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COMO LIDAR COM A DUVIDA ENTRE VOCE E DEUS

Por:   •  18/10/2015  •  Resenha  •  2.337 Palavras (10 Páginas)  •  174 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO “COMO LIDAR COM A DÚVIDA SOBRE DEUS E VOCÊ MESMO” – ALISTER MCGRATH.

Dúvida: O que ela é – e o que não é – É surpreendente o número de cristãos que preferem não falar sobre a dúvida. Há quem se recuse até a pensar nela. De alguma forma, admitir que ela existe parece o mesmo que insultar a Deus, questionar a sua integridade. A pessoa acha que admiti-la é sinal de fraqueza espiritual ou intelectual. Por outro reluta em confessar as dúvidas aos amigos, pois poderia deixá-los preocupados e até prejudicar a fé deles. Dúvida não é ceticismo – a decisão de duvidar, por uma questão de princípio. Não é incredulidade – a decisão de não ter fé em Deus: um ato de vontade, e não uma dificuldade para atender.

A conversão com dúvidas não – resolvidas – Uma das formas de atender a conversão é a seguinte: o que impede as pessoas de terem fé em Deus é a dúvida. Depois de lutar contra ela e vencer, o caminho para a fé fica livre.

Dúvida: lembrança do pecado e da fragilidade humana – Para colocar a dúvida na perspectiva correta, precisamos primeiro fazer o mesmo conosco. Acima de tudo, devemos avaliar os limites estabelecidos quanto ao que podemos saber. Somos finitos, seres humanos pecadores, e isso limita o que podemos saber com certeza. Neste seção, detalharemos um pouco esse tema. O pecado foi derrotado em nossa vida; contudo, continua em cena. Iludimos a nós mesmos quando fingimos não ter pecado. E quando não somos capazes de entender algo por completo, as vezes duvidamos de que seja verdade. Interpretamos nossa incapacidade de entender alguma coisa como sinal de que esta não é verdadeira nem real, o que é errado. Nossa mente não é grande o suficiente para entender a Deus. Não conseguimos compreender por completo nem Deus nem seus caminhos. Como resultado, ele se revela em parte (mas com precisão e de forma adequada). Até o limite de nossa capacidade. Isso reflete uma limitação nossa, não de Deus. Deus conhece nossas limitações e se encaixa nelas. Não somos capazes de ver o quadro completo, então ele nos apresenta um guia confiável para o conteúdo, enfatizando os pontos altos. Nossos olhos não são preciosos o suficiente para perceber a luz delas de dia. Aforma como enxergar as coisas não é, necessariamente com elas são. Muitas vezes, a dúvida reflete inquietação quanto a forma como experiência, raciocínio, sentimento e fé de relacionam. Há ocasiões em que parece que cada um deles avança num ritmo diferente – e não sabemos em qual acreditar, qual é o certo, “ A fé nos assegura que, embora não possamos ver o quadro todo, a maneira como o vemos é confiável.

A dúvida e a inútil busca pela certeza – Sentimos que deveríamos conseguir afirmar categoricamente tudo que acreditamos. Porém, tal certeza é reservada a um grupo muito pequeno de crenças. Crer em Deus requer um ato de fé – assim como não acreditar  nele também requer. Nenhume das duas posturas se baseia em certeza absoluta. Aceitar Jesus exige um salto de fé – mas o mesmo acontece com a decisão de rejeitá-lo. Fé não é acreditar sem provas, é confiar sem reservas – em um Deus  que se mostrou digno dessa confiança.

A dúvida em outras cosmovisões: o caso do ateísmo – Os cristãos tendem a pensar que só eles enfrentam o problema da dúvida. Más não é assim. Todo tipo de visão de mundo – judaica ou islâmica, ateia ou religiosa – passa pela mesma situação. O verdadeiro ópio do povo é acreditar que não há nada  após a morte – o imenso consolo de pensar que nossas traições, ganância, covardia e assassinatos não serão julgados. Assim o ateísmo depende de uma crença central que não pode ser verificada. Esse ponto é muito importante. Os ateus vivem com base na crença de que Deus não existe acreditando que isto está certo, mas sem conseguir provar de forma conclusiva. Qualquer conhecimento que se possa alcançar é obtido através de métodos científicos; e o que a ciência não pode descobrir, a humanidade não pode saber. Não é um problema apenas do ristão – é um problema humano. E isso ajuda a colocar tudo na perspectiva adequada.

Os aspectos pessoais da dúvida – Nosso passado afeta a nossa fé e nos predispõem a determinadas dúvidas, ansiedades e preocupações. Em outras palavras, as dúvidas do presente podem ser reflexo da contínua influência de situações do passado. As dúvidas ansiedades e dificuldades costumam refletir nossa individualidade. Talvez você enxergue as coisas de forma diferente de seus amigos, apenas por ser quem é. Pode se preocupar com assuntos que não interessam nem em pouco a seu melhor amigo. A palavra dúvida possui dois significados um pouco deferente. Podemos chamá-los de cognitivos e pessoal. No primeiro caso, duvida-se de afirmativas; no segundo, de pessoas. Um á a “dúvida isso”; o outro é “dúvida você”. Uma é basicamente intelectual e o outro, relacional. Um dos motivos por que podemos confiar em Deus é que ele ressucitou Jesus dos mortos. Isso mostra que ele cumpre suas promessas. Contudo, é útil estabelecer esse distinção entre “dúvida” e “fé” desde já.

A dúvida na Bíblia analogias e figuras – Quem hesita em aceitar uma oferta age assim porque se sente apreensivo com relação a ela. Talves não confie em quem esta fazendo a oferta, não entenda bem as implicações ou suspeite que haja alguma coisa de errado com ela. A relutância em aceitar o evengelho de todo coração, com o entusiasmo de uma criança reflete uma ausência de confiança básica com relação a Deus e a suas promessas. Hesitamos em aceitar, nos detemos. A morte de Jesus Cristo na Cruz do Calvário demonstra o amor irresistível de Deus por nós e seu compromisso conosco. Nada pode anular a fidelidade dele. Como um porto, ele oferece refúgio nas tempestades da vida. Duvidar significa não ter nada em que se segurar nessa situação. Implica falta de confiança na segurança que Deus nos oferece. Fé por sua vez, é confiar na fidelidade de Deus e na firmeza da assistência que ele nos oferece. E é isso que realmente importa. Se não pudermos confiar em Deus, em quem confiar.

Duvidas sobre o Evangelho - Os cristãos não tem como escapar das pressões. Tornam-se vítimas delas quando leem revistas, ouvem o rádio, participam de uma palestra na universidade ou vão ao shopping. O importante a levar em conta é o seguinte: algumas vezes as dúvidas sobre o evangelho resultam de pressões culturais e não do próprio evangelho. A cultura pós-moderna nos incentiva a duvidar do compromisso e a odia-lo. Quem aceita o evangelho pode ter certeza de que não está cometendo suicídio intelectual, tornando-se vítima de uma inclinação passageira que, daqui a uns anos figurará apenas nas notas de rodapé dos livros de história. Se Deus esta realmente por trás do evangelho, este jamais falhará. Em sua sabedoria e amor, Deus  nos deu boas novas do perdão através da morte de \jesus Cristo. Se Deus não é capas de julgar o que é relevante para nós, ninguém mais poderá.

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