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JOSÉ DO EGITO, A Trajetória De Um Sonhador

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Por:   •  28/4/2014  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  705 Visualizações

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JOSÉ DO EGITO, a trajetória de um sonhador

"Às vezes Deus de fato conduz seus filhos ao sofrimento. Mas isso sempre acontece para que, por meio do sofrimento, ele possa produzir um bem maior" (Lawrence Richards, Comentário Bíblico do Professor)."

A história de José é uma peça fundamental na saga dos patriarcas. Abraão é apresentado na Bíblia como um exemplo de fé. A história de Isaque, seu filho, revela o caráter provedor de Deus. Jacó, neto de Abraão, demonstra como Deus faz suas escolhas, baseado apenas na sua própria misericórdia, e não no mérito humano.

Na história de José, somos conduzidos a um elemento fundamental, através do qual Deus levou adiante as promessas da aliança: a FIDELIDADE. José é um dos maiores exemplos de fidelidade, no Antigo Testamento. Além, é claro, da tão visível fidelidade de Deus.

Visão panorâmica da história de José

José, cujo nome provavelmente significa "que Deus acrescente", era o décimo primeiro filho do patriarca Jacó. Seu nome reflete o papel de sua vida na nação de Israel: ele foi o agente de Deus na preservação e na prosperidade de seu povo no Egito, durante o período de fome na terra de Canaã. Essa prosperidade levou os hebreus à condição de nação, 400 anos mais tarde, no Êxodo. Vejamos um esboço da biografia desse irrepreensível servo de Deus:

Gn 30.22-24: José nasceu, quando Jacó, seu pai, ainda trabalhava para Labão, seu sogro. Foi o primeiro filho de Raquel, a mulher a quem Jacó amava. Sua mãe lhe deu esse nome, como expressão do seu desejo de ter outro filho - o que aconteceu no nascimento de Benjamim.

Gn 37.2,3: José era responsável por ajudar seus irmãos (Gade, Aser, Dã e Naftali) a pastorearem os rebanhos de Jacó, seu pai; além de ser responsável por prestar relatórios do procedimento deles, enquanto trabalhavam.

Gn 37.9-11: José contou a seus irmãos e se pai os sonhos que descreviam seu futuro domínio sobre toda a sua família, inclusive sobre Jacó. Isso aumentou o ódio dos seus irmãos contra ele.

Gn 37.12-36: Os irmãos de José armaram uma cilada contra ele, prendendo-o, atirando-o em um poço e vendendo o irmão por vinte peças de prata aos ismaelitas (também chamados de midianitas), como se fosse um escravo. Estes, por sua vez, venderam-no a um "oficial do faraó e capitão da guarda" chamado Potifar.

Gn 39: A mulher do seu senhor Potifar, depois de inutilmente tentar seduzir José, acusou-o de tentativa de estupro. Essa acusação levou-o à prisão. Agora, além de escravo, José era um prisioneiro - sem direitos e sem liberdade. Contudo, o autor de Gênesis diz: "Mas o Senhor estava com ele e o tratou com bondade" (v. 21).

Gn 40: José interpretou os sonhos de dois prisioneiros especiais - o copeiro-chefe e o padeiro-chefe, funcionários importantes do faraó, que estavam presos devido a alguma acusação contra eles. Com a interpretação dos seus sonhos, José previu o veredicto de faraó sobre eles: o copeiro-chefe seria libertado e restaurado à sua antiga posição e o padeiro-chefe seria condenado à morte.

Gn 41.1-36: Dois anos depois o faraó teve dois sonhos, que o deixaram extremamente perturbado. O copeiro-chefe lembrou-se da habilidade de José para interpretar sonhos. Este, por sua vez, decifrou os sonhos do faraó e foi nomeado governador do Egito.

Gn 41.37-57: O governo de José foi um sucesso. Durante os sete anos de fartura no Egito, José arrecadou impostos e armazenou mantimentos mais que suficientes para abastecer todo o país durante os próximos sete anos de seca. Quando a fome já havia se espalhado por toda a terra, vinha gente de todas as regiões ao Egito, para comprar trigo de José (vv. 56,57).

Gn 42-44: Os irmãos de José desceram ao Egito, em busca de alimentos que pudessem comprar (42.1-3). Antes de revelar sua real identidade aos seus irmãos, José articulou uma série de situações para testar o caráter deles.

Gn 45: José revelou a verdade aos seus irmãos, perdoou-os e mandou que eles buscassem Jacó, seu pai, para fugirem da fome que afligia Canaã e viverem como hóspedes especiais do faraó, em uma região fértil do Egito, chamada Gósen.

Gn 46-50: Os descendentes de Israel passaram a viver no Egito, onde ficariam pelos próximos 400 anos e se multiplicariam - de uma família de cerca de 70 pessoas, se transformariam numa nação com mais de um milhão de pessoas.

Gn 48: Antes de morrer, Jacó adotou os dois filhos de José (Manassés e Efraim), tornando-os participantes da herança dos seus próprios filhos. Essa bênção, que tinha o poder de um testamento profético, transformou-os em patriarcas de duas tribos, das doze de Israel (v. 5) - o que, por sua vez, conferiu a José a bênção dobrada da primogenitura, um direito natural do seu irmão mais velho, Rúben.

Gn 50.22-26: José morreu no Egito, depois de passar mais de noventa anos da sua vida longe da terra prometida. Contudo, ele jamais abriu mão da certeza de que Deus um dia, finalmente, cumpriria a promessa de entregar Canaã nas mãos dos seus irmãos, os herdeiros naturais da aliança que Deus fizera com Abraão (vv. 24,25). Esta é, sem dúvida nenhuma, uma das mais belas histórias do Antigo Testamento, por inúmeras razões. Primeiro, porque José foi quem abriu o caminho para que Israel fosse morar no Egito, onde se transformou em uma poderosa nação. Segundo, porque o personagem de José é um tipo que prefigura o caráter e a história de Jesus, o Salvador. E terceiro, porque José se constitui um exemplo de fidelidade inigualável em todo o Antigo Testamento.

Lições sobre a vida de José

A história de José é muito mais que o simples retrato de um homem de grande caráter e de fé admirável. É também um marco decisivo na história do povo escolhido de Deus e um modelo de conduta para todos quantos desejam sinceramente ser fiéis ao Senhor.

1. Deus faz o bem, por meio de tragédias e sofrimentos.

A verdade de Rm 8.28 é facilmente comprovada pelo estudo da vida de José. Inúmeras coisas ruins que aconteceram a ele, foram transformadas em coisas boas, e revelaram-se como providências divinas, conduzindo Israel pelos caminhos do amor protetor de Deus.

Exemplos:

a) José foi vendido como escravo; Deus o abençoou e ele foi promovido a um cargo de confiança, na casa de um importante oficial do faraó e capitão da guarda.

b) José foi

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