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A aplicação dos textos bíblicos na relação de emprego

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Por:   •  14/11/2013  •  Artigo  •  793 Palavras (4 Páginas)  •  434 Visualizações

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Ainda hoje encontramos vez por outra nos meios de comunicação, denúncias de “trabalho escravo” acontecendo no nosso país, mesmo estando em pleno século XXI. O texto bíblico trata de “escravos” e “senhores” – hoje em dia temos os assalariados, os autônomos e os patrões. A escravidão fez parte da rotina da humanidade durante milênios, sendo que em nosso país ela foi oficialmente abolida no final do século XIX.

Em Israel, especialmente, a Lei instituía normas acerca das relações entre servos e senhores – uma das maneiras de tornar-se servo era por causa de dívidas. O credor tinha o direito de apropriar-se dos bens do seu devedor e por vezes de vender sua família. Lembre-se de que todo o povo de Israel foi escravo durante cerca de 400 anos no Egito.

Entendemos que o texto bíblico que agora estudamos contém normas que devem ser aplicadas ao nosso contexto, nas relações trabalhistas:

a) Trabalhar é necessário e honroso. O próprio Criador instituiu que Adão ganharia seu sustento com o trabalho (Gn 3.19). O profeta Isaías descreve o Senhor como alguém que trabalha em favor daqueles que nele esperam! (Is 64.4). Sobre a necessidade de trabalhar e ganhar o sustento dignamente, temos instruções muito preciosas na segunda Epístola aos Tessalonicenses (II Ts 3.6,10-11).

b) Deus não faz acepção de pessoas – patrões e empregados darão contas igualmente a Ele!: uma vez que vocês sabem que o Senhor deles e de vocês está nos céus, e ele não faz diferença entre as pessoas(Ef 6.9b). Assim, Deus requer de todo assalariado o bom testemunho de Sua Palavra e de todo patrão, a mesma conduta compatível com a fé em Jesus.

c) Reconheça que você trabalha para Jesus! (v. 5): Esse é o mandamento de Paulo, que cada trabalhador crente comporte-se como alguém que presta contas ao próprio Senhor e não simplesmente ao patrão. Esse princípio é reforçado em Cl 3.23, onde o mesmo apóstolo recomenda: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens”. Houve um escravo, Onésimo, que, enquanto não era cristão, fugiu de Filemon, um cristão ligado a Paulo. Aconteceu que esse escravo conheceu o Evangelho através do apóstolo Paulo e se converteu numa prisão. A carta de Paulo a Filemon teve o propósito de recomendar o escravo de volta ao seu patrão, mas agora como irmão em Cristo (Fm 10). Mais ainda, Paulo requereu o novo discípulo para auxiliá-lo em seu ministério.

d) Seu testemunho soa mais alto que suas palavras! Nossas atitudes falam mais que nossas palavras. Por isso o apóstolo recomendou obediência, respeito, sinceridade, fidelidade e honestidade no trato dos empregados crentes com os patrões (vs. 5 a 8).

e) As recomendações aos patrões crentes – Tais recomendações estão no verso 9, onde o apóstolo cobra a mesma correção exigida por parte dos servos. “Vocês, senhores, tratem seus escravos da mesma forma, ou seja: com respeito, sinceridade, fidelidade, honestidade”... Em nenhum lugar a Bíblia justifica qualquer tipo de crueldade ou injustiça. Muito pelo contrário. Dentro da recomendação aos patrões, Paulo advertiu: Não ameacem. O argumento de Paulo é que diante de Deus todos somos iguais e servos, pois Ele é o Senhor. No texto paralelo, em Cl,

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