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Confissões Luteranas

Por:   •  29/8/2017  •  Artigo  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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FACULDADE DE TEOLOGIA – SEMINÁRIO CONCÓRDIA

Introdução à Fórmula de Concórdia

Prof.: Clóvis Prunzel

Aluno: Elvis Girardi Nerich

Reação ao artigo: “Confissões Luteranas: O que significam hoje?”

Falar em subscrição incondicional é algo que sempre chama a atenção, já que vivemos em uma sociedade pós-moderna, onde cada um tem a sua própria forma de entender aquilo que é verdade. Além disso, algumas pessoas estão querendo trazer o conceito de democracia para dentro da igreja. Sendo assim, falar em assinar um documento e prometer ser fiel ao seu conteúdo como se fosse próprio da pessoa é algo que naturalmente encontra uma certa objeção.

Várias vezes durante meus estudos no Seminário cheguei a me fazer algumas das perguntas que o autor procura responder.

Muito interessante o argumento de alguns que diziam que subscreveriam os Símbolos tanto da igreja luterana como da reformada, na medida em que estes concordassem. Fica evidente que o que estas pessoas queriam era poder colocar suas próprias idéias naqueles assuntos onde havia uma discordância entre luteranos e reformados (p.8).  

Um excelente argumento contra qualquer opinião contrária a subscrição incondicional dos Símbolos é expor, conforme fez o autor, o propósito dos Símbolos (p.8) e o propósito da igreja na subscrição incondicional do Símbolo (p.9).

O autor não chega explicitamente a dizer, mas em outras palavras ele diz que se fôssemos subscrever os Símbolos de forma condicional, onde cada um decidiria aquilo que iria ou não aceitar[1], então não há necessidade de subscrição. O autor chega a dizer que “ao exigir apenas uma subscrição condicional de seus Símbolos, a igreja abre mão de suas características distintamente luteranas” (p.9).

Também julguei interessante quando o autor fala a respeito de questões abertas e fechadas. Geralmente se faz a confusão achando que porque há divergência em relação a um determinado assunto então isto é uma questão aberta. Esquecem-se de que o que define uma questão é a própria Bíblia. Se a Bíblia não assume uma posição definida, então esta é uma questão aberta, caso contrário a questão é fechada. Nem sempre isto está tão claro, principalmente para nossos membros. (p.11)

O autor também chama a atenção para uma subscrição incondicional para o espírito do Símbolo. Já se tentou fazer isto em um determinado período da história. Interessante que por trás desta tentativa o que está é uma forma disfarça da de se fazer uma subscrição condicional, fugindo assim da letra dos Símbolos. (p.12)

O autor é muito cruel (e concordo com ele) quando ele procura abordar a questão: o que fazer com aquela pessoa que não concorda com os Símbolos porque lhe falta conhece-los melhor. O autor simplesmente diz que elas não estão aptas para serem líderes dentro da igreja (p.12). Isto, de certa forma, também me faz pensar se a igreja (como organização – IELB) não deveria ter periodicamente uma avaliação para verificar até onde vai o conhecimento de seus pastores em relação aos símbolos que eles subscreveram. É evidente que isto é função da congregação local, pois são os membros que devem perceber se seus pastores são ou não fiéis aos Símbolos (está é a garantia de que eles tem um pastor fiel). Mas a minha pergunta está baseada em uma prática eclesiástica onde os membros, em sua grande maioria, desconhecem os Símbolos como um todo. Já tive o desprazer de ouvir pregações calvinistas (principalmente), espíritas ou qualquer outra coisa, que com certeza não era luterana. Se os membros não usam o Livro de Concórdia para se protegerem de pastores que ensinam coisas estranhas por que a igreja como organização (na autoridade de sínodo, se é que esta existe) não pode fazer esta análise?

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