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A Origem Do Universo

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Por:   •  21/3/2014  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  435 Visualizações

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Qual a origem do Universo e da vida?

“A ciência sem religião é aleijada. A religião sem ciência é cega.” — Albert Einstein.

VIVEMOS numa época de espantosos avanços, em escala sem precedentes. Novas descobertas do espaço cósmico obrigam astrônomos a revisar conceitos sobre a origem do Universo. Muitas pessoas, fascinadas com o cosmos, levantam as antigas questões suscitadas pela nossa existência nele: como surgiram o Universo e a vida, e por quê?

Se olharmos em outra direção — dentro de nós mesmos — o recente mapeamento do código genético humano também não deixa de levantar as perguntas: como foram criadas as diversas formas de vida? E, se elas foram criadas, quem as criou? A espantosa complexidade do código genético induziu um presidente dos Estados Unidos a declarar que “estamos decifrando a linguagem em que Deus criou a vida”. Um dos principais cientistas envolvidos na decodificação do genoma admitiu com humildade: “Conseguimos ter uma pequena noção do nosso manual de instruções, algo que era conhecido só por Deus.” Mas a pergunta continua: como e por quê?

‘As duas janelas’

Para alguns cientistas, o funcionamento do Universo pode ser explicado mediante a análise racional, dispensando qualquer intervenção de uma inteligência sobrenatural. Contudo muitas pessoas, incluindo cientistas, preferem rejeitar esse conceito. Elas procuram compreender a realidade olhando tanto para a ciência como para a religião. Para elas, cabe à ciência explicar como a vida e o cosmos vieram à existência, ao passo que a religião deve explicar principalmente o porquê.

Explanando esse enfoque dualístico, o físico Freeman Dyson disse: “Ciência e religião são duas janelas por onde as pessoas perscrutam a imensidão do Universo.”

“A ciência lida com o mensurável; a religião, com o imensurável”, escreveu William Rees-Mogg. Ele disse: “A ciência não pode provar nem refutar a existência de Deus, assim como não pode provar ou refutar qualquer proposição moral ou estética. Não há nenhuma razão científica para amar o próximo ou respeitar a vida humana . . . Afirmar que aquilo que não pode ser comprovado cientificamente não existe é um erro primário, que eliminaria quase tudo o que mais prezamos na vida — não só Deus ou o espírito humano, mas o amor, a poesia e a música.”

Os “dogmas” da ciência

Teorias científicas com freqüência parecem apoiar-se em premissas que também requerem certo tipo de fé. Para exemplificar, com relação à origem da vida, a maioria dos evolucionistas abraça conceitos que requerem fé em determinadas “doutrinas”. Misturam-se fatos com teorias. E quando cientistas se valem do peso de sua autoridade para impor a crença cega na evolução, na verdade a implicação é: ‘Você não é responsável pelos seus valores morais, porque é mero produto da biologia, química e física.’ Para o biólogo Richard Dawkins, no Universo ‘não há projeto, objetivo, bem ou mal. Nada a não ser vã indiferença’.

Para defender tais crenças, há cientistas que preferem ignorar exaustivas pesquisas de seus colegas, porque contradizem as suas teorias sobre a origem da vida. Mesmo que tivessem passado bilhões de anos, a formação acidental de moléculas complexas necessárias para compor uma célula viva viável foi considerada uma impossibilidade matemática. Assim sendo, as teorias dogmáticas apresentadas em muitos compêndios escolares são infundadas.

Crer que a vida se originou do mero acaso exige mais fé do que a crença na criação. O astrônomo David Block disse: “O homem que não acredita no Criador precisa de mais fé do que aquele que acredita. Ao afirmar que Deus não existe, a pessoa faz uma declaração radical, sem provas — um postulado baseado em fé.”

Descobertas científicas podem inspirar reverência em alguns cientistas. Albert Einstein admitiu: “As grandes mentes científicas em geral têm uma religiosidade própria. . . . A religiosidade assume a forma de fascínio pela harmonia da lei natural, a qual revela uma inteligência tão superior que, comparados com ela, todo o pensamento e ações sistemáticas dos seres humanos se tornam insignificantes.” No entanto isso não faz, necessariamente, que os cientistas acreditem no Criador, um Deus pessoal.

Os limites da ciência

O conhecimento e as realizações científicas merecem o devido respeito. Contudo, muitos concordarão que embora a ciência envolva uma forma de conhecimento, não é a única fonte de conhecimento. O objetivo da ciência é descrever fenômenos naturais e procurar explicar como eles ocorrem.

A ciência possibilita que tenhamos um conhecimento mais profundo do Universo físico, ou seja, de tudo o que é observável. Mas por mais avançada que seja a investigação científica, ela nunca poderá responder às questões sobre o propósito — o porquê da existência do Universo.

“Há perguntas para as quais os cientistas nunca encontrarão

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