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A Influência Das más Amizades

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Por:   •  4/11/2013  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  662 Visualizações

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A influência das más amizades

Escrito por Pr. Flavio Muniz

Seg, 23 de Maio de 2011 21:15

“Não entres na vereda dos perversos, nem sigas pelo caminho dos maus. Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo; pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém; porque comem o pão da impiedade e bebem o vinho das violências. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam”. (Pv 4.14-19).

As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro. (Provérbio chinês)

A brilhante idéia de Deus, a amizade

Deus idealizou a vida de tal forma que todos nós precisamos de amigos. Aqueles que acham que podem viver isolados estão, sem dúvida, perdendo uma das coisas mais preciosas da vida, ou seja, ter relacionamentos significativos com outras pessoas. Relacionamentos estes, que nos ajudarão em nossa existência, em nossa vida com Deus e na sociedade como um todo. Viver sem amigos é como viver sem existir de fato. A existência tem a prerrogativa de amigos que na verdade são espelhos que refletem nossa vida e existência, e que por isso são indispensáveis.

A escolha dos nossos amigos

As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: “O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar” (Pv 12:26). Por este motivo, a escolha de nossos amigos é um assunto de grande importância: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Pv 13:20). No final das contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé (Abraão) que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? “Foi chamado amigo de Deus” (Tiago 2:23).

É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lc 15:1; Mt 9:10-13). O perigo vem quando não confessamos a nossa fé no meio de uma geração perversa (Mc 8:38). Ao invés de conduzir outros a Cristo, deixamos as más influências nos corromperem. Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. Leia (Pv 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje.

Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de falsos“amigos”? Quantos cedem as tentações por conselhos dosamigos da onça? Quantos não caem no papo do “não tem nada haver”? Quantos jovens não fracassam em seus projetos e planos acadêmicos por conselhos fúteis de amigos errados?

A Bíblia nos orienta quanto às más amizades

Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas: ”Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1:1).

Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: “Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade” (Pv 14:7-9).

Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. “Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato” (Ec 7:5).

O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para repreendê-la quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. “O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios… O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia” (Pv 15:12,14).

Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amem tanto a ponto de mostrar os nossos erros: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos” (Pv 27:5-6).

Podemos identificar um falso amigo por aquilo que ele fala e pensa a respeito da vida, de Deus e do mundo. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”.

Precisamos saber escolher bons amigos, e que principalmente nos ajudarão em questões espirituais. Como escolher bons amigos?

a) Fiel (Pv 18.24; 17.17)

b) Sincero (Pv 27.6; 28.23)

c) Conselheiro (Pv 27.9; 17)

d) Respeitoso (Pv 25.17)

e) De preferência que seja cristão (Gl 6.10)

Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de amigos fiéis.

"Amizade é como dinheiro: mais fácil de conseguir do que de manter”. (Samuel Butler).

Amigos contam com a presença uns dos outros: “Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe” (Pv 27:10). “O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos” (Pv 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: “Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça” (Pv 25:17).

Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos no dia da adversidade (Pv 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17:17).

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