Resumo Livro Nos Bastidores da Disney

O comércio internacional visto pela janela do Castelo da Cinderela

Além da Disney ter como frase emblemática Where dreams come true, ela tem toda uma parte empresarial que sustenta seu sucesso durante quase um século e a realização dos sonhos ao visitarmos o castelo encantado.

Dessa forma, o que achamos mais intrigante no livro foi o comportamento e a postura da Disneyland Company com seus convidados (turistas/visitantes) e seus “membros do elenco” (funcionários). Para a Disney, tudo e todos mostram entusiasmo assim como se atentam a fantásticos detalhes.

Com isso, encontramos dois pontos cruciais e intrínsecos que se correlacionam ao comércio internacional. Um dos pontos está em como a Disney se preocupa em proporcionar magical moments a seus convidados, de modo que eles queiram retornar ao mundo encantados seja com seus filhos, lua de mel, amigos ou até mesmo sozinhos. Satisfazer clientes e conquistar a confiança deles é algo essencial ao mercado, principalmente quando estamos falando em um mercado que envolva fortes concorrências como as que as empresas têm ao se inserirem no âmbito internacional e se veem competindo com outras de vários países. Assim, quando uma empresa consegue estabelecer uma relação de fidelidade com outra de um país diferente, ela passa a ter credibilidade no mercado, como a Disney tem ao proporcionar momentos mágicos para com seus convidados fazendo com que eles continuem frequentando o lugar (em outras palavras, continuem a serem consumidores).

O outro ponto que nos chamou muita atenção é sobre a cultura da empresa Disneyland. Em um trecho do livro uma pessoa pergunta a um membro do elenco qual era a quantidade de funcionários que compunham o setor da limpeza e esse membro do elenco respondeu que haviam 45 mil pessoas que compunham o setor da limpeza. Estupefato com a resposta, o funcionário da empresa complementa dizendo que esse era o número de todos funcionários da Disney e que como parte de um elenco, todos ajudavam uns aos outros para o bom funcionamento do parque. Assim, se um membro do elenco visse um papel, um canudo ou qualquer outro dejeto no chão ele está incumbido a pegar tal objeto e jogar na lixeira, porque todos querem ver o parque impecável, todos visam manter a boa qualidade e funcionamento do parque. Transportando essa ideia para o cenário internacional, se uma empresa consegue fazer com que seus funcionários atuem de forma congruente e colaborativa, o desenvolvimento e a manutenção da qualidade estarão sempre em altos níveis. Como vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, se uma empresa não se preocupar com suas estruturas internas (com a qualidade interna) o reflexo disso será visto no mercado externo e ela acabará perdendo força competitiva e força ao se adequar ao cenário global.

Assim, a ideia geral que o livro nos transmitiu foi aquela na qual a Disney é uma empresa que está em funcionamento pleno desde 1920, quando esta foi inaugurada, e o segredo de seu sucesso é manter-se atendo aos detalhes, manter-se atendo aos relacionamentos entre empresa/cliente, funcionário/cliente, empresa/funcionário e funcionário/funcionário.

Como nota, a Juliana Sarra tem alguns amigos que já fizeram parte do elenco e eles confirmaram tudo o que fora dito no livro. Ou seja, a Disneyland realmente trata seus funcionários como membros do elenco ao chamar seus cargos de roles, além disso, os funcionários estão constantemente procurando realizar magical moments aos turistas que lá estão, pois durante o treinamento é mostrado o que chamam de Tradições, que nada mais é que a cultura e filosofia de funcionamento do parque. Cultura esta que atrai e conquista clientes.

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