A IMPORTÂNCIA DO CRISTIANISMO PARA ROMA

IMPORTÂNCIA DO CRISTIANISMO PARA ROMA

Durante o Império Romano surgiu o cristianismo, uma religião monoteísta, centrada na

figura de Jesus Cristo, derivada do Judaísmo. Essa nova religião, que inicialmente foi muito

perseguida, com tempo conseguiu a adesão de muitos fiéis, espalhando-se por todo Império

Romano e, posteriormente disseminando-se por todo o Ocidente, até se tornar a religião

que é hoje.

Dentre as diversas religiões que apareceram na época, o cristianismo foi a que mais

se destacou, mas não despertou o interesse de Roma. Essa "despreocupação" de Roma

em relação ao cristianismo não garantiu a aceitação do movimento, assim, muitas

perseguições e mártires foram realizados. Os cristãos eram considerados subversivos pois

não reconheciam o imperador como um ser divino, defendiam a igualdade social,

recusavam-se a realizarem sacrifícios às divindades romanas e a participar do exército.

Dessa forma os cristãos foram considerados causadores de instabilidade no Império, por

isso era necessário que eles desaparecessem. Apesar das perseguições sofridas, a fé

cristã só se fortificou, principalmente durante momentos de crise no Império, servindo de

conforto para os pobres inconformados com os problemas causados pela crise. Em 313 d.c

os imperadores Constantino e Licínio assinaram o Edito de Milão, que estabeleceu o fim

das perseguições religiosas e restituiu as comunidades cristãs dos bens que lhes foram

roubados.

O Édito de Milão possibilitou a Constantino conquistar apoio da comunidade cristã, o

que foi de extrema importância para confirmar sua legitimidade no governo, que vinha

sendo contestada por ele ter usurpado o trono, essa religião tornou-se indispensável para

caracterizar um bom governo, representava uma força para a união Imperial. Em 380 d.c o

imperador Teodósio ordenou, por meio do Édito de Tessalônica, que seus súditos

tornarem-se cristãos, dessa forma o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império

Romano