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Fichamento de Citações

Por:   •  9/10/2016  •  Dissertação  •  931 Palavras (4 Páginas)  •  478 Visualizações

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Fichamento de Citações

Transferência

Texto Xérox – Livro: Vocabulário de Psicanálise, Laplanche e Pontalis

“Designa em psicanálise o processo pela qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objeto o quadro de um certo tipo de relação estabelecida com eles, [...]” (p. 514)

“A transferência é classicamente reconhecida como o terreno em que se dá a problemática de um tratamento psicanalítico, [...]” (p.514)

O termo transferência não pertence exclusivamente o vocabulário psicanalítico. Possui, de fato, um sentido muito geral, próximo do de transporte, mas que implica um deslocamento de valores, de direitos, de entidades, mais do que um deslocamento material de objetos (ex: transferência de fundos, transferência de propriedade, etc.)” (p.515)

“[...] o conjunto das concepções de cada analista sobre o tatamento, o seu objetivo, a sua dinâmica, a sua tática, os seus  objetivos, etc.[...] (p.515)

“área da especificidade da transferência no tratamento: a situação analítica não fará se não fornecer. graças ao rigor e a constância das Suas coordenadas, uma ocasião privilegiada de desenvolvimento e de observação de fenômenos que podem ser encontrado em outra circunstância?” (p.515)

“Acerca da relação da transferência com a realidade: que o apoio se poderá encontrar numa noção tão problemática a de "'dest-eal".[...]” (p.515)

“Foi o encontro das manifestações da transferência em psicanálise, fenômenos cujo aparecimento Freud nunca deixou de sublinhar o quanto era estranho (2) que permitiu reconhecer em situações a ação da transferência, quer esta se encontre na própria base da relação em causa (hipnose, sugestão) [...]” (p.515)

“Do mesmo modo, na história da noção em Freud, existe tuna defasagem entre as concepções explícitas e a experiência afetiva, defasagem que ele foi o primeiro a experimentar as suas custas, [...]” (p.516)

“Quando Freud, a propósito do sonho, fala de "transferência”, de “pensamentos de transferência" designa assim um modo de deslocamento* em que o desejo inconsciente se exprime e se disfarça através do material fornecido pelos restos pré-conscientes do dia anterior (3a).” (p.516)

“Na origem, a transferência não passa, para Freud, pelo menos no plano teórico, de um caso particular de deslocamento do afeto de uma representação para outra. [...]” (p.516)

“[...] Cada transferência deve ser tratada como qualquer sintoma de forma a manter ou restaurar uma relação terapêutica funda numa cooperação confiante, [...]” (p.517)

“Parece, portanto que a transferência foi inicialmente designada por Freud como não fazendo parte da essência da relação terapêutica. [...]” (p.517)

“[...] Quem são as transferências? São reimpressões, cópias das noções e das fantasias que devem ser despertadas e tornadas conscientes medida dos progressos da análise; o que é característico da espécie é a substituição pela pessoa do médico de uma pessoa anteriormente conhecida.” (p.517)

“Ferenczi, desde 1909 (7), tinha mostrado como, na análise, mas já nas técnicas de sugestão e de hipnose, o paciente fazia inconscientemente com que o médico desempenhasse figuras parentais amadas ou temidas.” (p.517)

“Freud descobre que é a relação do sujeito com as figuras parentais que é revivida na transferência, principalmente com a ambivalência passional que a caracteriza: “Era preciso que [o homem dos ratos se convencesse, pela via dolorosa da transferência, que a sua relação com o pai implicava verdadeiramente este complemento inconsciente.”” (p.517)

“Do ponto de vista da sua função no tratamento, a transferência é antes de tudo, da forma mais explícita, classificada por Freud entre os principais "obstáculos" que se opõem à rememoração do material recalcado, [...]” (p.518)

“[...] mas é preciso não esquecer que são justamente elas que nos prestam o inestimável serviço de atualizar e manifestar as noções amorosas, sepultadas e esquecidas; porque, no fim de contas, ninguém pode ser executado [...]” (p.518)

“[...”o doente não pode recordar-se de tudo o que nele está recalcado, nem talvez do essencial [...] Ele é antes obrigado a repetir o recalcado, como vivencia no presente”[...]” (p.518)

“Por isso, Freud sempre sustentou com ideal do tratamento a rememoração completa e, quando esta se revela impossível, é nas "construções" que ele se fia para preencher as lacunas do passado infantil.” (p.519)

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