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Fichamento Acadêmico. Referência Bibliográfica

Por:   •  15/10/2015  •  Ensaio  •  1.968 Palavras (8 Páginas)  •  507 Visualizações

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Fichamento Acadêmico. Referência bibliográfica:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 28 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

Resumo:

Paulo Freire é caracterizado com um pensador que se comprometeu, além das ideias, com a própria vida, com a própria existência; na Pedagogia do Oprimido ele nos apresenta sua experiência cativada no exílio durante cinco anos, bem como nos mostra o papel conscientizador da educação numa ação libertadora do próprio "medo da liberdade".

Em seu livro “Pedagogia do Oprimido” refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos opressores, onde a educação existe como uma prática de dominação e a pedagogia do oprimido que precisa ser realizada para que surja uma educação com prática de liberdade.

Toda a Pedagogia do Oprimido se apresenta como um texto problematizador, que explicita a própria teoria da educação do homem; essa teoria da educação se reflete em generosidade verdadeira e humanista podendo alcançar o objetivo da libertação. Só unindo teoria e prática essa libertação pedagógica será possível, além disto, quando os líderes de uma revolução estabelecem uma relação dialógica, ao contrário de tentar sobrepor-se aos oprimidos querendo mantê-los como quase "coisas", isso se dá efetivamente. A pedagogia que parte de interesses individuais, a pedagogia "humanitarista", que está repleta de opressores que se disfarçam de generosos, essa pedagogia promove e constrói a desumanização. Quando os oprimidos se reconhecem como seus próprios refazedores permanentes é porque foram capazes de alcançar na prática o saber da realidade. Esta presença dos oprimidos na busca de sua libertação mesma é, assim como deve ser, um engajamento, desta forma esta atitude se configura como mais que uma pseudo-participação.

Fichamento

1. Capitulo 1- Justificativa da pedagogia do oprimido

1.1 A humanização e desumanização do homem, nenhuma das duas pode-se afirmar como vocação dos homens.

1.2 A libertação e humanização do oprimido só poderá realizar-se a partir da descoberta, força e luta do próprio oprimido.

1.3 A preocupação de que o oprimido não se transforme em opressor, pois, a estrutura de seu pensamento esta condicionada pela contradição em que vive.

1.4 Opressor e oprimido tem em medidas diferentes medo da liberdade.

1.5 A libertação é um parto. O oprimido tem que superar suas contradições em relação a opressores-oprimidos.

1.6 A libertação do oprimido gera no opressor a sensação dele agora ser o oprimido, pois, para ele é natural o direito de oprimir.

1.7 O opressor para aderir à luta pela liberdade tem que verdadeiramente acreditar no povo.

1.8 A atração do oprimido pelo posto do opressor é quase irresistível; o oprimido em dado momento da vida tende a cobiçar os padrões de vida do opressor.

1.9 O oprimido tende a desvalorizar-se e sentirem-se incapazes, devido a suas crenças na invulnerabilidade do opressor.

1.10 Não se pode obter a libertação do oprimido sem que o mesmo reflita sobre o próprio ato de libertar-se.

1.11 A ação libertadora reconhecendo a vulnerabilidade do oprimido deve através da reflexão e ação transforma-la em invulnerabilidade.

1.12 O que falta ao oprimido é a conscientização do seu estado de oprimido.

2. Capitulo 2 – A concepção bancária da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, suas críticas.

2.1 No modelo de educação bancária o educador é o grande proprietário do saber mantendo-se sempre em posição invariável e inflexível.

2.2 Os educandos são apenas “jarras” a serem preenchidas, o que estimula o não desenvolvimento de uma consciência crítica.

2.3 O modelo de educação bancária serve como ferramenta aos opressores, pois, anula o senso critico do educando e transforma a mentalidade do mesmo, fazendo com que ele se adapte ao posto de oprimido.

2.4 Para os opressores a educação bancária satisfaz seu interesse na medida em que o humanitarismo e não o humanismo preserva o seu posto de opressor.

2.5 O educador precisa superar o sistema de educação bancária para que deixe de ser apenas um domesticador. Sua troca de conhecimento com o educando seria então sua função na busca pela libertação.

2.6 A educação para a libertação não pode ser a de transformar o educando em depósito, coisa. Mas deve levar o homem a refletir sobre suas relações com o mundo.

2.7 A educação problematizadora tem que superar a contradição entre educador-educando, e isso só será possível através do diálogo.

2.8 O educador já não é apenas o que educa, pois, em diálogo com o educando que ao ser educado também educa.

2.9 O educador problematizador esta refazendo constantemente suas aulas e o educando agora não é mais depósito, e sim um investigador crítico assim como o educador.

2.10 Na educação problematizadora, tanto o educador quanto o educando estabelecem uma forma autêntica de pensar e atuar, sendo um trabalho permanente de percepção do homem sobre sua atuação no mundo.

2.11 A educação bancária ignora o homem como ser histórico, e a educação problematizadora parte exatamente da historicidade do homem, reconhecendo-o como ser inacabado.

3. Capitulo 3 – A dialogicidade, essência da educação como prática da liberdade.

3.1 Diálogo como fenômeno humano. A palavra é mais que um meio para o diálogo.

3.2 O homem se constitui como sujeito pela palavra, na ação e na reflexão.

3.3 Diálogo é o encontro dos homens para pronunciar o mundo.

3.4 A pronuncia do mundo pelo homem, através da palavra, deve ser um ato de criação.

3.5 A pronuncia do mundo, ou seja, o diálogo, só é possível se há amor pelo mundo e pelos homens.

3.6 O homem dialógico é convencido de que pode fazer e transformar.

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