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Resumo Fiori Brics

Por:   •  24/4/2015  •  Resenha  •  3.492 Palavras (14 Páginas)  •  149 Visualizações

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  1. – teoria clássica do desenvolvimento

Petty desenvolve uma teoria economica que dá importancia central ao papel do Estado e das guerras no funcionamento das sociedades. Parte da definição dos principais encargos públicos e propoe uma estratégia economica de multiplicação dos recursos necessarios para o cumprimento dessas funçoes.

Para Petty, a 1a obrigação do Estado é a defesa por terra e mar da sua paz interna e externa, como também uma ação mais enérgica em relação as ofensas de outros Estados. Define que a forma mais eficaz de obter recursos indispensaveis é por meio de tributos, mas isso depende do aumento da produtividade e do excedente economico nacional. Esse segundo conceito rompe com o pensamento mercantilista.

Petty profetizou o sucesso do Estado ingles, mas para Fiori ele não previu que este sucesso viria acompanhado de duas características: potencia agressiva como instrumento de acumulação de riqueza. Petty propunha, entretanto, uma preocupação com o poder defensivo e não agressivo, para preservação do território e não sua expansão.

No caso da Inglaterra e dos EUA foi a agressão e não a defesa que permitiu o desenvolvimento, fato já previsto por Hobbes no Leviatã. Os dois países transformaram sua divida publica num instrumento de poder e ao mesmo tempo num mecanismo de acumulação de riqueza.

1.2 – Portugal

O sistema interestatal capitalista nasceu na Europa entre 1150 e 1450, de um conflito entre feudos e centros imperiais de poder que permitiu a transformação de suas economias naturais em economias capitalistas poderosas.

Portugal nasce dentro de um sistema competitive. Suas fronteiras, unidade politica e identidade nacional foram construidas por duas grandes guerras, que se prolongaram num movimento de expansão para fora, em direção à Asia, Africa e América. Essa expansão teve, a longo prazo, um papel decisive na criação e expansão de uma economia de Mercado e de um capitalism nacional.

  1. ESPANHA

A Espanha também teve um papel decisivo na formação do sistema interestatal europeu. Esse império foi construido a partir de suas guerras de conquista com os vizinhos portugueses e com os invasores mouros. Mas mesmo depois da unificação, seguiram em estado de Guerra permanente com outros países a fim de expandir e obter uma monarquia universal europeia.

  1. França

Foi durante a Guerra dos Cem Anos que a França forjou sua identidade nacional e unidade, criando as condições para que a monarquia de Luis XI acelerasse o processo de centralização do poder que formou o Estado nacional francês.

Com o sucesso da França nas guerras até a derrota de Bonaparte em Waterloo, os países da Santa Aliança (Conferencia de Viena) conseguiram montar um muro de contenção contra a França dentro da Europa, mas não na África e na Asia.

Liderou o processo de formação da Uniao Europeia, mantendo também uma posição de xerife occidental na África Negra e no Mundo Arabe.

Entre a Guerra dos Trinta Anos e a dos Sete anos a França alcançou a maior glória e exerceu sua hegemonia política, militar e cultural dentro da Europa. Se transformou num Estado nacional modern, contribuindo para o desenvolvimento da teoria mercantilista, com sua defesa da intervenção estatal na economia sempre que fosse com o objetivo de fortalecer o poder da nação francesa.

Colbert: luta pelo desenvolvimento economico e pela industrialização era uma luta para expandir o poder do Estado francês. Isso semeou as raizes do futuro capitalismo de Estado Francês.

  1. Holanda

Só depois de 1590 a Holanda deixou de ser apenas um dos entrepostos mercantis do Imperio Espanhol para se transformar numa economia capitalista dos grandes lucros extraordinarios e do comercio de alto valor agregado.

A fronteira da economia nacional Holandesa foi criada pelo cerco dos espanhois. Foi a luta revolucionária e a centralização do poder que deram o primeiro impulso ao milagre economico da Holanda.

  1. Inglaterra

O desenvolvimento ingles foi ligado à expansão do poder internacional, que foi importante para o aumento da produtividade e do excedente da economia inglesa

Nesse cenário a Guerra e a preparação para a Guerra ocupam um lugar importante no desenho estratégico do desenvolvimento do Estado e dos capitais ingleses. O expansionismo ingles nunca foi liderado pela industria ou pela burguesia, mas sim pelas elites ligadas à terra, às armas e às finanças.

A finança, a divida publica e a imposição progressiva da libra como moeda do territorio economico supranacional da Inglaterra foram os principais instrumentos de poder responsaveis pelo sucesso ingles.

O modelo de desenvolvimento economico ingles foi sempre expansive e agressivo, constituido a sombra da projeção do poder do Estado dentro e fora da Inglaterra, segundo a estratégia proposta pela economia politica classica de Petty.

  1. – EUA

Nasceu e se formou durante a Revoluçao Industrial inglesa que transformou os EUA na periferia primário-exportadora da economia industrial inglesa.

Os EUA foram governados por uma elite coesa e mantiveram um ritmo de expansão politica e territorial continua por meio da Guerra, da diplomacia e do comercio.

  1. – Capitalismo Feliz

Nem todos os países com altos niveis de desenvolvimento, riqueza e qualidade de vida tiveram alta propensao nacional expansiva ou imperialista. Trata-se do Canadá, Australia, Nova Zelandia e os países nórdicos, que foram expansivos de inicio, mas que rapidamente se submeteram à hierarquia de poder europeia.

São paises pequenos, com excelente dotação de recursos e se especializaram em serviços ou setores industriais de alta tecnologia. Em alguns casos, dentro da industria militar.

  1. – Nacionalismo e desenvolvimento economico: Alemanha

O nacionalismo pode ser entendido como um projeto politico de construção ou fortalecimento dos Estados nacionais que nasceram – dentro e fora do continente europeu – a partir das independencias americanas. Na segunda metade do seculo XIX adquiriu face e formulação explicitamente economicas e se transformou num instrumento de luta dos países atrasados contra o status quo.

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