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Por:   •  30/11/2015  •  Monografia  •  6.075 Palavras (25 Páginas)  •  163 Visualizações

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MARIA DE SÃO PEDRO DOS SANTOS FALETA

SINCRETISMO RELIGIOSO BAIANO: CATOLICISMO X CANDOMBLÉ

FEIRA DE SANTANA - BA

2015

MARIA DE SÃO PEDRO DOS SANTOS FALETA

SINCRETISMO RELIGIOSO BAIANO : CATOLICISMO X CANDOMBLÉ

O presente Trabalho de Conclusão de Curso é o resultado de um estudo sobre, SINCRETISMO RELIGIOSO BAIANO :CATOLICISMO X CANDOMBLÉO , realizado por Maria de são Pedro dos santos Faleta, orientado pela Professora Yara de Souza Almeida como Avaliação Final do Curso de Pós- Graduação em HISTÓRIA CULTURA AFRO-BRASILEIRA, apresentado ao Centro Universitário Leonardo Da Vinci.

                                                 

FEIRA DE SANTANA-BA

2015

SUMÁRIO

 INTRODUÇÃO __________________________________________________________ 05

 RELIGIOSIDADE AFRO-BRASILEIRO ___________________....................._________05

 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS RELIGIÕES AFRICANAS_______________ 06

ALGUMAS MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS NO BRASIL DE ORIGEM AFRICANA_______________________________________________________________07

 RIQUEZA CULTURAL DOS AFRO BAHIANO ________________________________09

CULTO AFRO-BAIANO ____________________________________________________10

 SINCRETISMO RELIGIOSO________________________________________________11

AS IRMANDADES_________________________________________________________13

CANDOMBLÉ DE EGUN___________________________________________________ 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS_________________________________________________ 15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS__________________________________________16


   

SINCRETISMO RELIGIOSO BAHIANO

CATOLICISMO X CANDOMBLÉ

Maria de São Pedro dos Santos Faleta¹

Profª – Yara de Souza Almeida²

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pós Graduação (HAF 9051) Trabalho de Conclusão de Curso.

16\05\2015

RESUMO

O presente trabalho de pesquisa vem apresentar a história do sincretismo religioso e o candomblé, na Bahia. O sincretismo tem inicio quando os escravos são arrancados da sua terra natal, e colocados no navio negreiro pelos portugueses; quando os portugueses alteavam nos navios seus standartes com suas imagens, os negros olhavam e associavam aos seus santos; faziam as escondidas, pois eram impedidos de fazerem seus cultos. Nossa Senhora da Conceição era Iemanjá, Santa Bárbara era Iansã e assim sucessiva amente. Enfim, no conjunto de religião estava o candomblé, culto afro de origem iorubá com seus orixás, muitas vezes descriminados, tido como demoníaca, que não conduz ao padrão “Europeu”, muitas vezes esquecendo que tudo inicia na Bahia. A África é aqui.

Palavra- chave: Sincretismo, Culto Afro, Devoção aos Santos.

        

1 INTRODUÇÃO

           A palavra sincretismo significa etimologicamente “combinar” remete-se a união dos creteuses numa espécie de república dos Estados no campo da religião e a combinação de atos de cultos procedentes de traduções, um conjunto de formas religiosas.

           O sincretismo religioso é um movimento no qual um sistema de crenças absorve ou influencia mudanças em outros.

           O sincretismo fez mudanças na Europa absorvendo outros cultos. Na verdade esta adaptação a determinada cultura implica alteração.

           O sincretismo afro brasileiro nomeá-lo assim é dizer que o catolicismo antes de ser brasileiro era português. Nina Rodrigues chega a dizer que os africanos cultuavam seus deuses, misturados aos santos católicos as vezes por “ingênuidade” onde passou-se a interpretar como religiosidade “Negra”.

           É importante nos conscientizar da gema da diversidade étnico em nossa sociedade, e portanto perceber a importância de manter cada tradução a respeito alheio, só assim conseguiremos um povo digno.

           No sincretismo religioso, como já colocado pelo significado etimológico de palavra católica membros de ceitas inclusive os chamados povo de santo, brancos, negros e mulatos, brasileiros e estrangeiros unia-se na maior confraternização do mês de janeiro ou último do ano. Confraternização humana atinge o auge religioso de um povo de cores, nações, línguas e vozes em torno do maior santuário católico e sincrético da Bahia. O Senhor do Bonfim, onde o delírio e êxtase toma conta de um povo simples, que olhando a imagem do Bonfim reflete o olhar dos seus antepassados. Não é uma mera manifestação folclórica (apresentação cultural), mas fé de um povo que luta no seu dia a dia pela força da religião. É através dela que podemos compreender que na verdade sincretismo é experimentar também a fé e a cultura do diferente.

           No conjunto de religião estava o candomblé, culto africano mais popular no país continental, que exerceria segundo Nina Rodrigues o papel de resistência cultural nos primeiros anos de chegada dos africanos. Seria mais tarde reinterpretada no Brasil por duas razões: Primeiro porque os negros se encontravam no novo mundo, dessa forma, o candomblé uniria várias etnias que conservaria seus “deuses” e passaria por um processo de sincretismo no qual os africanos em terras estranhas, se viam obrigados a criar estratégias de aculturação com vista a cultuarem seus deuses.

          Para adorar seus orixás tinha primeiro de cultuar nos altares a imagem da igreja; para o antropólogo José Maria Tenário, os colonizadores portugueses viam as danças e os rituais como pura feitiçaria que deveria ser repreendida. Porém o catolicismo como religião oficial do colonizador, usava armas ideológica para afastar os cultos afro.

           O termo macumba por exemplo que é de origem banto e designa um instrumento musical, com o tempo ficou como sinônimo do mal.

           Para Tenário o catolicismo mudou o comportamento promovendo o diálogo inter-religioso, como também o candomblé mudou, era uma religião de negros passou também a ser uma religião de descendentes de escravos.

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