O Movimento Ecumênico no Brasil

Nas palavras do cardeal Koch “O objetivo do ecumenismo é a celebração comum da Eucaristia”, isto é, a celebração da comunhão, neste sentido, observa-se que a ideia do movimento ecumênico, está além da unidade entre todas as igrejas cristãs, e sim pelo processo de união de diversas religiões, incluindo aquelas não cristã.

O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), foi elaborado pelo Ministério da Justiça junto a outras organizações da sociedade civil buscando a promoção e proteção dos direitos humanos no território nacional, sendo assim, seu intuito é incentivar o diálogo entre os movimentos religiosos para constituir uma sociedade pluralista e com respeito às diferenças.

A relação que encontramos entre o movimento ecumênico e o PNDH, é que através do Programa, que está instituído em nossa Constituição Federal, verificamos garantias constitucionais zelando pelo respeito a liberdade religiosa, ao instituir a liberdade de crença e culto a todos os cidadãos brasileiros; prevenir e combater a intolerância religiosa (incluindo religiões minoritárias e cultos afro-brasileiros); proibir a veiculação de propaganda e mensagens racistas e/ou xenofóbicas que difamem as religiões e incitem ao ódio contra valores espirituais e/ou culturais; e, incentivar o diálogo entre movimentos religiosos sob o prisma da construção de uma sociedade pluralista, com base no reconhecimento e no respeito às diferenças de crença e culto.

Além disto, importa ressaltar, que os princípios que regem a República Brasileira em âmbito internacional, é o da prevalência dos direitos humanos e o não-intervenção, previstos no art. 4º, incisos II e IV da CF/88. Sendo isto, mais uma prova de que o Estado promove o diálogo para pacificar conflitos, e no aspecto religioso tal postura não seria diferente, tendo os indivíduos a sua liberdade de crença, mas respeitando-se a liberdade alheia, uma vez que a unificação para fins humanitários é algo a se almejar.

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