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Escatologia Cristã

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Por:   •  23/11/2014  •  1.496 Palavras (6 Páginas)  •  284 Visualizações

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1 ) Perfil da Comunidade: núcleo familiar. Cinco pessoas entre 18 e 52 anos. Todos com formação superior completa ou em andamento. Todos professam a fé Católica. Entretanto a vivência religiosa limita-se às práticas de oração pessoal e à participação eventual nas missas dominicais. A formação católica resultante basicamente das aulas de catequese infantil e grupo de perseverança, além das homilias das missas dominicais. Não possuem hábito de ler as Escrituras e não demonstram convicções claras sobre as respostas da teologia cristã em relação aos temas escatológicos.

2) Tema: A Ressurreição de Jesus. Fundamento da Nossa Esperança. Escolhi esse tema pela sua centralidade na nossa Fé. Essa é a questão que, no meu modo de ver, dever servir de reflexão fundamental, antes de qualquer outra.

3) Estratégia para o Encontro:

Reunião familiar. Antes do almoço dominical. Projeção do tempo: 2h.

O convite: “um compromisso de compartilhar com pessoas que amo um pouco do que temos refletido nos encontros no CLFC sobre Escatologia Cristã. Eis a razão de convite”.

4) Estratégia do Encontro.

4.1) Abordagem Introdutória:

Família! Nosso intuito é bem modesto: compartilhar conceitos básicos formulados pela Fé e pela Teologia Cristã sobre o tema “Ressurreição”. Não é possível esgotar o assunto aqui, até porque tais reflexões não se esgotam. Mas compartilhar alguns aspectos básicos da teologia cristã sobre o tema. Evitar equívocos bens comuns infiltrados na religiosidade popular e dar um pequeno passo em direção a uma fé consciente e madura. Um pequeno passo... Depois outro e outro... Caminhada... Peregrinação.

4.2) Convite à Oração:

Um minuto de reflexão e oração íntima: convidar a todos que, em silêncio, abra o coração à presença do Espírito Santo, o Espírito do discernimento, para que nos dê luzes na nossa caminhada.

(Ao final do minuto fechamos a nossa reflexão com o “Sinal da Cruz” e o dito: Estamos aqui em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo).

4.3) Música: “Drão” – Gilberto Gil.

Antes de começarmos vamos escutar esta música com atenção.

Distribuição de folha com a letra da música para os presentes e som na caixa – “Drão”, Gilberto Gil.

4.4) Um Breve brainstorming:

Propor um brainstorming aos presentes sobre o que lhes vem à cabeça quando eles pensam em “Ressureição”.

Vocês entendem que há alguma relação entre esse tema e a letra que acabamos de ouvir?

4.5) Desenvolvimento do Tema:

4.6) Comentários Finais – Livres.

4.7) Música Final: “Sal da Terra” – Beto Guedes.

A afirmação central da nossa fé:

O que de fato afirmamos quando professamos que somos cristãos?

Afirmamos que acreditamos no projeto de amor de Jesus Cristo. Projeto que foi assumido incondicionalmente por Ele em sua vida.

Mas, fundamentalmente, afirmamos que acreditamos na sua ressurreição dentre os mortos.

A simples admiração pela vida e experiência histórica de Jesus de Nazaré, ainda que louvável, não credencia alguém a designar-se como cristão.

Para o cristão, Jesus é o modelo de humanidade (no significado mais profundo que carrega este termo) que viveu a experiência humana e morreu, em total consonância com a vontade de Deus, resgatando toda a Criação para o seu projeto original e por isso Deus o ressuscitou dos mortos.

Por isso, a Igreja, através da liturgia e dos sacramentos está sempre resgatando esta passagem de uma situação de morte para uma situação de vida: a Páscoa, a partir Mistério Pascal!

Para o cristão, resgatar a experiência da Páscoa do Senhor é atender a um pedido do próprio Jesus: ”Fazei isso em memória de mim”.

• Celebramos o Mistério Pascal, simbolicamente:

 No nosso batismo,

 Na celebração da eucaristia,

 Com ênfase especial nas celebrações litúrgicas da Semana Santa que culmina na principal festa cristã que se dá no Domingo de Páscoa quando celebramos exatamente a nossa fé na vitória da morte pela vida em Jesus Cristo.

• Cotidianamente, também vivenciamos essa experiência da páscoa todas as vezes que somos capazes de superar as diversas situações de morte por situações de vida.

Situação de morte Situação de vida

• Isolamento o Comunhão

• Acumulação o Partilha

• Vingança o Perdão

• Guerra o Paz

• Egolatria o Fraternidade

• Preconceito o Pluralidade

• Desespero o Esperança

• Ceticismo o Fé

Já conseguimos perceber a tremenda importância que tem para fé cristã o Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo?

É esse o fundamento da nossa fé: se por um lado, a morte é uma realidade antropológica inquestionável, por outro, ela não é a última palavra: o Deus que ressuscitou Jesus, o Deus da vida, ressuscitará as pessoas humanas na morte.

A força do evento Ressurreição de Jesus na formação histórica do Cristianismo:

Para captar melhor a dimensão desse evento é preciso retornar ao contexto histórico e sociológico da Palestina de Jesus:

Na palestina de Jesus, a cruz não era o símbolo de honra que o cristianismo histórico mais tarde viria a ostentar.

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