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JOY DUART DE CASTRO

Tese: JOY DUART DE CASTRO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/5/2014  •  Tese  •  4.000 Palavras (16 Páginas)  •  254 Visualizações

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RECONCILIAÇÃO

Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho / Antônio Carlos

“Portanto, se estás para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares aí que teu irmão

tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai reconciliar-te primeiro

com teu irmão, e depois vem fazer a tua oferta.”

MATEUS, V: 23,24

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PREFÁCIO

POR JOÃO DUARTE DE CASTRO

O médium é um instrumento do Alto na intermediação de tarefas provindas do plano

espiritual.O médium espírita sabe que o futuro está sendo projetado, modelado e definido pelo

presente; sabe também que o dia de hoje é conseqüência do ontem. Tem consciência de que assumiu

esse compromisso e que não pode fugir de suas responsabilidades para não pôr em risco seus

resgates, seu aperfeiçoamento, seu progresso moral! espiritual.

O médium fez a rogativa de servir de elemento de conexão entre as duas dimensões para mais

depressa saldar seus débitos e contabilizar merecimentos. É dando que se recebe. É o médium um

instrumento, apenas, mas de primordial importância; nós todos, cada qual em seu setor, somos

instrumentos, mas deve-se procurar ser sempre o melhor instrumento. Sem vaidade, sem presunção,

o médium-psicógrafo deve exercer sua atividade porque sabe que o trabalho não é dele, que apenas

realiza o papel do telefone ou a função do lápis. A Vera Lúcia está enquadrada exatamente nesta

categoria de médiuns cônscios de sua natureza, de sua responsabilidade. É simples, humilde, mas

dedicada, consciente e responsável.

A missão dos bons espíritos, guias, amigos e protetores, ao fazer manifestações na Terra, é de

educação, de amor, de justiça e de trabalho evangélico. Conhecemos os bons espíritos pelos frutos de

sua manifestação; seus textos são direcionados tanto para a revelação da realidade espiritual como

para a promoção da pessoa humana. Em suma, com o objetivo de facilitar a evolução do espírito,

fazendo-o sentir que aqui ou do lado de lá, ora num plano, ora no outro, somos sempre os mesmos e a

estrada que percorremos rumo à perfeição é uma só, sempre.

Os espíritos bons, guias, amigos e protetores não se manifestam por acaso nem são escolhidos

para atuar por privilégios. Os médiuns não são manipuladores nem donos da verdade. A missão

mediúnica é santa e tem caráter socializante. Seu objetivo é o de confraternizar pela revelação, pelo

conhecimento, pelo amor.

A Doutrina Espírita é verdade trabalhada, humildade compreendida, amor exemplificado

porque é o Cristianismo redivivo e autêntico; é caridade, justiça e fraternidade lecionadas aos

indivíduos na trajetória educativa ascensional. Tudo isso está contido no trabalho do Espírito Antônio

Carlos.

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Este é um romance que impressiona e agrada por muitos motivos: a história é envolvente e

sugestiva, o tema é empolgante, o estilo é simples, mas atraente, a leitura é dinâmica, os

ensinamentos são profundos, oferecendo uma visão magnífica da vida no plano espiritual.

O escritor desencarnado leva uma vantagem significativa sobre o trabalho de seus colegas

encarnados: a de poder atuar com desenvoltura e simultaneamente nos dois planos da realidade

espiritual. Enquanto nós aqui permanecemos com os pés no chão e com uma visão muito limitada, o

espírito liberto participa da vida material e da existência espiritual, ao mesmo tempo. Nós, do lado de

cá, dependemos muito da intuição, da inspiração e das informações que nos chegam do outro mundo

para poder informar sobre a vida na outra dimensão; já o informante desmaterializado tanto vê lá

como aqui, tanto faz suas observações no plano invisível como no universo material, de forma direta,

própria e objetiva.

Tudo neste romance impressiona, agrada e esclarece. Contudo, ainda mais impressionante me

pareceu a descrição do trabalho desenvolvido por uma equipe de espíritos socorristas num centro

espírita. Enquanto os encarnados apenas sabem da tarefa que eles próprios desenvolvem, acontece

uma ampla atividade simultaneamente realizada pelo plano espiritual. Raul (Ricardo) descreve

minuciosamente sua participação, numa dessas equipes de assistência junto a um centro espírita,

primeiramente na função de guarda, atuando preventivamente contra espíritos maus, perturbados e

perturbadores; de vigia, passa a integrar a tarefa de auxílio à prática mediúnica, socorrendo,

organizando e encaminhando desencarnados aos médiuns; depois, integrando equipes de socorro que

atendem a solicitações de auxílio a desencarnados que ficam vagando pela cidade, em hospitais

assistindo a enfermos encarnados e desencarnados; visitando cemitérios e confortando tanto a

encarnados inconsoláveis como a desencarnados que se apegam em desespero a seus restos mortais;

encaminhando

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