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Dez maiores igrejas ou grupos de seguidores no Brasil de acordo com o IBGE (2009)

Abstract: Dez maiores igrejas ou grupos de seguidores no Brasil de acordo com o IBGE (2009). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/5/2014  •  Abstract  •  1.071 Palavras (5 Páginas)  •  415 Visualizações

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Segundo o IBGE (2009) as dez maiores igrejas ou grupos de seguidores do Brasil são - pela ordem (número de seguidores e crescimento no período 2003-2009): 1º) Igreja Católica Apostólica Romana - 129,2 milhões (-0,2%); 2º) Sem religião - 12,8 milhões (+ 42%); 3º) Igreja Evangélica Assembleia de Deus - 11,0 milhões (+ 30%); 4º) Igreja Evangélica sem vínculo institucional - 5,4 milhões (+ 329%); 5º) Igreja Evangélica Batista - 3,9 milhões (+ 21%); 6º) Espírita, Kardecista - 3,0 milhões (+ 20%); 7º) Igreja Congregacional Cristã do Brasil - 2,8 milhões (- 11%); 8º) Outras igrejas evangélicas pentecostais - 2,4 milhões (+ 31%); 9º) Igreja Universal do Reino de Deus - IURD - 2,0 milhões (- 24%); e 10º) Religião mal determinada ou não definida - 1,9 milhões (+ 681%). Totais: Católicos: 68,2%; Evangélicos: 20,4%; Sem religião (6,7%); Outras Religiões (3,1%); Espíritas, Kardecistas (1,6%). FONTE: IBGE - Pesquisa de Orçamentos Familiares, 2011.

O IBGE divulgou os dados do Censo de 2010 sobre a religião (ou a não religião) declarada dos brasileiros. Abaixo, segue o texto de autoria de Cecília Ritto para a VEJA Online, que ouviu alguns especialistas a respeito. Digo o que penso a respeito desses números no próximo post.

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O Brasil ainda é a maior nação católica do mundo, mas, na última década, a Igreja teve uma redução da ordem de 1,7 milhão de fieis, um encolhimento de 12,2%. Os dados são da nova etapa de divulgação do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tendência de redução dos católicos e de expansão das correntes evangélicas era algo esperado. Mas pela primeira vez o Censo detecta uma queda em números absolutos. Antes do levantamento de 2010, o quadro era apenas de crescimento de católicos em ritmo cada vez menor. Mantida essa tendência, em no máximo 30 anos católicos e evangélicos estarão empatados em tamanho na população. Os números mostram uma redução acentuada de poder da Igreja Católica no país nas últimas décadas: a mudança foi lenta entre 1872 e 1970, com perda de 7,9% de participação no total da população ao longo de quase um século; e tornou-se acelerada nos últimos 20 anos, quando a retração foi de 22%.

“O impacto dessa mudança é grande para a Igreja Católica. A Rússia teve revolução e permaneceu ortodoxa. Os Estados Unidos, mesmo com a Guerra Civil, se mantiveram protestantes. Entre os países grandes, mudanças assim só ocorreram em consequência de de guerras e revoluções. No Brasil, a revolução é silenciosa”, diz José Eustáquio Diniz, demógrafo da Escola Nacional de Estatísticas.

Se em 1970 havia 91,8% de brasileiros católicos, em 2010 essa fatia passou para 64,6%. Quem mais cresce são os evangélicos, que, nesses quarenta anos saltaram de 5,2% da população para 22,2%. O aumento desse segmento foi puxado pelos pentecostais, que se disseminaram pelo país na esteira das migrações internas. A população que se deslocou era, sobretudo, de pobres que se instalaram nas periferias das regiões metropolitanas. Nesses locais, os evangélicos construíram igrejas no vácuo da estrutura católica.

“Houve uma mudança na distribuição espacial das pessoas. A Igreja Católica é como um transatlântico, que demora muito para mudar um pouquinho a rota, devido ao tamanho de sua estrutura burocrática. Já os evangélicos são como pequenas embarcações”, explica Cesar Romero Jacob, cientista político da PUC-Rio. A analogia apresentada por Jacob se aplica com perfeição à comparação entre o tempo e o custo para se ordenar um padre e o período de formação de um pastor, algo que ocorre em menos de três meses. “Não existe espaço vazio”, resume.

Nas periferias, na ausência do estado e da Igreja Católica, os pentecostais atuaram como guias espirituais e como figuras centrais do assistencialismo. “As evangélicas pegaram fieis onde a Igreja Católica não tinha se preparado para arregimentar a nova população, e adaptaram a mensagem para diversos públicos”, diz Eustáquio Diniz.

Família

A preservação

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