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FICHAMENTO THE PROMISE OF INSTITUTIONALIST

Por:   •  14/12/2017  •  Resenha  •  741 Palavras (3 Páginas)  •  302 Visualizações

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Universidade Estadual da Paraíba

Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas

Departamento de Relações Internacionais

Disciplina: Processo de Integração Regional

Profº.: Murilo Mesquita

Aluna: Sara Melissa de S. Gomes         Mat.: 152520074

FICHAMENTO

KEOHANE, R; MARTIN, L - The Promise of Institutionalist Theory International Security, Vol. 20, No. 1, 1995, pp. 39-51

Pergunta-problema:  Até que ponto os ideias realistas então corretos acerca da instituiçõe.

Hipótese: As instituições são importantes para a consolidação dos processos de integração e cooperação.

Objetivo Geral: Realizar uma contraposição ao pensamento realista que Mearsheimer possui acerca da Teoria Institucionalista e das instituições.

Objetivo Específico: Em que domínios e condições as instituições são importantes para a política de estado, e como seus efeitos são exercidos.

Metodologia: Teórica

Método de Análise: Comparativa

O argumento principal a ser desenvolvido no texto diz respeito à importância das instituições no processo de cooperação. Pontua primeiramente que o realismo produz um impasse no processo de integração dos Estados, pois assevera que os Estados mantenham-se autointeressados e egoístas a ponto de não encontrarem vantagens na integração, e sim apenas se preocupem com os ganhos relativos. As instituições então surgem como uma possível solução para essa problemática. 

Conforme Mearsheimer (MEARSHEIMER, 1990) o realismo está repleto de generalizações globais, sem qualificações sobre as condições sob as quais elas podem ser válidas. O institucionalismo, ao contrário, procura afirmar antecipadamente as condições sob as quais suas proposições se aplicam. As instituições podem fornecer informações, reduzir os custos de transação, tornar os compromissos mais credíveis, estabelecer pontos focais para a coordenação e, em geral, facilitar o funcionamento da reciprocidade. Ao buscar especificar as condições sob as quais as instituições podem ter um impacto e as cooperações eventualmente ocorrer, a teoria institucionalista mostra em que condições as proposições realistas são válidas. É nesse sentido que o institucionalismo pretende subsumir o realismo.

Keohane (KEOHANE 1995) discorda de Mearsheimer, em relação à linha divisória que o institucionalismo emprega entre as questões de segurança e economia política. Para Keohane a teoria institucionalista deve ser altamente aplicável a questões de segurança porque seu argumento gira em torno do papel das instituições na prestação de informações. Esse argumento é pertinente aos argumentos de segurança realistas, que muitas vezes dependem da análise do pior caso. Os realistas afirmam que, num mundo incerto e anárquico, os Estados devem assumir o pior, particularmente sobre as intenções dos outros, ao fazer escolhas políticas. A análise do pior caso implica seguir políticas que não maximizem a utilidade esperada para evitar resultados terríveis. No entanto, se um Estado pode obter mais informações, consequentemente torna-se possível seguir políticas que se aproximem de uma maximização de utilidades, ou seja, se as instituições puderem fornecer informações úteis, os realistas devem vê-las como relevantes. A lógica da teoria institucionalista é diretamente aplicável aos problemas de segurança como os realistas os definem.

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