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TRANSELEVADORES E PICKING AUTOMÁTICO

Por:   •  18/3/2017  •  Seminário  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  394 Visualizações

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Faculdade de Tecnologia da Baixada Santista “Rubens Lara”

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial

TRANSELEVADORES E PICKING AUTOMÁTICO

Mariana Rogas

Taís Rodrigues

OUTUBRO

2015

Mariana Rogas

Taís Rodrigues

TRANSELEVADORES E PICKING AUTOMÁTICO

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Outubro

2015

  1. INTRODUÇÃO

No inicio do século XVII, na França, a Logística foi introduzida pela primeira vez no mundo, com conceito logístico na guerra, em função dos crescentes problemas operacionais. Em meados do começo do século XIX, que esta foi reconhecida do ponto de vista acadêmico, passando a ser estudada como ferramenta estratégica e introduzida nas organizações, após algumas modificações, do conceito original. (arte de guerra). No Brasil, ela surgiu no inicio da década de 80, logo após a explosão da Tecnologia da Informação, mas foi na década de 90, que começaram a se fazer cálculos, pois daí iniciou o conhecimento cientifico, estudos das relações, dispersões, movimentos etc., com foco em Administração de Matérias, Distribuição, Movimentação e Armazenagem de Mercadorias.

Segundo BALLOU (2010) “armazenagem e manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas”. Com tamanha importância neste meio, evitar falhas e agilizar os processos torna-se primordial para as empresas e indústrias logísticas. A necessidade de ter os produtos a alcance dos mercados consumidores tem feito da armazenagem um item importante na cadeia de suprimentos, desde a obtenção da matéria prima até a distribuição do produto final ao consumidor.

O crescimento das operações do e-commerce, o aumento dos custos e a falta de espaço para armazenagem, são fatores que impulsionam a automação na área. Armazéns automatizados são tendências neste mercado, pois geram maior produtividade, com melhor aproveitamento de espaço, economia e principalmente diminuição de falhas nos processos.

Para acompanhar o aumento da demanda na Logística, novas tecnologias são agregadas aos processos, como uso de robôs e máquinas específicas para o armazenamento e expedição da mercadoria.

 

 ARMAZENAGEM VERTICAL

Há cerca de 5.000 anos a.C, os egípcios teriam construídos os primeiros depósitos que se tem conhecimento, eram destinados ao armazenamento dos excedentes de trigo e papiros produzidos no vale fértil do Nilo, que mais tarde seriam trocas por madeira no Líbano. Os romanos também utilizavam essa prática durante as suas expedições de colonização ao construir centros de armazenagem e distribuição ao longo de todo seu império que funcionavam para seu próprio abastecimento. (RODRIGUES, 2007).        
        Para BALLOU (2010), dentro de uma organização existem quatro motivos básicos para o uso de espaço físico para a função de armazenagem, que são: reduzir custos de transporte e produção, coordenar suprimento e manda auxiliar o processo de produção e auxiliar o processo de marketing. A maioria dos custos de armazenagem, tais como, aluguel, mão-de-obra, depreciação das instalações e equipamentos de movimentação, compõem-se de custos fixos e indiretos. A maior parcela dos custos de armazenagem está associada ao espaço físico, aos equipamentos de movimentação, aos funcionários e aos investimentos em tecnologia (LOGWEB, 2009). Por esses motivos, hoje pode-se afirmar que o conceito de armazenagem horizontal torna-se antieconômica, principalmente quando se leva em consideração o volume de materiais a ser movimentado, o custo da área de armazenagem, o terreno, mão-de-obra e os problemas de layout.        
        Como consequência disso as empresas começaram a adotar a armazenagem vertical, que contempla o aproveitamento dos espaços verticais da melhor maneira possível. Essa prática só foi possível devido ao surgimento de novos tipos de empilhadeiras, que ampliaram as opções de movimentação de materiais dentro dos galpões, melhorando a utilização dos espaços físicos, passando da condição de metros quadrados para metros cúbicos.

ARMAZENS AUTOMÁTICOS

Atualmente, devido às inúmeras restrições que limitam a localização, a forma e o tamanho dos armazéns, torna-se uma necessidade a redução da largura dos corredores e a maior ocupação do espaço vertical. Assim, vários armazéns estão sendo construídos com alturas superiores a 10 metros e com corredores estreitos, onde operam equipamentos de movimentação restrita, capazes de se deslocarem nos corredores, denominados transelevadores.        

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FIGURA 1. Armazém vertical. Fonte: IMAM, Revista Logística (2011).

Os armazéns automáticos tem o objetivo de efetuar o processo de armazenagem automática dos produtos, arrumando-os devidamente em superfícies e condições adequadas do produto. A armazenagem é feita aproveitando o máximo de espaço disponível, com o auxilio de uma gestão informatizada de localização de produtos. As principais funções desse sistema são:

  • Expedição de produtos de forma rápida e eficiente;
  • Armazenamento organizado e gerido informaticamente;
  • Capacidade de resposta pronta a pedidos de fornecedores;
  • Aumento da qualidade, eficiência e controle da gestão da indústria.

        

A armazenagem automatizada tenta realizar seu incremento de eficiência pela eliminação total do homem, onde é economicamente vantajoso fazê-lo; ou, como alternativa, pela diminuição de sua tarefa, de forma que possa produzir mais. Visa também reduzir os erros ou as avarias. (MOURA, 1997)

TRANSELEVADORES

[pic 4]        Uma estocagem mais alta significava problemas de acesso para estocagem e retirada. As cargas tinham que ser compartimentalizadas no espaço, fornecido verticalmente entre as mesmas, de modo a permitir a entrada dos garfos do equipamento de movimentação sem mover as cargas de cima e de baixo. As limitações de elevação e a necessidade de corredores largos para as empilhadeiras convencionais na época levaram ao desenvolvimento de um novo conceito na movimentação de materiais. Assim nasceu o transelevador (MOURA, 1997).
        Transelevadores são máquinas criadas para o armazenamento automático dos produtos. Deslocam-se nos corredores e realizam as funções de entrada, posicionamento e saída de mercadorias. São guiadores por um software de gestão que coordena todos os movimentos.        
        O fator mais significativo no projeto e layout de um transelevador é a configuração de carga/tamanho/peso. O módulo de estocagem contém e sustenta o material a ser estocado e movimentado. Ele apresenta o material em uma configuração que é transferível pelo transelevador, transportável e estocável em estruturas de estocagem com alta elevação. Este módulo de estocagem determina a dimensão do espaço para estrutura, necessário para certo estoque.
        A gama de transelevadores se adapta facilmente as necessidades de cada armazém em quanto a capacidade de carga, dimensões, altura de construção e tempos de ciclo, por isto cobrem um vasto leque de aplicações.
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