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The President of Good and Evil: Questioning the Ethics of George W. Bush.

Por:   •  1/7/2019  •  Resenha  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  257 Visualizações

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Singer, Peter. The President of Good and Evil: Questioning the Ethics of George W. Bush. Plume Books, 2004.

Peter Albert David Singer, filósofo e professor, nasceu no dia 6 de julho de 1946 em Melbourne. Professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, atua na área da ética prática, tratando questões de Ética de uma perspectiva utilitarista. Ele ocupou duas vezes a cadeira de Filosofia da Universidade Monash, onde inaugurou um centro de Bioética humana. Em 1996, Singer se candidatou ao Senado australiano pelo Partido Verde Australiano mas não conseguiu ser eleito. Em 1999 foi nomeado Professor Ira W. DeCamp de Bioética do Centro de Valores Humanos de Princeton e se mudou para os Estados Unidos.

Em 2004, Peter foi reconhecido como o Humanista Australiano do Ano pelo Conselho das Sociedades Humanistas Australianas. Fora da área acadêmica, Singer é mais conhecido por seu livro Libertação Animal, obra considerada fundadora dos Direitos dos animais. Suas posições sobre questões bioéticas desenvolvidas em Repensando a vida e a morte: o colapso de nossa ética tradicional e Questões Éticas Práticas foram consideradas controversas, particularmente nos Estados Unidos e na Alemanha. Singer é um defensor do Altruísmo eficaz descrito em sua obra A Vida Que Podemos Salvar.

O obra em estudo trata-se de uma análise a partir do discurso de George W. Bush, tendo como título do texto “Uma só nação de justiça e oportunidades” do autor Peter Singer e tradução de Maria de Fátima St. Aubyn. A síntese baseia-se em explicar as falas usadas por Bush em seu discurso e inicia discorrendo sobre esperança, justiça e redução de impostos, momento em que, levando em consideração que a população prisional da América triplicara nos últimos quinze anos, Bush fala dos estimados milhões de “crianças esquecidas” que têm um ou os dois progenitores presos e cuja probabilidade de lhes seguirem como exemplo é quase seis vezes superior à das restantes crianças. Desta forma, ele promete que a sua administração levará ajuda e esperança àquelas e outras vítimas inocentes da criminalidade, não esquecendo pessoa alguma. Numa importante declaração acerca da sua filosofia de governo, recusa a ideia de a resposta adequada a todos estes problemas ser afastar o estado e deixar as pessoas tomarem conta de si próprias.

Além disso, Bush mostra o desejo de levar este espírito de idealismo para a tomada de posse como presidente. A sua promessa de “construir uma só nação de justiça e oportunidades” liga a justiça ao ideal americano central de dar a cada indivíduo a oportunidade de ser bem-sucedido.

Ao dizer “O dinheiro é vosso”, quis dizer que quando o estado retém o imposto dos contribuintes, tira o dinheiro que lhes pertence e gasta-o em vez de deixar que sejam os contribuintes a decidir como querem gastá-lo. Assim, ele transformou a questão fiscal um voto a favor ou contra um “estado obeso”.

Outro ponto explorado por George é a defesa moral de uma redução fiscal, tendo como um dos principais cavalos de batalha de sua campanha a diminuição drástica dos impostos sobre os indivíduos. Defendia que se tratava não apenas de algo economicamente razoável como da coisa certa, da coisa justa, a fazer. Enquanto candidato, Bush disse que reduziria os impostos em 1,6 biliões de dólares, em dez anos.

Com a perspectiva de separar o dinheiro do povo do dinheiro do estado, fez seu discurso sobre diminuir os impostos em um dilema. Visto que ao defender a sua redução fiscal inicial, Bush observou que o estado tinha um excedente. Assim, uma interpretação plausível da sua posição é que quando as prioridades ou necessidades foram satisfeitas, e o excedente se mantém, o estado dever-se-ia lembrar de onde viera inicialmente o dinheiro e deveria devolvê-lo à procedência.

Além de afirmar que a redução dos impostos é a coisa correta a fazer porque o excedente orçamental é constituído pelo dinheiro dos contribuintes, Bush também defendeu como justas as reduções específicas de impostos que propôs. Bush insistiu que todos deviam ver os seus impostos reduzidos, tanto os ricos como aqueles que se debatiam com dificuldades económicas. Além do mais, queria que as taxas marginais do imposto sobre o rendimento diminuíssem um número semelhante de pontos percentuais para todos aqueles que pagam impostos sobre o rendimento.

À vista de todo o discurso leva-se a crer que Bush pensa que uma redução fiscal justa é aquela que diminui as taxas marginais do imposto sobre o rendimento aproximadamente o mesmo número de pontos percentuais no topo e na base dos escalões de rendimentos. Ocorre que a diminuição das taxas marginais do imposto sobre o rendimento aproximadamente no mesmo número de pontos percentuais no topo e na base dos escalões de rendimentos não contribui para a atenuação das diferenças entre os americanos que ele tão comovedoramente descreveu no seu discurso de tomada de posse. Na verdade, aumenta

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