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Filosofia - Origem Do Universo

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Por:   •  18/9/2013  •  1.552 Palavras (7 Páginas)  •  1.303 Visualizações

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Tales de mileto

Tales foi considerado o primeiro filósofo grego por romper totalmente com o pensamento mitológico como resposta às indagações, e utilizar a razão. Inaugurou a corrente de pensadores “físicos”, ou seja, aqueles que queriam entender a origem, o movimento e a transformação da natureza, conhecido como physis. Para Tales, todas as coisas tinham algo físico por trás, chamado de arché. Criou então a ideia de que a origem do universo se deva inteiramente à água, sendo ela a ligação entre todos os elementos da natureza. Esse pensamento se devia ao fato da água ser encontrada nos três estados físicos: sólido, líquido e gasoso, o que dava uma impressão de que tudo era constituído por ela, sendo seu ciclo inesgotável. Nesse movimento vicioso e eterno, aos poucos novas formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas as coisas existentes. Esse pensamento de que “tudo é um”, o faz pai da filosofia unitarista, que explica todas as coisas a partir de um único princípio. O pensamento Teórico evolucionista também está presente em Tales, ao afirmar que "O mundo evoluiu da água por processos naturais", mais de dois mil anos antes de Darwin.

Anaximandro de Mileto

Anaximandro, diferentemente de Tales, acha um erro atribuir o título de originador da natureza a um dos elementos que existem ao nosso redor. Segundo ele, o princípio fundamental das coisas deve ser algo ilimitado ou indefinido, matéria eterna e indestrutível, denominado apeíron, em que todas as coisas finitas surgiram.Para Anaximandro, infinitos mundos existiram antes do nosso. Esses se dissolveram no elemento primordial (o apeíron) e posteriormente outros mundos tornaram a existir. Anaximandro o universo como um lugar repleto de contrários (quente e frio, seco e úmido) que ficam em constante competição. Há fases na qual um desses opostos se sobressai, e outras que o outro é que se destaca, avançando e recuando como no caso do inverno e do verão. Esses contrários se auto excluem o tempo todo, sendo o tempo o juiz que determina suas existências. Por isso, segundo ele, o mundo surgiu de duas injustiças: da divisão dos opostos que "fere" a unidade do princípio e da luta entre esses contrários onde sempre um deles quer tomar o lugar do outro para poder continuar existindo.

(Anaximandro, contudo, não acreditava em nenhum deus, para ele todos os ciclos de criação, evolução e destruição eram fenômenos naturais, que ocorriam a partir do ponto em que a matéria abandonava e se separava do a-peiron. O a-peiron era a realidade primordial e final de todas as coisas e, consequentemente, continha toda a natureza do divino em si próprio.

Tudo o que existe, somente existe em função de uma emancipação do ser eterno e portanto ao se separar deste, é digno de castigo.

"De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo. Segundo a necessidade, pois têm de pagar penitência e de ser julgadas por suas injustiças, conforme a ordem do Tempo."

Tudo o que nasce, um dia vai morrer. Tudo o que é quente, um dia vai esfriar. Tudo o que é grande, pode ser quebrado em pedaços menores. Fogo pode ser combatido com água, e como resultado, fogo e água deixam de existir.

Assim, Anaximandro conclui que a essência de todas as coisas não pode possuir essas propriedades determinadas que sucumbem ao longo do Tempo. Daí, seu conceito de a-peiron, ser algo ilimitado, infinito, indefinido e eterno.)

Pitágoras

Pitágoras, em sua plena sabedoria e conhecimento, acreditava que os números tinham uma função fundamental na criação e surgimento de tudo, e determinante na constituição do universo, a partir da análise de alguns números ele traçava relações a cerca dos mistérios inseridos na complexidade das explicações do sistema do mundo.

Ele criou teorias intrigantes como a doutrina da Transmigração das almas, que significa que os possíveis castigos eram causados pelas ações humanas, e que a alma não morre, ela se move a todo instante.

Segundo os ensinamentos de Pitágoras, no centro do universo há o princípio da vida, onde está presente o fogo central, esse envolvido pela terra, lua, sol e cinco planetas, as distâncias entre os elementos equivalem a um traçado em escala musical, e os corpos celestes realizam uma dança em volta do fogo central.

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idéia de que “todas as coisas são números, ou podem ser representadas por números”. Este princípio foi a pedra de toque da filosofia de Pitágoras. Em sua obra Metafísica, Aristóteles afirma que os números representavam na filosofia de Pitágoras o que os quatro elementos – Terra/Ar/Fogo/Água representaram no simbolismo de outros sistemas religiosos. De acordo com este princípio, todo o universo poderia ser reduzido a uma ”escala musical e a um número”. Assim, coisas como a razão, a justiça e o casamento, poderiam ser identificadas com diferentes números. Os próprios números, sendo ímpares e pares, ou limitados e ilimitados, de acordo com Aristóteles, se constituíam na primeira definição das noções de forma e de matéria.

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Conhece-se muito pouco sobre a vida desse filósofo, pois foi uma figura legendária, e é difícil distinguir o que é verdade e o que é mentira. Nasceu em Samos, em uma época em que na Grécia estava instituído o culto ao deus Dioniso. Os órficos (de Orfeu) acreditavam na imortalidade da alma e em reencarnação (metempsicose), e para se livrar desse ciclo, necessitavam da ajuda de Dioniso, deus libertador. Pitágoras postulou como via de salvação em vez desse deus, a matemática. Acreditava na divindade do número. O um é o ponto, o dois determina a linha, o três gera a superfície e o quatro produz o volume. Os pitagóricos concebem todo o universo como um campo em que se contrapõe o mesmo e o outro. É de Pitágoras o teorema do triângulo retângulo. Fundou uma seita, em que a salvação dependia de um esforço humano subjetivo, e que tinha iniciação secreta. Os números constituem a essência de todas as coisas segundo

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