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OS CONFLITOS SOCIAIS NO COMPLEXO MADEIRA

Por:   •  25/8/2020  •  Resenha  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  192 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

GRADUAÇÃO EM DIREITO

RESUMO

CONFLITOS SOCIAIS NO COMPLEXO MADEIRA

Manaus – AM

2016

RESUMO

CONFLITOS SOCIAIS NO COMPLEXO MADEIRA

Manaus – AM

2016

RESUMO

CONFLITOS SOCIAIS NO COMPLEXO DO MADEIRA

  • ARTIGOS “A LUTA ANTI-BARRAGEM EM RONDONIA: O CASO DOS ARARA E DOS GAVIÃO” E “O POVO INDÍGENA E O COMPLEXO HIDRELÉTRICO MADEIRA

O livro intitulado Conflitos Sociais no Complexo Madeira foi organizado por Alfredo Wagner Berno de Almeida, antropólogo social formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contendo 22 artigos de diferentes pesquisadores brasileiros e de outros países, além de um mapa que demonstra cartograficamente os locais de conflito.

Os artigos presentes na obra são resultado de pesquisas feitas com povos indígenas, comunidades quilombolas, ribeirinhas, garimpeiros, pescadores e entre outros agentes sociais da região, e, sobretudo tratam dos impactos causados pelas hidrelétricas na região. Uma das autoras da coletânea, Rosa Acevado, fala que “o tema é um dos mais debatidos atualmente e envolve aspectos polêmicos, como o político, dado os interesses presentes e a tentativa de silenciar outras leituras; o das críticas e recomendações que partem de pesquisadores e de movimentos sociais”.

Dois artigos em especial serão tratados nessa apresentação. São eles: “A luta anti-barragem em Rondônia: o caso dos Arara e dos Gavião” e “O povo indígena e o Complexo do Madeira”.  O primeiro foi feito pela doutora em sociologia Renata da Silva Nóbrega e conta relatos de índios Arara e Gavião que sofreram com a ameaça de perda de parte das suas terras com o projeto de construção das usinas hidrelétricas de Ji-Paraná e Tabajara. O segundo artigo a ser explorado foi escrito por Kariny Teixeira de Souza, doutora em antropologia social pela Universidade Federal do Amazonas.

A partir da década de 70, no século XX, o governo passou a investir em grandes projetos de desenvolvimento com o propósito de expansão e progresso. Entre os projetos desenvolvimentistas destaca-se a construção de hidrelétricas, pois apesar do caráter evolutivo causam longos impactos ambientais e sócios-culturais.

Os mais afetados com esses avanços foram e estão sendo os indígenas, pois foram colocados em um plano secundarista de forma superficial. Os mesmos continuam perdendo seu espaço e direitos, direitos estes que são garantidos constitucionalmente, mas não são devidamente respeitados.  Em contrapartida, aqueles que defendem a submissão indígena dizem que as construções de hidrelétricas contribuem economicamente, já que geram renda e empregos.

Neste campo de disputas, envolvendo diferentes tipos de forças e poderes, coexistem saberes científicos, conhecimentos e horizontes políticos de povos tradicionais, geralmente antagônicos.

 

Referências

ALMEIDA, Alfredo Wagner de. Conflitos sociais no “Complexo do Madeira”. Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia. UEA Edições, 2009.

FREIRE, Raphael. Lançamento do livro Conflitos Sociais no “Complexo Madeira”. Assessoria de comunicação da UFPA. Disponível em: https://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=3576. Acesso em: 04. Nov. 2016.

Instituto Internacional de Educação do Brasil. Pesquisadores lançam livro sobre conflitos sociais no Madeira. Disponível em: http://www.iieb.org.br/index.php/notcias/pesquisadores-lancam-livro-sobre-conflitos-sociais-no-madeir/. Acesso em: 04. Nov. 2016.

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