a um Estado antigo, se forem da mesma língua, são facilmente dominados. Porém caso o Estado conquistado e anexado não seja da mesma língua e província, basta fazer desaparecer a linha do príncipe que o dominava, pois mantendo-se na condição das coisas antigas os homens vivem calmamente. Para que o conquistador mantenha-os o autor propõe duas regra, sendo que a primeira consiste em fazer extinguir o sangue do príncipe anterior; e a segunda consiste em não alterar as leis nem os impostos.

"E quem conquista, querendo conservá-los, deve adotar duas medidas: a primeira, fazer com que a linhagem do antigo príncipe seja extinta; a outra, aquela de não alterar nem as suas leis nem os impostos; por tal forma, dentro de mui curto lapso de tempo, o território conquistado passa a constituir um corpo todo com o principado antigo." (Pag. 42-43)

Deste modo de uma maneira breve ocorrerá a união ao antigo Estado. Para o autor as dificuldades em relação à conquista do Estado surgem quanto esta se dá em uma província de língua e costumes diferentes, neste caso boa sorte e grande habilidade por parte do conquistados serão necessarias para que tal conquista seja conservada. Se o príncipe seguir as regras propostas por Maquiavel os suditos ficarão satisfeitos, será mais difícil a existencia de ataques e a conquista dificilmente será perdida.

No capítulo IV, "Por que razão o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste após a morte de Alexandre", o autor expressa o modo com que são dominados os principados. Estes podem ser dominados de dois modos, sendo que o primeiro consiste na dominação por um príncipe ajudado por ministros e o segundo consiste na dominação por um príncipe e barões. estes que graças a hereditariedade possuem grandes poderes, independentemente da vontade do príncipe.

Na primeira forma de governo, o principe é o senhor absoluto já na segunda os barões possuem domínios e súditos próprios. Para exemplificar tal relação Maquiavel cita como exemplos o Império Grão-Turco e o Reinado da França.

"Os exemplos dessas duas espécies de governo são, nos nossos tempos, o Turco e o rei de França. Toda a monarquia do Turco é dirigida por um senhor: os outros são seus servos; dividindo o seu reino em sandjaks, para aí manda diversos administradores e os muda e varia de acordo com sua própria vontade. Mas o rei de França está em meio a uma multidão de antigos senhores que, nessa qualidade, são reconhecidos pelos seus súditos e por eles amados: têm as suas preeminências e não pode o rei privá-los das mesmas sem perigo para si próprio. Quem tiver em mira, pois, um e outro desses governos, encontrará dificuldades para conquistar o Estado Turco, mas, vencido que seja este, encontrará grande facilidade para conservá-lo, Ao contrário, encontrar-se-á em todos os sentidos maior facilidade para ocupar o Estado de França, mas grande dificuldade para mantê-lo." (Pag. 51-52)

No capítulo V, "Da maneira de conservar cidades ou principados que antes da ocupação, se regiam por leis próprias" Maquiavel diz que existem tres modos para manter a posse em tais lugares com leis próprias, sendo que em primeira linha pose-se arruina-los, o segundo modo refere-se a habita-los

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