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Traajetoria Historica

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Por:   •  11/8/2014  •  1.587 Palavras (7 Páginas)  •  268 Visualizações

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TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL.

As políticas sociais brasileiras foram enfatizadas através da reforma constitucional que abordava os aspectos da Constituição de 1988, como: políticas sociais, direitos sociais, e ainda expor características fundamentais sobre a realidade social do Brasil. Desta forma ficou estabelecido um conjunto de direitos voltados para o social. No ano de 1970, o Brasil passa pelo período conhecido como milagre econômico, onde houve uma enorme influencias das indústrias que se instalam no país.

Visto que todas essas conquistas foram resultados de um longo processo permeado por um conflituoso período de mobilizações sociopolíticas que marcaram a década de 1970 e 1980. A partir desta trajetória, objetivou-se ampliar o desenvolvimento de alguns fatores sociais que tiveram participação decisiva nos processos implementação das políticas sociais, respondendo as demandas que existiam em torno da descentralização e democratização do estado brasileiro, tido assim como períodos em que as politicas públicas são vistas como estratégias de Governo.

Portanto, entende-se que as politicas sociais teve sua origem no modo capitalista de produção da vida social, não apenas como uma política do capital, mas sim, como uma luta dos trabalhadores, da classe operária na ampliação do preço de sua força de trabalho. No qual, o país passava por um período de conflitos sociais, um estado ditador, devido sistema político ser o militarismo, conhecido como período da ditadura militar, sendo este o sistema político do Brasil na época, no qual as politicas sociais se caracterizavam pelo domínio do poder militar capitalista.

Percebe-se que o surgimento da política social aconteceu de forma gradual e diversificada em vários países, no qual teve como origem o capitalismo, que se destinava a classe trabalhadora pela luta de seus direitos, que veio a ser legislada e controlada pelo Estado e se mantém subordinada a política econômica.

E para se ter essa conquista o país enfrentou várias reformas em relação à ação social do Estado alargando os direitos sociais e a proteção social sobe sua responsabilidade. Sendo assim o papel do Estado é ter forças para interferi na viabilidade de acumulação e na reprodução social das classes, que se desenvolve numa sociedade capitalista. Segundo FALEIROS,

As políticas sociais conduzidas pelo Estado capitalista representam um resultado da relação e do complexo desenvolvimento das forças produtivas e das forças sociais. Elas são o resultado da luta de classes e ao mesmo tempo contribuem para a reprodução das classes sociais. (2007, p. 46).

A forma que é organizada esse Estado e suas características são papeis fundamentais na expansão dos interesses da sociedade. As políticas sociais só podem sem vista politicamente se colocar as questões sociais como referência para o seu desenvolvimento, e assim estará construindo uma nova política social. Iamamoto afirma que:

Questão social apreendida como conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade. A globalização da produção e dos mercados não deixa dúvidas sobre esse aspecto: hoje é possível ter acesso a produtos de várias partes do mundo, cujos componentes são fabricados em países distintos, o que patenteia ser a produção fruto de um trabalho cada vez mais coletivo, contrastando com a desigual distribuição da riqueza entre grupos e classes sociais nos vários países, o que sofre a decisiva interferência da ação do Estado e dos Governos. (2008, p. 27).

Dessa forma, a Política Social no Brasil permite aos cidadãos acessar recursos, bens e serviços sociais necessários, sob múltiplos aspectos e dimensões da vida: social, econômico, cultural, político, entre outros. É nesse sentido que as políticas públicas devem estar voltadas para a realização de direitos, necessidades e potencialidades dos cidadãos de um Estado. Faleiros pode-se afirmar que:

As políticas sociais ora são vistas como mecanismos de manutenção da força de trabalho, ora como conquista dos trabalhadores, ora como arranjos do bloco no poder ou bloco governante, ora como doação das elites dominantes, ora como instrumento de garantia do aumento da riqueza ou dos direitos do cidadão. (2007, p. 8)

No entanto, essas lutas conseguem contribuir para a inclusão de direitos que jamais haviam sido conquistados. E através disso percebe-se que o país deparou-se com várias reformas na questão social do Estado, e devido a isso, a Constituição de 1988 lançou as bases para uma alteração da intervenção social, alargando direitos sociais e a proteção social sob responsabilidade do Estado.

Sabe-se que a história da politica social se sustenta na desigualdade social, e nela se mantém, até os dias de hoje, sendo um dos instrumentos mais discutidos e que busca dar garantia de a desigualdade política. Através da exploração abusiva da mão-de-obra e a luta pela classe operária, surge desta classe a necessidade de estabelecimento de um controle social para outra classe, e assim surge o serviço social, como ferramenta de proteção para esses trabalhadores, contra o sistema bruto empresarial.

A política social nada mais é do que uma política de garantia de direitos sociais e de estabelecimento de um sistema complexo, tendo como objetivo a proteção social para que os indivíduos possam se manter, de forma mais justa e poder sobreviver dignamente. Apesar de que na época inicial, as politicas sociais eram engessadas pelo sistema capitalista, e visavam dar o mínimo de atenção a quem realmente precisava, pois o poder descentralizador do capitalismo controlava e ditava as regras. Segundo Vieira (1997, p.68):

(...) a política social brasileira compõe-se e recompõe-se, conservando em sua execução o caráter fragmentário, setorial e emergencial, sempre sustentada pela imperiosa necessidade de dar legitimidade aos governos que buscam bases sociais para manter-se e aceitam seletivamente as reivindicações e até as pressões da sociedade.

À medida em que os grupos se desenvolviam, seus membros modificam as tarefas prescritas, esclarecendo papéis pessoais e definiam normas. Por ser um período de transformações, as mudanças e a prática social não acontecia de forma isolada, pois fazem parte do processo mundial de reestruturação

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