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A Coluna do Revolução Jovem E a crise, onde está?

Por:   •  1/5/2017  •  Artigo  •  2.211 Palavras (9 Páginas)  •  366 Visualizações

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De olho na Revolução![pic 1]

A Coluna do Revolução Jovem

E a crise, onde está?

"O Brasil não está em crise. A crise está no Brasil, e ela é o próprio povo."

        Inflação em alta, dívidas aumentando, investimentos caindo, escândalos de corrupção, cortes na educação, desemprego, falta de hospitais, aumento da pobreza, governo imoral e descontentamento da população são alguns dos fatores que nos levam a uma única conclusão: O Brasil está em uma crise geral e não há previsão de que ela termine. Realmente um poço sem fundo de problemas.

        Não obstante, se abrirmos nossos olhos e nos aprofundarmos nesse grande poço escuro, além desses terríveis fatores, verão que essa catástrofe política, econômica, moral e social não são e não formam de fato a chamada crise atual. São apenas o reflexo e as consequências da verdadeira crise, que não é nada atual. O país não está só passando por um momento de crise. Ela não e só um momento. A crise está no Brasil e ela é o próprio povo brasileiro.

        Sendo silenciosa e discreta, com um toque de racionalidade e cultura, disfarçada com diversos nomes, títulos, formas e vertentes, impregnada em todo brasileiro, indo além dos fatores internos e externos, políticos ou econômicos, a verdadeira crise é uma crise de fé.

        Tendo início nos primórdios da nossa nação, caminhou de forma paulatina e crescente rumo às consequências desastrosas e catastróficas que infelizmente hoje vivemos. Essa crise de fé abrange a todos os brasileiros e se concretizou quando o que se tratava de fé deixou de ser uma atitude e passou a ser um discurso, uma ideologia, um pensamento religioso e cultural, uma vertente e até uma política.

        A fé passou a ser simplesmente um fator cultural para caracterizar um  povo que na verdade se desviou em seus próprios anseios e discursos, deixando o que antes era para ser uma atitude transformadora virar apenas um status ou título religioso baseado mais em dogmas complexos e humanos do que em uma verdade forte, única e viva: O verdadeiro Evangelho.

        Sofrendo divisões e sendo usada de forma indiferente e interesseira, a fé se tornou desnecessária e cada vez mais comum para as gerações que foram surgindo. A crise é tão séria que para a nossa geração de hoje ela passou a  ser algo impossível de alcançar, difícil de compreender, forçado e fora da realidade. simplesmente para religiosos.

        Com tantas vozes, discursos e ideologias, não é difícil de entender e compreender a tamanha dificuldade que hoje há para crer realmente no Evangelho e querer segui-lo de forma verdadeira. Entende-se o desespero dos jovens de querer ficar cada vez mais longe disso e de buscar uma saída. É compreensível como parece tão absurdo para alguns. Essa é a verdadeira crise, a nossa crise de fé que está em todos. Bom, em quase todos. Ainda há uma luz. Ela ainda está acesa e nos mostra que a solução é difícil mas existe!

        Ter uma atitude de fé! essa é a solução! Quando se fala de atitude se fala de ação. É tempo de quebrar toda uma estrutura mental e cultural em volta de uma religião predominante que se diz cristã. Para isso é preciso tomar uma atitude que só será possível se nos voltarmos para a única pessoa que nos deu o exemplo de como sair dessa crise. Sabe quem? Jesus!

        (Se você leu isso e torceu a cara, riu, perdeu a seriedade e questionou mentalmente, parabéns você é brasileiro e está nessa mesma crise de fé!)

        A crise é tão grande que conformou Jesus em uma religião e em um pensamento ideológico. Para todos hoje é impossível não relaciona-lo e conecta-lo a um grupo específico, a uma igreja ou  simplesmente a mais uma vertente de pensamento. É aí onde começou nosso erro! A pessoa que nos levaria em direção a um caminho transformador, revolucionário e seguro, se tornou um discurso cultural e uma crença religiosa e superficial da sociedade. O que era para ser uma constante novidade capaz de guiar uma nação e impactar cada brasileiro se transformou em algo já "conhecido", algo comum e esperado. Jesus o "cara bonzinho" que ama cada um do jeito que é e que todos gostam dele ou sabem quem é.

        Limitamos a ação da fé e do poder de Jesus a apenas uma área da vida de cada brasileiro: a área da autossatisfação e do bem-estar. O poder mais revolucionário e ilimitado é hoje para o povo um equilíbrio de consciência. Tem-se sua vida, os seus achismos e a sua própria maneira de viver. E para ter a total satisfação e a boa consciência, se diz crente em Jesus ou se diz ser uma pessoa de fé que crê no bom Deus. Assim se torna um(a) brasileiro(a) completo e integrante da grande massa de fieis à sua própria crença: O Jesus do bem-estar.

        Com a consciência cristã estabelecida, para quê falar de Jesus e do seu poder nas escolas? todos já sabem quem ele é e como ele é bom. Também já não há motivos para  conecta-lo com  a política. Isso não tem nada a ver com o Estado, todo mundo já está bem de fé e de consciência. Não é preciso divulgá-lo e nem tê-lo em programas. Não podemos invadir o espaço das pessoas. Para melhor liberdade de fé, vamos tirar Jesus dos anúncios, dos livros, das faculdades, dos tribunais, dos assuntos familiares, das ruas e praças, das casas e instituições, dos partidos e projetos e de tudo que é relacionado a qualquer área que não seja religião. E mais, todos já se dizem crentes e dizem ter a sua fé. Cada um já está satisfeito com a sua própria consciência. Por isso vamos limitar e cortar tudo o que diz respeito a igrejas, discurso de fé e praticas em nome de Jesus.

        Assim, com esses pensamentos e com essas atitudes a crise se alastrou com uma aparência de desenvolvimento social, liberdade e pensamento moderno. Se intensificou de forma tão grande que atingiu a igreja e o povo que se dizia fiel ao Evangelho de Jesus também. Nos tornamos um povo tão conformado, satisfeitos com nossas ideologias e discursos que deixamos a política se contaminar com toda liberdade imoral, desonesta, corrupta e egoísta. Permitimos nossos jovens terem uma educação descompromissada e sem valores, dando a abertura de cada aluno seguir seus próprios anseios e ambições sem nenhuma base moral e ética. Assistimos a cada um deles cair na violência, na irresponsabilidade e na promiscuidade.

        Ficamos parados diante da aprovação de leis que somente visaram a destruição dos pais e do relacionamento sadio entre pais e filhos. Largamos a saúde e a segurança a deriva nas mãos dos mesmos políticos que praticam a suja política que nós deixamos contaminar. Nos entregamos a uma vida cotidiana, comum e mesquinha. Assistimos de camarote no banco dos escritórios, nas salas de aula, nos salões das igrejas e nos sofás das casas as consequências da nossa crise atingir todas as áreas e regiões do Brasil.

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