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Teoria Das RI

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Por:   •  7/12/2014  •  Resenha  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  250 Visualizações

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Partindo do pressuposto de que todos os Estados possuem sua soberania, e que o princípio da não-intervenção deva ser respeitado, analisarei a questão da não-intervenção do Ocidente no Oriente Médio e também da Rússia na Ucrânia. Podemos assim, aplicar o segundo princípio de Hans Morgenthau, que nos mostra que os Estados são governados pelos seus próprios interesses, ou seja, interesses que nos trazem benefícios aos menores custos, esses interesses são sempre definidos como poder.

Norte-americanos e europeus dizem que os russos são incoerentes, porque eles defendem o princípio de não intervir em outros casos, mas o desrespeitaram no caso da Ucrânia. Mas as comparações, ao meu ponto de vista, são um pouco erradas. Sem manifestar juízo de valor a respeito da atitude sobre a área ucraniana, vale lembrar que todas as três ultimas tentativas e intervenções condenadas pelos russos e lideradas por ocidentais são muito diferentes da situação que aconteceu na Crimeia.

1 a invasão do iraque (quando possíveis ligações de Saddam com a Al Qaeda e a possibilidade de armas de destruição em massa foram fabricadas por setores do governo norte-americano para que a ação fosse legitimada. 2 libia. Aconteceu por causa de uma divergência de interpretação de uma resolução da ONU que foi levada adiante, mesmo não autorizando a intervenção. 3 falar sobre a Siria. não ocorreu por conta da oposição russa e da proposição de um plano de retirada das armas químicas do terrirtorio da síria. Mais tarde, o presidente dos EUA utilizou a desculpa de que o governo de Bashar Al Assad tinha utilizado armas químicas contra os rebeldes, o que foi provado falso. Nestes três exemplos, não houve um número significativo de cidadãos americanos ou europeus que estivessem em risco e que justificasse uma invasão a um Estado soberano. Podemos ver que por trás da defesa de valores universais que legitimassem essas intervenções, houveram também interesses econômicos.

Quando falamos do caso russo, também falamos de interesse econômicos egeopolíticos, como é o caso do gás e da base militar de Sevastopol, mas neste caso, a ação militar não parece vaga, porque existem aproximadamente 9 milhoes de russos em território ucraniano, que viram o parlamento tentar rebaixar sua língua de status de idioma oficial do pais, e que temem a presença de nacionalistas anti-russos no governo provisório. A atitude russa pode ser vista como a promessa d que nenhum cidadão russo seria tratado como cidadão d segunda classe fora do seu terroriotio. Existiam mais ou menos 25 milhoes de russos fora do seu território depois do colapso da União Sovietica e a maioria deles foi dspovida dos seus direitos básicos como propriedade, voto, idioma, emprego. Durante boa parte desse período de crise. Por conta disso, a UE não tem legitimidade para garantir o respeito às minorias russas na ucrania, e por isso a intervenção russa na ucrania não pode ser comparada a intervenção ocidental em outros países.

De acordo com Morgenthau, uma teoria realista evitará dois erros> a preocupação com motivos e a procupação com preferencias ideológicas. O interesse como poder introduz a racionalidade no campo da politica, tornando possível o entendimento teórico da mesma e cria uma continuidade, trazendo uma ideia de evolução da politica externa dos atores internacionais.

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