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Neutralidade

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Por:   •  12/6/2014  •  Tese  •  1.665 Palavras (7 Páginas)  •  177 Visualizações

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Catarismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Cátaro redireciona para este artigo. Para o planalto da ilha grega de Creta, veja Planalto de Cátaro.

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Parte da série sobre

Gnosticismo

Sun cross

Proto-gnósticos[Expandir]

Primórdios do gnosticismo[Expandir]

Gnosticismo siríaco-egípcio[Expandir]

Gnosticismo persa[Expandir]

Gnosticismo medieval[Expandir]

Gnosticismo cristão[Expandir]

Conceitos[Expandir]

v • e

O catarismo (do grego καϑαρός katharós, "puro") foi um movimento cristão de ascetismo extremo na Europa Ocidental entre os anos de 1100 e 1200, estreitamente ligado aos bogomilos da Trácia1 O movimento foi tão forte no sul da Europa e na Europa Ocidental que a igreja Católica Romana passou a considerá-lo uma séria ameaça à religião ortodoxa.2 As principais manifestações do catarismo centralizavam-se na cidade de Albi, motivo pelo qual seus adeptos também receberam o nome de "albigenses".3

O catarismo teve suas raízes no movimento Pauliciana na Armênia e no Bogomilismo na Bulgária que teve influências dos seguidores de Paulo. Embora o termo "Cátaros" tem sido usada durante séculos para identificar o movimento, se o movimento se identificava mesmo com este nome ainda é discutível.4 Em textos cátaros, os termos "homens bons" (Bons Hommes) ou "bons cristãos" são os termos comuns de auto-identificação.5 A idéia de dois deuses ou princípios, sendo um bom outro mal, foi fundamental para as crenças dos Cátaros. O Deus bom era o Deus do Novo Testamento e criador do reino espiritual, em oposição ao Deus mau que muitos cátaros identificavam como Satanás, o criador do mundo físico do Antigo Testamento. Toda a matéria visível foi criado por Satanás, e portanto foi contaminada com o pecado, isto incluía o corpo humano. Esse conceito é oposto à Igreja Católica monoteísta, cujo princípio fundamental é que há somente um Deus que criou todas as coisas visíveis e invisíveis. Os cátaros também pensavam que as almas humanas eram almas sem sexo de Anjos aprisionadas dentro da criação física de Satanás amaldiçoado a ser reencarnado até os fiéis cátaros alcançarem a salvação por meio de um ritual chamado Consolamentum.6 Desde o início de seu reinado, o Papa Inocêncio III tentou usar de diplomacia para acabar com o catarismo, mas no ano de 1208, seu delegado Pierre de Castelnau foi assassinado quando voltava para Roma depois de pregar a fé católica no sul da França.7 Com a opção de enviar missionários católicos e juristas extintas, o Papa Inocêncio III declarou Pierre de Castelnau um mártir e lançou a Cruzada dos Albigenses.7 8

Índice

1 Origens

2 Crenças

2.1 Sacramentos

2.2 Teologia

2.3 Relações sociais

2.4 Organização

2.5 Papel da mulher

3 Supressão

3.1 Cruzada dos Albigenses

3.2 Massacre

3.3 Tratado e perseguição

3.4 Aniquilação

4 Referências

5 Bibliografia

6 Ver também

7 Ligações externas

Origens

Mapa com as rotas dos castelos cátaros (quadrados e linhas azuis), no sul da França, por volta da virada do século 13.

As crenças dos cátaros não são claras, mas a maioria das teorias concordam que se originaram no Império Bizantino principalmente através da rota de comércio s e da propagação da Bulgária para a Holanda e Espanha (Catalunha). O nome búlgaros (Bougres) também foi aplicado aos Albigenses, e eles mantiveram associação com o movimento cristão similar do Bogomilos ("Amigos de Deus") da Trácia. "Que houve uma transmissão substancial de rituais e idéias do Bogomilismo para o catarismo está além de qualquer dúvida razoável."9 Suas doutrinas têm inúmeras semelhanças com os dos Bogomilos e mais cedo os Paulicianos, assim como os maniqueístas e os cristãos gnósticos dos primeiros séculos depois de Cristo, embora, muitos estudiosos, principalmente Mark Gregory Pegg, têm apontado que seria errôneo extrapolar as conexões históricas diretas com base nas semelhanças teóricas percebidas pelos estudiosos modernos. São João Damasceno, escreveu no século 8, notas sobre uma seita anteriormente chamada de "Cátaros", em seu livro Sobre Heresias, título tirado do resumo fornecido por Epifânio de Salamis em seu Panarion, e diz: "Eles rejeitam aqueles que se casam pela segunda vez e rejeitam a possibilidade de penitência [isto é, o perdão dos pecados após o batismo]".10

É provável que tenhamos apenas uma visão parcial de suas crenças, porque os escritos dos cátaros foram em grande parte destruídos por causa da ameaça doutrinária percebida pelo papado;11 muito do nosso conhecimento existente dos cátaros é derivado de textos de seus adversários. As conclusões sobre a ideologia dos cátaros continuam a ser ferozmente debatidas com comentaristas regularmente acusando seus adversários de especulação, distorção e preconceito. Existem alguns textos dos próprios cátaros que foram preservados por seus adversários (oRituel Cathare de Lyon) que dá uma visão do funcionamento interno de sua fé, mas estes ainda deixam muitas perguntas sem resposta. Um grande texto que sobreviveu O Livro dos Dois Princípios (Liber de duobus

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