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Casos de Intolerância Religiosa

Por:   •  16/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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Casos de intolerância religiosa

O patrimônio cultural Pedra de Xangô, localizado no distrito de Cajazeiras 10, foi atacado por 100 kg de sal, atingindo a pedra e vegetação circundante. O caso foi tratado com intolerância religiosa, pois o sal é um símbolo de purificação, e o fato de ter sido jogado sobre uma pedra sugere que o local de adoração do candomblé era impuro.

Segundo fontes locais, o ataque foi denunciado à polícia para que fossem tomadas as medidas cabíveis, mas a identidade do agressor não foi apurada. Além da destruição do símbolo religioso do Candomblé, que passou a fazer parte do patrimônio histórico da cidade, as oferendas do local também foram destruídas.

Em agosto de 2019, ocorreram violentos ataques aos terreiros de Candomblé e Umbanda da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, envolvendo traficantes e evangélicos. A polícia prendeu oito traficantes acusados ​​de participar do “Bonde de Jesus”. A pesquisa mostra que uma relação peculiar entre religiosos e os criminosos aconteceram depois que o topo da facção criminosa do TCP (Terceira Capital em Comando) foi convertido pela igreja neopentecostal.

Em 21 de janeiro de 2000, Mãe Gilda, Yalorixá do Terreiro Axé Abassá de Ogum, faleceu vítima de infarto em consequência de agressão física e mental de cristãos fundamentalistas. Sua casa foi atacada, ela foi atingida por uma bíblia na cabeça e chamada de charlatã, todos os objetos e imagens de santos de sua casa foram destruídos, após esses ataques seu coração não resistiu. Em 21 de janeiro de 2007 nasceu o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa em homenagem a Mãe Gilda.

Em 2017 um caso em Nova Iguaçu na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro ocorreu com uma senhora de 65 que sofreu lesões corporais após a sua vizinha arremessar pedras justamente de falas ofensivas em relação a religião da senhora. Maria da Conceição Cerqueira da Silva levou pontos na boca e em sua testa.

No ano de 2019 teve o aumento de 56% em relação a denúncias em virtude de intolerância religiosa no Brasil. O Rio de Janeiro registrou 1.355 antecedentes criminais que podem estar relacionados à intolerância religiosa durante o ano de 2020. O número é divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), responsável por consolidar as estatísticas de crimes no estado.

O número de casos de abuso religioso, tipificação criminal envolvendo a ridicularização pública, obstrução ou violação da ordem religiosa variou de 32 em 2019 a 23 em 2020. No entanto, as injúrias por preconceito aumentaram de 1.188 para 1.232, e o preconceito com base em raça, cor, religião, etnia e nacionalidade aumentou de 114 para 144.

Na cidade de Araraquara, no ano de 2021, um terreiro de Umbanda foi invadido e teve seus objetos sagrados usados nos rituais religiosos quebrados.

Referências

MINISTÉRIO Público da Bahia instaura investigação para apurar intolerância religiosa após ataque à Pedra de Xangô. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2019/01/04/ministerio-publico-da-bahia-instaura-investigacao-para-apurar-intolerancia-religiosa-apos-ataque-a-pedra-de-xango.ghtml. Acesso em: 18 set. 2021.

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