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Discutir os momentos para resolver a questão da existência de Deus

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Por:   •  18/9/2014  •  Artigo  •  767 Palavras (4 Páginas)  •  227 Visualizações

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Argumentar a existência de Deus torna necessário fazer as perguntas certas logo no início. Começamos com a pergunta metafísica mais básica: "Por que temos algo ao invés do nada?" Esta é a questão básica da existência -- por que estamos aqui; por que a terra está aqui; por que o universo existe ao invés do nada? Ao comentar sobre este ponto, um teólogo disse: "Em certo sentido, o homem não faz as perguntas sobre Deus, sua própria existência é que as provoca".

Um outro ponto a abordar sobre a questão da existência de Deus é a questão de quão justificável a posição do ateu realmente é. Já que o ateu afirma que a posição do crente não é convincente, então é apenas razoável fazer-lhe a mesma pergunta. A primeira coisa a entender é que a afirmação que o ateu faz - "Deus não existe", que é o que a palavra "ateu" significa - é uma posição insustentável de um ponto de vista filosófico. Assim como disse o jurista e filósofo Mortimer Adler: "Uma proposição existencial afirmativa pode ser provada, mas uma proposição existencial negativa – uma que negue a existência de algo - não pode ser provada." Por exemplo, alguém pode afirmar que uma águia vermelha existe enquanto outra pessoa afirme que águias vermelhas não existem. A primeira apenas precisa encontrar uma única águia vermelha para provar a sua afirmação. No entanto, a segunda precisa pesquisar o universo inteiro e literalmente estar em todo lugar ao mesmo tempo para garantir que não deixou de ver uma águia vermelha em algum lugar e em algum momento, o que é impossível de fazer. É por isso que os ateus intelectualmente honestos admitem que não podem provar que Deus não existe.

Em seguida, é importante compreender o problema que rodeia a gravidade das reivindicações sobre o que é verdade e a quantidade de provas necessárias para justificar determinadas conclusões. Por exemplo, se alguém colocasse dois recipientes de limonada na sua frente e dissesse que um talvez fosse mais azedo do que o outro, já que as consequências de beber o mais azedo não seriam graves, não seria necessário considerar uma grande quantidade de provas para fazer a sua escolha. No entanto, se a um copo o anfitrião tivesse adicionado adoçante e ao outro, veneno de rato, então seria bom ter bem mais provas antes de fazer a sua escolha.

Os seguidores de Jesus, de ontem e de hoje, estão numa escola de discipulado muito original. Não são teorias. São lições de uma vida prática, do cotidiano da vida, de uma luta concreta pelo alívio das dores que as pessoas sofrem. Jesus enviou seus discípulos para pregar e curar as feridas do povo. Agora procuram Jesus para mostrar-lhe seus fracassos, problemas, como por exemplo os endemoninhados.

Por que os discípulos não foram capazes de curá-los? Jesus se queixa da falta de fé, que não é nem do tamanho de um grão de mostarda. A fé, mesmo pequena, mas viva, tem força para mover montanhas. Uma maneira muito pedagógica para explicar o poder da fé, capaz de mudar as estruturas humanas e sociais, por maiores e mais poderosas que sejam.

Em nossas comunidades, talvez estejamos cumprindo a primeira parte do envio de Jesus: pregar, publicar livros, dar catequese, preparar para os sacramentos, porém, como está a prática da cura das doenças de nossa gente? Quem são os endemoninhados de nossos dias

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