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Resenha: Keohane e Martin – The Promise of Institutionalist Theory

Por:   •  20/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  1.310 Visualizações

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Resenha: Keohane e Martin – The Promise of Institutionalist Theory

John J, Mearsheimer analisa questões que dividem o institucionalismo do realismo configurando que o institucionalismo possui interesses comuns significativos e almejam a cooperação, enquanto a visão realista que Mearsheimer possui, para os autores podem apresentar algumas falhas. Existe ainda uma ilusão entre a questão da segurança e dos problemas econômicos, abordando também os ganhos relativos que podem levar as instituições a serem importantes. As relações de influências entre os recursos comandados pelo governo e as instituições podem acontecer, porém não são todas que irão influenciar efetivamente.

A falácia da lógica do realismo se constitui a partir do arranjo da União Europeia, considerando então que as instituições possuiriam importância. Mearsheimer concorda com essa afirmação demonstrando o valor das instituições para o sistema internacional com a criação do GATT e da NAFTA.

O institucionalismo e o realismo diferem em aspectos de suas teorias, dentro das divergências está o fato da discordância sobre o quanto a estabilidade internacional pode ser afetada pelas instituições. Através de exemplos de conceitos formulados, é demonstrado primeiramente que o realismo se motiva primordialmente com os ganhos relativos do que com a cooperação, no entanto o autor afirma que essa questão pode adquirir falsidade quando a ameaça para uma guerra está em baixa. Sendo levadas também em consideração a tecnologia nuclear e as capacidades que cada Estado possui no plano externo.  O institucionalismo pode apresentar contrastes, pois para essa corrente teórica as instituições pretendem influenciar o governo e o Estado alterando seu comportamento e refletindo em seu auto-interesse que beneficia a cooperação. Desse modo as instituições são independentes ao passo que promovem informações, reduzem os custos de transação e dão maior credibilidade a compromissos, facilitando em geral a reciprocidade.

O institucionalismo demonstra ainda quais as proposições do realismo que seriam válidas. Dessa forma entra em pauta a questão da não interferência das instituições no comportamento do Estado, princípio realista, dialogando com o caso da OTAM, que preveniu uma terceira guerra mundial e auxiliou o vencedor da guerra fria, sendo um ator que representa a distribuição bipolar de poder, refletindo na teoria institucionalista liberal que as instituições são importantes ao ponto que interferem a realidade de poder levando Mearsheimer a afirmar que elas podem impedir a guerra.

A questão das informações geridas pelas instituições pode ser vista pelos realistas como significantes, pois através dela pode ocorrer a melhoria quanto ao temor da trapaça e consequentemente afetar nos ganhos do Estado e também nos dilemas de segurança. Os ganhos relativos são significantes então na medida da condição em que eles são utilizados para influenciar no poderio militar e através do debate pode-se entender que são condicionais.

Os conflitos distributivos tornam as instituições mais importantes. Os Estados acabam se preocupando com o ganho do outro na cooperação, e acha que será enganado, e também tem problemas para coordenar suas ações em conjunto, afinal cada um tem um ponto de vista sobre as questões distributivas. É preciso mecanismos para que a cooperação seja sucesso, e as instituições não são o único mecanismo, o objetivo é conseguir ganhos.

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