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Por:   •  30/9/2014  •  1.683 Palavras (7 Páginas)  •  261 Visualizações

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Adultério e Suas Consequências

O adultério tem sido um tema que sempre vem à tona na vida social da Igreja. Longe de ser um pecado recente, ele possui raízes antigas e complexas, tanto sociais quanto religiosas. A presente pesquisa pretende esclarecer dúvidas e fatos sobre o adultério.

Desde o inicio da revolução sexual dos anos sessenta, o adultério tem crescido em larga escala no mundo religioso e secular. Deixando de ser um ato vergonhoso para se tornar uma atitude aceita e comum, as práticas adúlteras têm tomado proporções incríveis, tornando-se comum até na Igreja. Todavia, alguns defensores da liberdade sexual, têm dito que o adultério foi condenado na Bíblia devido à época em que ela foi escrita, sendo uma prática condicionada a cultura do lugar. Outros dizem que Deus, por ser um Deus de amor, não leva em conta o pecado do adultério, devido o fim da lei do Antigo Testamento, através da morte de Cristo na Cruz.

Pior ainda, é atitude tomada por algumas igrejas que não dão o devido valor ao adultério, negligenciando-o e não tratando corretamente os irmãos que caem no erro. Pensando nisto é que o presente artigo lida com este assunto tão delicado e controvertido no meio religioso e secular.

Definição de Adultério no Antigo Testamento

A palavra hebraica usada para adultério no Antigo Testamento é na’ap, que é derivada das palavras aramaicas na’ªpûp e ni’ûp, e aparece somente na Bíblia Hebraica. Na’ap significa exclusivamente relações sexuais ilícitas entre pessoas casadas ou comprometidas. A palavra adultério e derivadas ocorre 34 vezes no Antigo Testamento. Na’ap pode ter sentido literal, como em LV 20:10, ou figurado, ao ser comparado à idolatria, como em EZ 16:1-43. Além da conotação sexual, o adultério também é definido no Antigo Testamento como uma ofensa às leis acerca do matrimônio. Além de quebrar a união matrimonial, ele é encarado, quando o adúltero é casado, como uma ofensa ao marido da amante, e quando a adúltera é casada, como uma ofensa ao seu próprio marido. Também ele é definido como uma atitude contra Deus (JO 31:11), contra a sociedade, como uma desonra a Deus ao colocar a vontade humana sobre a vontade divina (GN 2:24), um ato de rebeldia, um meio de destruir a própria reputação (PV 6:32-33) e um jeito de prejudicar a própria mente (OS 4:11-14).

Definição de Adultério no Novo Testamento

No Novo Testamento, a primeira adição ao assunto está em MT 5:27-28.

O texto traduzido literalmente diz: “Mas eu digo a vós que, qualquer um que olhar para uma mulher para cobiçar após ela, já tem cometido adultério com ela em seu coração”. Na ocasião Jesus discursa sobre a fidelidade própria do reino. Em seu discurso faz a diferença entre moralismo externo e os desejos do coração. Aqui, epithumeo está em um tempo pontilinear. Significa cobiçar e no Novo Testamento aparece dezesseis vezes. Destas, com frequência faz referência ao décimo mandamento. No versículo fala de uma mulher casada e nesta situação ela era considerada propriedade do marido (EX 20:17). Portanto, Jesus estava realmente se referindo ao décimo mandamento uma negação de fidelidade que engloba desejar uma mulher casada ou comprometida sem consumar o adultério.

A palavra moicheuo pode ser traduzida como “cometer adultério com”. Aparece, ao todo, quinze vezes no Novo Testamento referindo-se ao sétimo mandamento, adultério espiritual da Igreja Cristã e relacionado com o divórcio. Nesses casos descritos, pelo menos uma das partes está comprometida com outra pessoa.

Consequências

As consequências são de origens emocionais, físicas e espirituais que afetam tanto à parte traída como a parte infiel. A parte enganada do casamento é a que mais sofre. Devido à confiança perdida nos anos de investidos no casamento, à parte traída sofre de quatro tipos de sentimentos: A) A parte traída fica paralisada diante da situação. O cônjuge enganado fica imóvel diante da recusa de que seu cônjuge tenha sido infiel. B) A segunda consequência é a auto justificação. O cônjuge traído começa a perguntar o que ele tem de errado, já que é um bom cônjuge, pai ou mãe. O amor próprio é ferido, sobrevindo sentimentos de incapacidade e desamor de si mesmo, ou então passam como mártir. C) Os que se dão por vencidos são aqueles que se escoravam na parte infiel, e ao se deparar com o adultério perdem toda à vontade de viver. D) A vontade de vingança leva a pessoa traída a trair também.

Porém, o cônjuge infiel também passa por crises emocionais, vindo todas em sequência. O primeiro sentimento é o da culpa. Embora a parte infiel esteja vivendo no erro, ela se sente culpada pela situação em que chegou. A pessoa fica desesperada ao pensar nas consequências de suas atitudes e no quanto poderá magoar seus filhos e seu cônjuge, o que faz com que a consciência a acuse mais e mais, até que diga a verdade ou estreite ainda mais seus vínculos com a (o) amante. O segundo sentimento é o da vergonha. O cônjuge infiel sente cada vez mais vergonha de si mesmo, da sua situação, e do que a igreja e a sociedade irão pensar dele caso seja descoberto. A partir daí ele passa para o terceiro sentimento, que é a perda da autoestima, onde ele se acha a margem da sociedade, e caso não tenha ajuda, ele irá afundar-se ainda mais no pecado. Outra consequência é a perda da confiança e respeito de seus filhos por ele, que o passam a ver como uma pessoa imoral e sem crédito. O terceiro aspecto de um adultério é a consequência física, que vem através das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Após a revolução sexual dos anos sessenta, a propagação do sexo livre levou às práticas sexuais irresponsáveis e à dimensões nunca vistas, aumentando também o número de DSTs. E, através do aumento da prática do bissexualismo, doenças que eram restritas a comunidade homossexual,

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