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REFORMA DO PROTESTO

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Por:   •  26/1/2015  •  Tese  •  10.512 Palavras (43 Páginas)  •  201 Visualizações

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REFORMA PROTESTANTE

Houve uma reforma ou revolta Protestante? Reformaram realmente os desvios do Catolicismo Romano? A degradação da Igreja de Roma é conhecida há tempos! A renúncia do seu Pontífice o Papa Bento 16 é mais uma prova disso. Mas, e os Protestantes Evangélicos, se deram bem trazendo consigo doutrinas desviadas do Papado Romano? Vamos analisar este assunto a luz da Bíblia Sagrada.

João Wycliffi, João Huss, Calvino e Martinho Lutero foram os principais manifestantes da reforma eclesiástica histórica. Destaque para Lutero e suas 95 teses contra a Igreja Católica Romana. Lutero sustentava que assuntos doutrinais deveriam vir somente das Escrituras Sagradas, e não do Papa. No entanto, os chamados reformadores levaram consigo ensinos pagãos como a Trindade, Imortalidade da Alma e Inferno de Fogo. Por esse motivo, pode se dizer que, através de Lutero a luta pela verdade de Deus tomou somente uma nova direção. O caminho “estreito” da verdade ainda estava por vir! – Mat. 7:13,14; Jo. 8:31,32.

Alguns sérios problemas persistiram. O primeiro a ser perseguido e morto pelos Protestantes Evangélicos foi Miguel Servet. Visto como herege por ir contra a Trindade, acabou queimado na fogueira. Houve outras vitimas deste novo liturgismo. Os Anabatistas também foram massacrados pelo Protestantismo Evangélico, quando foram forçados a pular de penhascos e outros foram afogados, queimados, torturados e enforcados. A violência da inquisição renderia frutos nas novas Igrejas. O lado bom da “reforma” é que colocaram a Bíblia ao alcance do povo, sendo que o Papa era contra! Mas, ter a Bíblia no seu próprio idioma certamente não foi o bastante. No século 19 surgiu uma onda de ateísmo e permanente desvio das normas de Deus. – 2 Tim. 3:1-5.

No decorrer do tempo, outras pessoas notando o envolvimento dessas religiões em guerras, matanças, estrupos, fome e doença, ficaram receosas com relação a religião. Ela tinha se tornado nada mais que um sistema de vida, marcando estágios da vida – o nascimento, o casamento, a morte e muitos continuaram céticos! Mais de 700 anos antes de Cristo, Isaías profetizara sobre uma fé que não se apoiaria em guerras e mortes por perseguição. (Is. 2:2-4) As Testemunhas de Jeová tem suportado mundialmente prisões, campos de concentração, tortura, deportação e ataques de turbas da cristandade, por causa da sua notável neutralidade e respeito pela Bíblia! – Jo. 17:16; 2 Cor. 10:3-5.

As novas igrejas rejeitaram o aviso que foi dado a mais de 2.700 anos atrás negando a Jeová até mesmo tirando Seu Nome da Bíblia! Quando Ele disse: ‘Buscai-me enquanto posso ser achado’. (Is. 55:6,7) Negando também Jesus e seus ensinos de paz; aquele a quem a Bíblia chamou de “A Testemunha Fiel”. (Rev. [Apo.] 1:5, Is. 43:10-12) A respeito da rejeição a Jeová, o historiador Earle E. Cairns disse sobre esses religiosos: “Abençoaram a espada como um instrumento próprio para estabelecer o Reino de Deus... Os crentes também fizeram uma propaganda descabida... Como se vê, a Igreja abençoou e sancionou a guerra”. Mesmo que alguns digam não estar envolvidos, o historiador diz: “Em adição a esses problemas internos da fonte de natureza da teologia, a Igreja enfrenta o problema do Ecumenismo, que deseja reunir a cristandade”. Neste exato momento começa acontecer os vários “Avivamentos”, em busca do que chamam de “conserto” e todos eles estão evidentemente envolvidos!

A Revista das Religiões (Agosto de 2012) diz que o Exército da Salvação tem uma missão cristã. Fundada pelo religioso Willian Booth, criou esta organização onde recruta outros pregadores para seguir ao exercício de guerra. Para eles, o crente não deve se preocupar em pegar em armas, porque o “Exército da Salvação” estará lá em meio ao conflito para consolá-los! Porém, a verdadeira Testemunha Cristã acredita somente no Exército de Salvação dos anjos de Deus, os anjos de “Jeová dos Exércitos”! (Is. 8:13) Pedidos de desculpas por Protestantes Evangélicos, por assassinatos de guerra, desculpas feitas durante a última década – semelhante ao que fez a Igreja Católica recentemente –, certamente não irá seduzir o Deus da Bíblia, o Pai de Jesus. (Veja Rev. [Apo.] 18:24) Mesmo se envolvendo em matanças, não retiram seu apoio as guerras! – Leia Jo. 8:44.

Quando há guerras, Católicos matam Católicos, Evangélicos matam Evangélicos – aos milhões. Entre 1980 e 1996, a Igreja Católica “pediu perdão” pelo menos 94 vezes. Cruzadas, guerras, o apoio dado a ditaduras, o anti-semitismo, inquisições, máfia, tortura, racismo, estupros e pedofilia, etc. Evangélicos, a exemplo do Romanismo, também “pediu perdão”. O Jornal O Estado de São Paulo de 16 de Novembro de 2000 publicou: “Cerimônia de Arrependimento reúne cristãos – Ato organizado por Evangélicos repete iniciativa do papa João Paulo II”. Devemos lembrar que todo sangue derramado, ‘clama por justiça’. (Mat. 23:35) Maximiliano, do Século III Ec. (d.C.) ao ser ameaçado de morte pelo tribunal romano por recusar alistar-se nas forças militares, disse: “Os bem primitivos cristãos não serviam nas forças armadas, (…) não há evidência alguma de cristãos no exército.” – Veja Êx. 20:13.

Vamos continuar observando estes credos do Protestantismo Evangélico analisando a Bíblia João Ferreira de Almeida Estudo Plenitude. Usada na formação de Pastores e cursos de teologia, é a Bíblia preferida dos professores e missionários Evangélicos. Vemos que, semelhante ao credo Católico Romano, de que a tradição é igualmente aceitável como a Bíblia, o Protestantismo Evangélico também se estabelece na tradição e não somente nas Escrituras Sagradas. Eles dizem assim: “Enquanto a palavra de Deus foi completada no final do séc. I, sua conclusão não sinalizou um fim na operação em continuidade dos próprios poderes que ela descreve”. Deste modo, passaram a declarar: “Através da Palavra pregada e da Palavra confirmada”. Então, quando dizem “Palavra confirmada”, se referem a tradição continuada através do mundo como faz o Catolicismo Romano através da aculturação do Evangelho. Isso pode ser provado? Sim, pode!

Essa “tradição” é muitas vezes uma distorção dos valores bíblicos. A tradição de “curar doentes” é muito comum entre Igrejas Evangélicas, que tentam a todo o custo se estabelecer na sociedade – buscando “sinais” para exibi-los. O Teólogo Afonso Soares, disse que “nesses templos, o Demônio tem papel de destaque. Se uma pessoa esta doente é porque

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