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O Auto Atividade Dons e Ministérios

Por:   •  29/4/2021  •  Dissertação  •  2.394 Palavras (10 Páginas)  •  3.636 Visualizações

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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR -

FICHAMENTO

DISCIPLINA:_DONS E MINISTÉRIOS__________ DATA: 16/04/2021

PROFESSOR: ALESSANDRA CORREIA CLARO DO ESPIRITO SANTO_

ALUNO(A):HELOIZE TARCILA SOLINZUES DITTRICH CHAGAS SOUSA

TURMA: 1° ANO – TARDE

AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 2

QUESTÕES:

  1. Qual foi o resultado do seu teste de dons pessoais?

Exortação, Profecia, Contribuição e Ensino.

  1. De acordo com o teste realizado e o resultado obtido, porque você considera que o teste está correto? Justifique o resultado de maneira prática, ou seja, mencione as suas ações e reações que coincidam com o resultado. Se você não concorda com o resultado do teste, então explique a razão da sua discordância.

Eu aceitei Jesus aos 12 anos. Minha irmã mais velha, era única da família convertida. Eu a via orar sempre de joelhos ao pé da cama e sempre ela dizia que o nome de Jesus tinha poder.

Eu a questionava muito de porque o nome de Jesus tinha poder, porque o sangue de Jesus era tão precioso. Ela com toda simplicidade do mundo me explicava e eu via em seus olhos o brilho de me ver fazer tantas perguntas e foi em uma dessas ocasiões que ela fez o apelo e eu entreguei a minha vida a Ele.

Minha mãe era Luterana e meu pai é católico. Em obediência a eles, eu fiz Catequese aos 12 para 13 anos, e era considerada pelo padre uma aluna rebelde e com muita frequência era expulsa das aulas por contas do meus questionamentos. Minha mãe ficava envergonhada, mas eu não admitia as coisas que eu ouvia. Sempre colocava a prova o que lia na bíblia e na apostila do Catecismo. A gota d´agua, foi quando fomos fazer um retiro para a missa da primeira comunhão.

O padre que ministrava as aulas me disse que eu deveria confessar com ele meus pecados para poder receber a Óstea e então receber a Jesus no meu coração e que dependendo do que eu falasse dos meus pecados, eu deveria rezar dezenas de Ave Maria e Pai Nosso.  Foi então que arrumei um problema, porque eu era uma criança obediente, eu tinha claro na minha cabeça oque era autoridade de um professor, um padre ou um familiar mais velho, mas eu não admitia que me induzissem fazer algo que o Padre mandava sendo que ele não respondia meus questionamentos. Nessa ocasião do retiro, quando ele me chamou reservadamente para falar sobre a confissão, eu questionei:

-Padre, com todo respeito, porque eu devo me confessar com o senhor, se a bíblia diz que o senhor é tão pecador quanto eu? - Eu não tinha referência Bíblica na ponta da língua, mas eu sabia oque eu estava falando. – Por quê eu só participo do corpo de Cristo na comunhão e só o senhor toma o vinho que é o sangue? Eu morro por Cristo mas não posso viver para Ele se o vinho representa o sangue do Cordeiro que dá vida nova, e só o senhor pode beber? Só o senhor pode ter a vida Cristo? Por quê eu tenho que rezar para Maria para ser perdoada pelos pecados que eu não sei que cometi? Por quê eu não posso ir direto pra Jesus, se a Bíblia fala que para ir ao Deus Pai, eu tenho que passar por Ele? Isso de rezar para Maria não seria brincar de telefone sem fio com Deus?

Ele não respondeu meus questionamentos e mandou eu pagar penitência. 50 Ave Marias e 50 Pai Nosso. Eu fiz, mas por dentro eu dizia: -Não acredito que to fazendo isso!

Eu sempre tive sede de Deus, sempre tentei entender a respeito de Jesus e do porque sei nome era tão poderoso.

Aos 8 anos, eu li escondido o livro de Apocalipse.

Fiquei semanas sem conseguir dormir. Meu pai brigou muito com minha irmã porque ela tinha lido pra mim e me lembro bem dela dizer: -Mas pai, eu não li! Ela leu sozinha.

Meu pai sempre foi preconceituoso com os evangélicos. -Fizeram lavagem cerebral em você e agora você quer fazer na sua irmã que é uma criança.

Minha infância não foi fácil. Apesar de uma vida confortável e não faltar nada, eu passei por situações graves e que me trouxeram muitos traumas. Apesar disso, eu sempre acreditei que aquela não era a vida que Deus queria pra mim, que tudo aquilo não era pra acontecer se as pessoas entendessem que existe um Deus bom e amoroso.

Eu me casei cedo, tinha 18 anos.

Conheci meu esposo pela internet, nos casamos e fui embora para São Paulo onde morei até setembro de 2020.

Meu marido e minha sogra eram Umbandistas. Minha sogra era cavalo de entidade e meu marido foi consagrado recém nascido na Umbanda. Quando nos casamos, eu ia com ele as quartas-feiras nas sessões de medicina e a sextas-feiras que era dia de “gira”.

Mais uma vez, estava eu com um turbilhão de questionamentos na minha cabeça! Eu colocava meu marido e minha sogra em situações complicadas por conta das minhas perguntas. Pra mim não tinha sentido em fazer trabalhos para ter prosperidade, fazer trabalhos para uma pessoa ser prejudicada porque ela me prejudicou no passado. Sempre questionei o “senso de justiça” de algumas religiões e seres humanos.

Questionava-os de que não tem como o mesmo Deus que abençoa o ser humano ser o mesmo Deus que amaldiçoa. Não tinha “lógica’. Foram anos frequentando com eles o centro espírita, porém sempre contra a minha vontade, eu fazia aquilo para obedecer meu marido.

Em 2004 eu e meu esposo decidimos ter filhos. Foram quase 2 anos de tentativas, tratamentos caríssimos, até que 4 especialistas em Reprodução Humana tiraram todas as nossas esperanças. Meu marido se revoltou com tudo, deixou de frequentar o centro espírita, não queria saber de Deus e de nenhum santo. Passou a se intitular “ateu”.

Dentro de mim sempre existiu uma chama acessa. Quando me mudei pra São Paulo eu trouxe junto comido a bíblia que ganhei da minha mãe para fazer Catequese. Sempre que uma situação difícil existia, eu dobrava meu joelho e dizia: -Deus, eu sei que o Senhor está ai me vendo, preciso de sua ajuda. Abri a bíblia aleatoriamente e lia onde meus olhos batiam.

Eu fazia isso escondido do meu marido, porque ele brigava. Ele dizia que eu estava falando sozinha e era tola.

Uma madrugada, eu me tranquei no banheiro, me ajoelhei no vaso e orei. Orei como nunca tinha feito antes. Eu chorei rios e rios. Eu transbordei na presença do meu Salvador. Eu senti a presença do Espirito Santo como eu nunca tinha experimentado antes. Então abri a minha bíblia e estava escrito:

Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor.

Salmos 113:9

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