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O Crime E O Criminoso

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Por:   •  4/10/2013  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  380 Visualizações

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O Criminoso e o Crime

criminoso que, de acordo com a Doutrina Espírita, representa um Espírito inferior, ainda no início da caminhada evolutiva, e que, por ignorância, ou mesmo por relaxamento voluntário (atraso espiritual), escolhe a prática do mal como modo de vida e meio de resolver os seus conflitos e problemas, conduta que pode durar um tempo mais ou menos longo, até que um dia se decida à mudança, no uso de seu livre-arbítrio, patrimônio que caracteriza todo o ser humano.

crime, ainda segundo a visão elevada do Espiritismo, é compreendido como sendo o próprio mal, ou estado desarmônico do Espírito, que se manifesta através de ações violentas e deseducadas, em oposição às leis divinas, ações que trazem prejuízos e produzem danos à sociedade e àqueles que as sofrem.

Pedro de Camargo (Vinícius)

No conceito que geralmente se faz do mal, sob seus vários aspectos, confunde-se o mal, propriamente dito, com aquele que o pratica. Dessa lamentável confusão advêm não pequenas erros de apreciação, quanto à maneira eficiente de combater-se o mal.

Como pode distinguir o bem do mal?

“O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.”

Para bem agirmos em prol do saneamento moral, precisamos partir deste princípio: o crime não é o criminoso, o vício não é o viciado, o pecado não é o pecador, do mesmo modo e pelo mesmo critério que o doente não é a doença.Assim como se combatem as enfermidades e não os enfermos, assim também se devem Combater o crime,o vicio e o pecado, e não o criminoso, o viciado e o pecador.

O malnão é intrínseco (Que existe por si mesmo e se estabelece fora de qualquer convenção) no indivíduo, não faz parte da natureza íntima do Espírito; é, antes, uma anomalia, como o são as enfermidades. O bem, tal como a saúde, é o estado natural, é a condição visceralmente (de teor extremamente particular e profundo)inerente ao espírito. Um corpo doente constitui um caso de desequilíbrio, precisamente como um espírito transviado, rebelde, viciado, ou criminoso.

Há tantas variedades de distúrbios psíquicos quantas de distúrbios físicos, aos quais a medicina rubrica com variadíssimas denominações. A origem do mal, quer no corpo, quer no espírito, é a mesma : infração das leis de higiene.

O homem fraudaessa lei por ignorância, por fraqueza e, finalmente, pelo impulso de certas paixões que o dominam.Não devemos vota-lo ao desprezo por isso, nem, muito menos, malsiná-lo como réprobo, pois, em tal caso, se justificaria tratar-se de igual modo os enfermos.

Aliás, em épocas felizmente remotas, se procedeu assim com relação aos enfermos de moléstias infecciosas. Esses infelizes eram tidos como vitimas da cólera divina e, por isso, perseguidos desapiedadamente pela sociedade.

A ignorância torna os homens capazes de todas as insânias. Pois é essa mesma ignorância, com referência aos transviados da senda nobre da vida, que gera a repulsa e mesmo o ódio contra os delinqüentes. Os vemos códigos humanos, assim civis que religiosos, foram vazados nos moldes dessa confusão entre o ato delituoso e o seu agente. .

Quando Jesus preconizou o - amai os vossos inimigos; fazei bem aos que vos fazem mal- não proclamou somente um preceito altamente humanitário, preferiu uma sentença profundamente pedagógica e sábia. A benevolência, contrastando com a agressão, é o único processo educativo capaz de corrigir e regenerar o pecador.

Cumpre notar, e o declaramos com toda a ênfase, que nada tem esta doutrina de comum com o sentimentalismo piegas, estéril, às vezes, prejudicial. Trata-se de repor as coisas nos seus lugares.

Para varrer-se o mal da face da Terra, é preciso que se apliquem métodos naturais, conducentes a esse objetivo. O método natural é a educação do espírito. Com o velho sistema de castigar, ou eliminar as vitimas do crime e do vicio, nada se logrará de positivo, conforme os fatos atestam

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